10 de Setembro de 2020

GOVERNO FEDERAL PRESSIONA SUPERMERCADOS POR AUMENTO

O governo federal notificou as principais empresas e associações ligadas à produção e distribuição de alimentos da cesta básica para que se expliquem a respeito do aumento de preços. Supermercados e produtores terão que listar quais os produtos da cesta básica que tiveram maior variação no último mês e os três itens com maior reajuste. A notificação foi feita pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, para investigar qualquer abuso nos aumentos. A associação de supermercados, no entanto, nega ser a vilã e diz que o problema está ligado ao excesso de demanda e à falta de oferta. (G1)

Pois é… Supermercados já começaram a limitar a compra de arroz. (Agora)

O arroz, leite longa vida e óleo de soja já acumulam aumento de preço de cerca de 20%, embora a inflação só tenha crescido 0,70% de janeiro a agosto. Puxado pela alta nos preços de alimentos e da gasolina, o IPCA subiu 0,24% em agosto, o maior avanço para o mês desde 2016. (Globo)

O governo decidiu que vai aplicar tarifa zero de importação nesses produtos até o final do ano. Mas, segundo Gabriel Viana, analista da consultoria Safras & Mercado, a isenção não vai gerar queda relevante no curto prazo. A cotação do dólar e os preços internacionais fariam a saca importada chegar ao Brasil com o mesmo valor pago pela produção nacional. (Valor)

COTIDIANO DIGITAL

O Fortnite prepara uma nova série de shows até o final do mês. A primeira performance será do rapper Dominic Fike no dia 12 de setembro e as seguintes serão anunciadas em breve. Os shows serão gravados pelos artistas dentro de um estúdio novo em Los Angeles construído especificamente para apresentações dentro do jogo. A ideia do game é futuramente se tornar uma parada “obrigatória” dentro da agenda de apresentações dos artistas.

Aliás… A briga entre o app e a Apple continua. A big tech respondeu à ação feita pela Epic Games e acusou na Justiça a desenvolvedora do Fortnite de fraude e quebra de contrato. A Apple ainda pede uma indenização pelos valores perdidos nas transações no jogo por fora da App Store.

O Fortnite já tem sofrido com a disputa: um terço dos seus jogadores no mundo vem do sistema iOS e desses já perdeu 60% com a exclusão na App Store.

CULTURA

A monarquia britânica está temporariamente transformando Sandringham Estate em um cinema drive-in. Localizada em Norfolk, a rainha Elizabeth II herdou o local do pai, o rei George VI, após sua morte em 1952. É onde ela passa suas férias com o príncipe Philip. Os participantes, provavelmente, não verão a família real, que se hospedou no Castelo de Windsor durante a pandemia.

Em Sandringham, os espectadores assistirão a uma lista de filmes com muita música, com exceção de 1917. Os outros incluem Rocketman (2019), Toy Story (1995), The Greatest Showman (2017), Bohemian Rhapsody (2018), Moana (2016), Grease (1978) e A Star Is Born (2018). De acordo com o The Hollywood Reporter, a série drive-in começa às 17h na sexta-feira, 25 de setembro, e continua até domingo, 27 de setembro.

ECONOMIA

Dentre 122 países, o Brasil está na 51ª posição num índice que avalia a capacidade de superar o impacto econômico da pandemia. A pontuação do país é de 55,78 do total de 100, segundo o Horizon Group. A capacidade de absorção é baixa (99), por causa de alta dependência em indústrias vulneráveis (97), forte desigualdade de renda (118) e desempenho ruim do mercado de trabalho (91) que deixa boa parte da população sem emprego. (Valor)

Então… Nenhum país retomou ao patamar pré-pandemia, segundo o Pandemic Economy Tracker (PET), um índice criado por Michael Spence, vencedor do Nobel de Economia. (Folha)

Alexandre Schwartsman: “Depois da forte queda no bimestre março-abril, a produção da indústria de transformação cresceu de forma ininterrupta no trimestre maio-julho. Mesmo dando o desconto devido às dificuldades de mensuração de serviços, a verdade é que quase sempre a indústria cai, durante a recessão, mais rapidamente que aquele setor (que, por vezes, sequer se retrai no período) e também se recupera de maneira mais vigorosa. Com base, portanto, nessa experiência, naturalmente saudaríamos o crescimento industrial dos últimos meses como evidência de uma recuperação em ‘V’. Não vivemos, porém, em tempos normais. Embora a queda do produto industrial tenha sido mais abrupta que a dos serviços (19% contra pouco menos de 12%), há motivos para crer que – ao contrário do registrado em ciclos anteriores – a recuperação industrial dificilmente trará os serviços a reboque, pelo menos até debelarmos a crise sanitária. De fato, as maiores quedas registradas nesse setor (comércio, transportes e outros serviços) ocorreram em segmentos em que há necessidade de interação próxima, portanto em conflito com o distanciamento social requerido para moderar a transmissão do coronavírus, ainda que muitos pareçam ter se esquecido do assunto. Já do ponto de vista do emprego, somavam em fevereiro (em termos dessazonalizados) algo como 40 milhões de postos de trabalho, ou seja, 42% da ocupação observada naquele mês (94 milhões). Posto de outra forma, na ausência de vacinas ou outras formas de tratamento, o distanciamento social, ainda que enfraquecido, deve impedir o retorno rápido aos níveis de atividade prevalecentes pré-pandemia, seja pela perspectiva da produção (ou seja, o PIB), seja pela do emprego. A recuperação em ‘V’ é mais um desejo do que uma possibilidade concreta.” (Info Money)

O real e a B3 recuperaram as perdas do dia anterior: o Ibovespa fechou em +1,24% e o dólar caiu para R$ 5,30. O motivo foi a alta nas ações de tecnologia em Nova York, quebrando três dias de queda. O S&P 500 fechou em +2,01% e o Dow Jones em +1,60%.

Na Ásia, no entanto, as Bolsas fecharam sem uma direção clara. Tóquio ficou em +0,88% e Coreia do Sul em +0,87%. Enquanto Shangai fechou em -0,61% e o Hong Kong em -0,64%. Na Europa, abriram pressionadas pela reunião de hoje do Banco Central Europeu. Pela manhã, Frankfurt estava em +0,07%, Londres em -0,77% e Paris em -0,34%.

Fonte: Meio

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