03 de dezembro de 2020

CULTURA

Começa hoje a primeira edição virtual da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP). A programação, que é gratuita, começa às 18h com a mesa Diásporas, reunindo a londrina Bernardine Evaristo, primeira escritora negra a receber o Booker Prize, e a carioca Stephanie Borges, vencedora do IV Prêmio Cepe Nacional de Literatura na categoria poesia com seu livro de estreia, Talvez precisemos de um nome para isso, de 2019. Confira a programação completa e veja como assistir. A FLIP vai até domingo.

A apresentadora Fátima Bernardes anunciou nesta quarta-feira que passará por uma cirurgia para retirada de um câncer em estágio inicial no útero. Patrícia Poeta vai substitui-la temporariamente no Encontro.

COTIDIANO DIGITAL

A restrição da Huawei no 5G daqui pode gerar uma briga na Justiça entre as teles e o governo. As empresas ameaçaram pedir indenização caso seja implantado alguma barreira contra a chinesa. O motivo é claro: com a restrição terão que desembolsar mais recursos e interromper contratos. Atualmente, em média, metade de suas infraestrutura que operam o 4G e o 3G por aqui é composta por equipamentos da chinesa. A Huawei também já ameaçou acionar a Justiça pra impedir o bloqueio. (Globo)

Pois é… O governo busca uma brecha na lei pra barrar a empresa. A ideia é estabelecer uma barreira com base em requisitos técnicos ou de segurança, sem citar o nome da empresa, mas que, na prática, a impeçam de participar. (Estadão)

A Apple vai ter que fornecer o carregador de bateria do iPhone 12, que vem sem o utensílio. A exigência foi feita pelo Procon-SP e só vale pra consumidores do estado que solicitarem. (Folha)

Por falar na Apple… Os apps voltados pra quarentena estão entre os eleitos melhores do iOs. O Zoom foi o escolhido como o aplicativo do ano para iPad e o app de exercícios Wakeout! foi o do iPhone.

E como é final de ano, começam as listas de retrospectiva. Os vídeos mais virais do TikTok e os mais assistidos do YouTube.

ECONOMIA

O TCU liberou o governo pra gastar até dezembro de 2021 o que está previsto no Orçamento deste ano. Com a medida, R$ 6,1 bilhões serão liberados pra obras e emendas parlamentares neste ano. A decisão também vai permitir que os créditos extraordinários pra pandemia continuem sendo executados em 2021. O Ministério da Economia era contra essa mudança — até R$ 40 bilhões do Orçamento regular podem virar herança para o ano que vem e constituir uma espécie de “orçamento paralelo”, competindo com as ações já previstas para 2021 dentro do teto de gastos. (Estadão)

O governo ainda deve manter a meta flexível para as contas públicas em 2021. A proposta, colocada no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, foi contestada pelo TCU. Na prática, liberaria o governo de perseguir um limite fiscal. (Folha)

Para o FMI, o Brasil deve manter o teto em 2021, mas implantar reformas e realocar recursos públicos para fortalecer a rede de proteção social de modo permanente. (Valor)

Então… A economia brasileira só retornará ao patamar pré-pandemia em 2022, segundo o Ibre/FGV. Mesmo com a retomada, o terceiro trimestre terminou ainda 3,1% abaixo do nível do 1º trimestre. A recuperação tem sido heterogênea e desigual: enquanto os setores como indústria, construção civil e comércio conseguiram eliminar as perdas, os serviços, que mais pesam no PIB, ainda sofrem dificuldade. E mesmo a indústria, que teve a sua 6ª alta seguida, ainda acumula perda de 6,3% em 2020 e mostra desaceleração na sua recuperação.

VIVER

A Anvisa divulgou um guia com os requisitos para pedidos de liberação emergencial de vacinas contra a Covid-19. Em primeiro lugar, é obrigatório que o imunizante tenha passado por testes no país – quatro se qualificam por esse critério: a CoronaVac chinesa, a da Universidade de Oxford/AstraZeneca, a da Pfizer/BioNTech e a da Janssen. Além disso, a vacina não poderá ser vendida. Sua distribuição se dará exclusivamente pelo sistema público de saúde e apenas para os grupos nos quais a vacina foi testada, deixando de fora crianças e adolescentes, por exemplo. Essa autorização é diferente do registro definitivo, vale somente para o período de crise sanitária e pode ser revogada.

A Câmara dos Deputados aprovou ontem a Medida Provisória que libera R$ 1,994 bilhão para a Fiocruz comprar e processar a vacina produzida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. A previsão é que o Brasil receba cem milhões de doses da vacina e que a Fiocruz, após transferência de tecnologia, possa produzir outros 160 milhões. O Brasil ultrapassou na quarta-feira as 174 mil mortes, com 699 óbitos em 24 horas.

A Fiocruz, aliás, alerta que o sistema de saúde da cidade do Rio de Janeiro já está em colapso devido ao aumento de casos da doença. Até o comitê científico da prefeitura, que normalmente referendava as decisões do prefeito, pediu o retrocesso em algumas medidas de flexibilização. (Globo)

A Pfizer, cuja vacina foi virtualmente descartada para uso no Brasil, apresentou ao governo federal um plano de armazenamento que resolveria, segundo a empresa, o problema de logística do imunizante, que precisa ser mantido a -70º C. O plano inclui uma caixa termicamente isolada que manteria a vacina na temperatura recomendada até 15 dias. A vacina da Pfizer foi aprovada para uso no Reino Unido, que deve iniciar a imunização da população na semana que vem.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou na quarta-feira uma solução para o caso dos testes de Covid-19 cujos prazos de validade estão em vias de vencer. O prazo será estendido. Segundo ele, essa possibilidade já estava prevista na compra do equipamento. Pazuello foi ainda alvo de críticas por dizer que após “aglomerações” nas eleições, “não faz sentido falar em lockdown.

Durou menos de um dia a portaria do Ministério da Educação determinando que as universidades federais retomassem as aulas presenciais a partir de janeiro. Após uma forte reação de entidades de classe, das próprias instituições e de especialistas de saúde, o ministro Milton Ribeiro revogou a portaria. O epidemiologista Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), lembrou que a Constituição garante a autonomia universitária, não cabendo ao ministério esse tipo de decisão.

Marcelo de Moraes: “Debaixo de uma saraivada de críticas, o MEC desistiu da volta de aulas presenciais nas universidades federais em janeiro. Mas a ação mostra que a ala ideológica bolsonarista segue tentando emplacar sua agenda. O retorno às aulas presenciais faz parte de uma espécie de pauta que tenta minimizar o impacto da pandemia. Se dependesse de Bolsonaro e seus aliados mais radicais, não haveria restrições para as aulas.” (BRPolítico)

A polícia de São Paulo prendeu a auxiliar de limpeza Vanessa de Faria Santos por suspeita de participação no assalto a banco que parou a cidade de Criciúma (SC) na madrugada de terça-feira. Foram encontrados com ela malotes do banco roubado, munição para fuzis, armas e drogas. A polícia chegou a Vanessa a partir de uma denúncia anônima. O marido dela é suspeito de ter participado de vários assaltos a banco no país. Outros cinco suspeitos foram presos pela PRF na divisa entre SC e RS. E a polícia de Santa Catarina diz que o crime de Criciúma é “igual em tudo” a ataques a agências bancárias nas cidades paulistas de Sorocaba e Botucatu.

Panelinha no Meio. Diversas culturas celebram datas ligadas ao Solstício, no fim do ano. Entre os judeus, a celebração se chama Hanukkah (ou Chanucá), a Festa das Luzes. E um prato que não pode faltar nessa ocasião é o latke, um delicioso bolinho de batata, cebola e ovo. Mas atenção, o latke só é autêntico com a farinha matzá, feita a partir de um pão não fermentado. Não é difícil de encontrar e demonstra respeito pela receita e pela cultura que ela representa.

Fonte: Meio

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *