04 de Agosto de 2020

COTIDIANO DIGITAL

O curso mais popular da Universidade Harvard está disponível de graça e em português. O curso, comandado pelo professor David Malan, é de introdução à ciência da computação e pode ser acessado pelo site do Estudar Fora.

O Prêmio iBest, que nasceu junto com a internet comercial em 1995, está de volta. Até 2008, indicou o que era melhor na rede brasileira e servia mesmo como guia orientador num tempo em que todos começavam a explorar o digital. O novo prêmio terá 53 categorias e, para escolha dos dez finalistas, foi desenvolvido um algoritmo que leva em consideração a presença em sites, apps, YouTube, Instagram, Facebook e Twitter e inclui alcance, relevância e engajamento, com pesos distribuídos. Haverá dois prêmios de primeiro lugar — um, do júri e, outro, baseado no voto popular. Assista ao fundador, Marcos Wettreich, apresentando o novo iBest.

Depois de ter adiado o lançamento por causa da pandemia, o Google finalmente apresentou o Pixel 4a. O seu novo smartphone de baixo custo promete ser o maior competidor do iPhone SE. A câmera, continua sendo a maior qualidade dos seus smartphones. Tem modo retrato e nigh sight que permite tirar fotos à noite sem flash. Para o Verge, a qualidade das fotos se compara ao iPhone 11 Pro e o Samsung Galaxy S20. O custo benefício foi possível graças ao visual mais simples em comparação com o seus antecessores Pixel 3a e 3a XL. A nova versão vem em apenas em um tamanho, 5,8 polegadas, com capacidade de 128GB, e em uma cor, preto. Esse é o primeiro smartphone do Google com tela infinita. Também vem com novas funcionalidades, como transcrever simultaneamente chamadas de voz. O Google ainda promete atualizações por três anos — uma das maiores vantagens do iPhone SE. O Pixel 4a vai ser lançado no dia 20 de agosto por US$ 349 nos EUA — ainda sem previsão de lançamento no Brasil. O Google também anunciou que vai lançar até o final do ano uma versão em 5G, por US$ 499, junto com o lançamento do Pixel 5a.

CULTURA

A demanda por livros não esmoreceu. É o que indica a última pesquisa de mercado da Nielsen com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, que mostra um aumento real no volume e no faturamento de livros vendidos de 15 de junho a 12 de julho, em comparação com o mesmo período do ano passado.

A Itália também começa a falar em recuperação do seu setor editorial. De acordo com informações da Associação Italiana de Editores, que reportou queda de 70% do comércio de livros em março, a situação vem melhorando. Agora, em julho, a queda foi de 11% em relação ao mesmo período de 2019. O estudo aponta ainda que a retomada passa pelas livrarias físicas. Na França, o clima também é de otimismo. Entre 12 de maio – um dia depois da reabertura gradual das lojas físicas – e 12 de junho, as vendas de livreiros independentes cresceram 29% em relação a 2019. As informações são do Syndicat de la Librairie Française (SLF), entidade que agrega os livreiros independentes no país.

Nos EUA, o setor editorial dos EUA está vivendo uma onda de diversidade racial e de gênero em cargos de poder. Recentemente, a Simon & Schuster convidou Dana Canedy, ex-editora do jornal The New York Times e administradora dos prêmios Pulitzer, para ser a nova editora de seu selo homônimo. Canedy se tornará a primeira pessoa negra a comandar uma grande editora. Ela disse que seu objetivo é adquirir livros que sejam “completamente fora do padrão esperado”.

VIVER

O Brasil registrou 572 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 94.702 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 995 óbitos, uma variação de -5% em relação aos dados registrados em 14 dias. A última vez que o país tinha registrado média de menos de mil mortes foi em 2 de julho. Em casos confirmados, já são 2.751.665 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 18.043 desses confirmados no último dia. Cabe ressaltar que os números de novos casos e óbitos das segundas costumam ser menores que os de outros dias porque foram registrados no fim de semana, quando laboratórios operam em menor velocidade.

Pois é…  a epidemia está longe do fim. E nada indica que o ritmo de mortes está desacelerando. Na Avenida Atlântica, cartão-postal de Copacabana, pelo menos 10 pessoas morreram por Covid-19 até dia 30 de julho, segundo os dados georreferenciados da Prefeitura. Isso é equivalente a todas as mortes pela doença em Beijing, capital da China, que tem mais de 21 milhões de habitantes. Nos estados, a mortandade tem proporções continentais. Só Pernambuco tem uma quantidade de mortos equivalente à soma de todos os países da América Central. No Rio de Janeiro, as mortes correspondem às de todo o continente africano. A hecatombe brasileira comparada com o resto do mundo segundo análise da Revista Piauí.

Apesar do alerta da comunidade científica, o Ministério da Saúde continua indicando o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina na etapa inicial do tratamento da Covid-19. Em coletiva de imprensa, o secretário executivo da pasta, Elcio Franco, divulgou que o Ministério da Saúde já distribuiu 5 milhões de comprimidos. A principal investigação conduzida no Brasil por hospitais privados, e publicada na semana retrasada no The New England Journal of Medicine, concluiu mais uma vez que o medicamento não deve ser prescrito nem mesmo em casos leves.

O novo coronavírus registra a marca de 18 milhões de infectados em todo o mundo, com os Estados Unidos liderando em número de casos da doença e de mortes. No Irã, o número de mortes por Covid-19 é quase o triplo do que o governo iraniano divulga, segundo uma investigação da BBC News Persa. Registros oficiais do próprio governo, obtidos pela reportagem, apontam que cerca de 42 mil pessoas morreram com sintomas do novo coronavírus até 20 de julho. No entanto, as estatísticas divulgadas oficialmente pelo Ministério da Saúde apontam 14.405 mortes no mesmo período.

Tedros Adhanom Ghebreyesusdiretor-geral da OMS: “Não existe bala de prata no momento e talvez nunca exista. Há preocupação de que talvez não tenhamos uma vacina que funcione. Ou que a proteção oferecida possa durar apenas alguns meses, nada mais”.

De acordo com a entidade, há 164 vacinas em desenvolvimento: 25 estão em fase clínica e 139 em pré-clínica. Tedros declarou que não é possível saber até que se concluam os testes e que os estudos estão sendo desenvolvidos a uma velocidade sem precedentes. No geral, segundo a organização, estudos sorológicos mostram que menos de 10% desenvolveram anticorpos contra o vírus, indicando que tiveram a doença. A prevalência pode ser maior em meio a alguns grupos, como profissionais de saúde.

Hora de Panelinha no Meio. E acredite: o jantar pode ser um esforço de 30 minutos. Basta usar receitas rápidas, pensadas para os dias de semana. No especial Cardápios Rápidos, 28 opções de pratos principais, de risoto com medalhão a sanduíche caprichado. Tem até ideias de sobremesa de preparo expresso para caprichar e deixar a refeição completa.

QUEIROZ AFIRMA  QUE DEU SATISFAÇÃO A ZERO UM SOBRE RACHADINHAS

Investigado pelo Ministério Público do Rio por comandar um esquema de rachadinha dos salários de assessores no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa, o ex-chefe de gabinete Fabrício Queiroz afirmou em depoimento que se explicou para o filho Zero Um. “Tive contato com o senador — ele não era senador, era deputado, mas já estava eleito. Dei satisfação a ele do que aconteceu. Ele estava muito chateado, revoltado. Falou: ‘Não acredito que tu tenha feito isso. Não acredito’”, contou Queiroz ao procurador Eduardo Benones. “Eu tava com muita vergonha“, continuou. “Resumi para ele e nunca mais tive contato.” Queiroz também afirmou que seria assessor de Flávio ou do próprio presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, não fosse o escândalo. “Era o certo, não é? Acho que sim. Só se eles não quisessem.” Assista ao vídeo do depoimento. (G1)

Mal terminou o recesso do Judiciário e o ministro Edson Fachin, do Supremo, revogou o compartilhamento de dados das forças-tarefas da operação Lava Jato em Curitiba e no Rio com a Procuradoria-Geral da República. A ordem havia sido dada pelo presidente da Corte, Dias Toffoli, durante o plantão. (Poder 360

Bernardo Mello Franco: “O ministro Edson Fachin cassou a liminar de Dias Toffoli que obrigava a Lava-Jato a enviar informações sigilosas para a Procuradoria-Geral da República. A decisão não influi apenas na guerra interna do Ministério Público Federal. Na prática, também antecipa o fim da Era Toffoli no Supremo. O presidente da Corte buscou se aproximar de Jair Bolsonaro. Não convenceu o Planalto a baixar as armas e ainda se desgastou com parte dos colegas. Os ministros que enfrentaram a ofensiva autoritária tiveram que se defender sozinhos. Enquanto Toffoli frequentava o palácio, eles eram alvejados pelas milícias virtuais. No mês passado, o presidente do Supremo abriu novas frentes de atrito. Em seu último plantão no cargo, concedeu uma série de decisões favoráveis a figurões sob investigação. Para completar, Toffoli tomou partido do procurador-geral Augusto Aras em sua cruzada contra a Lava-Jato. Com o fim das férias de inverno, o presidente do Supremo volta a dividir poder com os outros dez ministros. Os holofotes se viram para Luiz Fux, que assumirá a chefia da Corte em 10 de setembro. Em princípio, a nova gestão tende a ser mais alinhada com a Lava-Jato.” (Globo)

O rei emérito espanhol, Juan Carlos I, anunciou em carta ao seu filho, o rei Felipe VI, que deixará seu país. Juan Carlos é acusado de ter recebido US$ 100 milhões do rei Abdallah, da Arábia Saudita, como suborno por tráfico de influência. Seu filho, que ocupa o trono espanhol, renunciou à herança do pai e suspendeu seus ganhos como monarca aposentado. Juan Carlos está sendo investigado pelo Superior Tribunal espanhol. Na carta, ele afirma que sua partida facilitará o reinado do filho, por afastá-lo de controvérsias. (G1)

Fonte: Meio

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