11 de Setembro de 2020

CULTURA

Programação de lives para o fim de semana. Nesse sábado, o Teatro Porto Seguro inicia a temporada digital do inédito Pós-F, espetáculo baseado no livro de Fernanda Young e dirigido por Mika Lins. A Cia. dos Atores começa a subir hoje no YouTube a gravação de algumas de suas principais peças. Amanhã, Sidney Santiago Kuanza realiza a estreia de Numa Terra Estranha – 12 Respirações, que parte da obra de poetas negros, pelo Teatro Vivo, que disponibilizará os ingressos pelo Instagram. Hoje Joana de Gota D’Água a Seco e, no domingo, Paulo Betti apresenta Autobiografia Autorizada.

Na programação do Sesc, transmitida pelo YouTube e pelo Instagram, hoje tem show de Felipe Cordeiro; amanhã, de Lívia e Arthur Nestrovski e, no domingo, de Odair José. No domingo, a Filarmônica de Minas Gerais estreia a transmissão semanal de apresentações de câmara gravadas com peças de Villa Lobos e Friedrich Kuhlau. A Casa Natura Musical convidou 15 festivais brasileiros, como Rec-Beat e Mimo.

Já a Cia. Fragmento de Dança estreia online, no sábado e no domingo, o primeiro dos três episódios de Amor Mundi, coreografia elaborada por Vanessa Machado a partir do pensamento político de Hannah Arendt. Já a Casa Fiat de Cultura e o MIS-SP começam na terça uma exposição virtual nas redes sociais sobre a fotografia lambe-lambe.

COTIDIANO DIGITAL

No próximo ano, os smartphones da Huawei já terão sistema operacional próprio. Pressionada pelos EUA, os celulares contarão, em vez do Android do Google, com o HarmonyOS, um sistema que a chinesa já usa em outros dos seus dispositivos, como smartwatches e TVs. Com as sanções, a Huawei é forçada, atualmente, a entregar seus celulares com Android sem os serviços do Google, prejudicando seu ecossistema de aplicativos e funcionalidade para usuários fora da China.

Pois é… O cerco contra a Huawei continua fechando. A Samsung é mais uma empresa que não fornecerá mais chips para a chinesa. A mudança faz parte da recente regra do governo americano que também proíbe empresas não americanas de vender à Huawei componentes que desenvolveram usando equipamento ou software feito nos EUA.

VIVER

Mais de oito milhões de casos de coronavírus na América Latina. O número foi alcançado no momento em que persistem as iniciativas globais para encontrar uma vacina efetiva e enquanto alguns dos países mais afetados pela pandemia começam a mostrar uma tendência de queda nos números de casos. A média diária na região caiu para 67.173 na última semana até a quarta-feira, frente a uma média diária de 80.512 nos sete dias anteriores, segundo uma contagem da Reuters. O Brasil segue liderando a tabela de contágios na região, com mais de 4,2 milhões de casos.

Com 922 mortes registradas em 24 horas, o Brasil segue em tendência de queda nos óbitos considerando a média móvel, com -21%, em relação aos 14 dias. No total, são 129.575 mortes e 4.239.763 casos confirmados de coronavírus. A média móvel de casos foi de 27.659 por dia, apontando uma variação de -29% em relação aos casos registrados em 14 dias. É a maior queda no número de novos casos que o Brasil registrou desde o início da pandemia.

Ainda que esteja em tendência de queda, a média móvel de óbitos em sete dias subiu para 692, quebrando a sequência de três dias seguidos de números em baixa.

Já a taxa de contágio do novo coronavírus no Brasil registrou um leve aumento esta semana e voltou a ser igual a 1, o que significa que uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para mais uma. Os índices das três semanas anteriores oscilaram pouco e, pela análise, tem sido difícil consolidar uma tendência de queda de casos. O cálculo é do mais recente relatório do Imperial College de Londres, que mostra que o país está dentro de um cenário estável ou de crescimento lento.

A espera por uma vacina abriga também países onde o percentual de pessoas que concordam que imunizações são importantes pode variar dos 26% na Albânia a 95% no Iraque. Estes e outros números foram publicados no periódico científico The Lancet com base em uma pesquisa com 284 mil adultos sobre a importância, segurança e eficácia das vacinas em 149 países. Ela se reflete no atraso ou recusa à imunização, muitas vezes motivados por boatos e notícias falsas. O Brasil aparece no grupo dos países em que o percentual de pessoas que acredita fortemente nestes três benefícios das vacinas fica acima de 50%.

ECONOMIA

Além da cotação do dólar e as exportações, o auxílio emergencial também ajudou na subida de preços de alimentos. Em julho, esse segmento junto com eletrodomésticos e materiais de construção foram os únicos que tiveram aumento de vendas em relação ao período pré-pandemia, contribuindo para a alta nos preços. Assim, com a redução pela metade do benefício, as vendas, e consequentemente os preços, também devem diminuir. O impacto nos alimentos, no entanto, deve ser menor, já que é um item essencial. (Estadão)

Então… Bolsonaro também pediu que os preços de materiais de construção sejam monitorados pelos seus auxiliares. A preocupação é com a sua popularidade após a concessão do auxílio. (Folha)

Adriana Fernandes: “O presidente Jair Bolsonaro diz que não vai dar uma ‘canetada’ para intervir na alta dos preços dos alimentos, mas está conseguindo estrategicamente se colocar para a população como um ‘guerreiro’ em combate contra o dragão da inflação. Ao mesmo tempo em que busca mostrar ação ao zerar a tarifa de importação para o arroz, o presidente vilaniza os donos de supermercado e os produtores ao mandar o Ministério da Justiça disparar notificações pedindo explicações pela alta de preços. Nenhum desses dois movimentos vai resolver no curto prazo o problema. O aumento da demanda interna e externa, o dólar favorável para as exportações e o auxílio emergencial impulsionaram a subida dos preços. Fatores que não vão mudar de um dia para o outro. Muito menos com a abertura da importação. Bolsonaro está construindo uma narrativa que muito lhe ajuda no momento que a população mais pobre que recebe o auxílio emergencial verá o valor do benefício ser reduzido à metade, de R$ 600 para R$ 300. Uma transição que ameaça a sua popularidade conquistada com a liberação do auxílio. Se colar a ideia de protetor contra os preços, só tem a ganhar. Não se pode esquecer que 2020, mesmo com pandemia da covid-19, é ano de eleição.” (Estadão)

Fonte: Meio

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