18 Jan 2020

O mundo de ficção científica de 2030

A primeira estação comercial de rádio estreou em 2 de novembro de 1920 — a KDKA, de Pittsburgh, na Pensilvânia. Era uma operação ousada, financiada pela Westinghouse Electric. Rádios já existiam, claro, mas usados para comunicação um a um. A ideia de uma estação que gerasse programas lançados ao ar que pudessem distrair um público que teria aparelhos capazes de receber sinal, mas não enviar, era no mínimo inusitada. Mas a Westinghouse queria vender aparelhos de rádio, então inventou e apostou no conceito. Colou. Os anos 20 do século passado foram marcados pela explosão do rádio, pelo surgimento da comida congelada para venda, a torradeira elétrica, e o desenvolvimento da insulina para o tratamento de diabetes. Na primeira metade do século 20, foi talvez a década que mais concentrou desenvolvimentos tecnológicos. Os nossos anos 20 terão muito disso.

Mas não é trivial prever quais as inovações que vão explodir. Vamos retornar a 2009. Naquele ano, a indústria apostava que a venda de filmes em Blu-ray estava longe de atingir seu pico. Pois 2009 foi o pico. Aparelhos de TV com tubos de raios catódicos vendiam mais do que seus rivais de LED. O iPhone tinha dois anos de idade e a app store, para baixar aplicativos, havia sido lançada fazia poucos meses. Em 2009, conexões 3G finalmente se tornavam comuns, o Windows 7 foi lançado, e o Spotify começou a ser distribuído por todos os países da Europa — só chegaria ao mercado americano em 2011 e, ao Brasil, em 2014. O segundo sistema operacional mais popular em celulares era o Symbian, da Nokia, com o Android num distante terceiro. Nos Estados Unidos já havia Netflix com streaming, mas quase ninguém usava. O catálogo era ruim. E foi justamente porque os estúdios não lhes cediam bons filmes ou lançamentos que, em 2013, a empresa apresentou ao mundo sua primeira série original, House of Cards. Aposta ousada, deu certo. Em 2009, redes sociais eram tranquilas, pacatas, lugar de gente muito jovem — ou para iniciados. Seria possível, plantado em 2009, imaginar o número em que vivemos hoje?

Pois a única previsão segura é esta: em 2029, olharemos para dez anos antes com estupefação equivalente. Como tudo mudou, quem poderia ter imaginado? Ainda assim, há alguns caminhos possíveis de apostas. E a primeira é a mais óbvia.

Inteligência artificial por toda parte

Há um termo coloquial na indústria: chipar. Mandar fazer um chip com instruções específicas é muito caro. Os celulares de ponta, hoje, são capazes de pequenos milagres em fotografia. Isso é graças à inteligência artificial desenvolvida para este uso, concentrada em chips produzidos sob encomenda por fabricantes com Apple e Samsung. Encarecem muito os aparelhos. Qualquer celular, por outro lado, até os mais baratos, tem Bluetooth. Há caixinhas de som Bluetooth por toda sorte de preço. O motivo é simples — Bluetooth foi chipado. Tantos produtos usam que vale a pena fabricar em volume uma enorme quantidade de chips para este protocolo, pois é certo que haverá compradores. Os compradores põem em aparelhos vários. O que faz um produto digital baratear é isto: se os chips lá dentro podem ser comprados genéricos em lotes de milhões de algum fabricante chinês, será barato. Se for feito por encomenda, será caro. Nos próximos anos, inúmeras formas de inteligência artificial serão chipadas.

Reconhecimento facial, fotografia, assistentes digitais tipo Siri ou Alexa, e reconhecimento de timbre de voz estão entre os óbvios. Isto quer dizer que até o brinquedo mais simples será capaz de reconhecer o menino a quem pertence. Ou que as assistentes digitais estarão por toda parte — no carro, na geladeira, no espelho, ou mesmo na haste de óculos.

É preciso somar esta tendência a outras duas. A primeira são os sensores. Hoje, um relógio capaz de medir a frequência cardíaca ainda é caro, mas este sensor vai baratear. Todos os sensores estão barateando muito — de temperatura, de umidade, de luminosidade, de detecção de gases. A segunda é internet rápida por toda parte — o 5G.

Uma grande fazenda produtora de soja, como as que existem em um naco do Brasil, poderá espalhar sensores ligados à internet e com inteligência artificial por toda área. Assim, serão capazes de detectar a presença de pragas, de falta de nutrientes no solo ou de água, incidência do Sol, e todos os componentes que aumentam ou diminuem a capacidade de produção. As safras vão aumentar enquanto o preço cai.

Mas o mesmo vale para bueiros nas cidades, capazes de disparar o alerta de que vão encher. Janelas inteligentes que baixam as persianas e se conectam com os aparelhos de ar-condicionado para regular luz e temperatura, dando máxima eficiência ao consumo de energia. No momento em que o chip e o sensor ficam baratos, o uso se espalha. É o que chamamos de internet das coisas.

Não virá sem custo social — e o leitor atento já percebeu. Qualquer câmera vagabunda capaz de reconhecimento facial quer dizer, também, que a tecnologia permitirá que qualquer cidadão possa ter seu percurso acompanhado conforme flana pelas ruas da cidade. Para um governo autoritário, é perfeito. Em algumas regiões, a China já testa este tipo de uso. Mas mesmo para governos democráticos a tecnologia estará disponível e, a tentação, ali presente. É um desafio e tanto regular para manter a privacidade. Não é só por espionagem. Também haverá imensa pressão, por parte de anunciantes e lojistas, para que o reconhecimento individual, nas ruas ou em shoppings, permita o envio de publicidade e promoções personalizadas. Se aparentemente útil no primeiro momento, a chance de virar spam cotidiano enquanto caminhamos o dia é imensa.

Um grupo de músicos lançou recentemente um movimento para cobrar de grandes festivais que assinem o compromisso de não permitir o reconhecimento facial em seus concertos. Movimentos assim vão prosperar.

A explosão do transporte

O automóvel pessoal não deve desaparecer nos anos 20 — mas uma tendência dos anos 10 vai se consolidar. Cada vez mais gente vai escolher não ter carro. Isto virá antes da popularização dos veículos autônomos e dos elétricos. A indústria automobilística tem plena consciência de que o caminho é irreversível, tenta apenas retardá-lo, enquanto planeja seu futuro com outro modelo de negócios.

Há alguns motivos. Um deles é que cada vez mais cidades fecharão partes, em geral os centros, ao tráfego de carros pessoais. Outro é que a mudança na mobilidade continuará — patinetes, bicicletas e mesmo Ubers e similares seguirão crescendo. Oferecem maneiras distintas de ir de um ponto ao outro, que simplesmente são mais práticas. Alguns destes serviços passarão a oferecer assinaturas — pacotes de um quinhão de quilômetros por mês, ou número de minutos de uso.

Em paralelo, dois fenômenos estarão seguindo o curso. Vai aumentar o número de carros movidos a eletricidade assim como o de veículos autônomos. São duas transições delicadas que possivelmente levarão à falência algumas empresas tradicionais. O crescimento também não será por igual no mundo. Na China e arredores, a mudança será mais rápida e, nas Américas, mais lenta.

Dependendo de a quem se pergunta, as previsões sobre o ritmo de eletrificação da frota são distintas. Um relatório da consultoria Deloitte (PDF) avalia que, em 2022, o custo de ser dono de um veículo elétrico se tornará equivalente ao de ter um movido a motor de combustão. Talvez a compra dos elétricos ainda saia por mais, só que ao longo do tempo ele representará um gasto menor. Este será um momento chave. Dos 4 milhões de carros elétricos que serão vendidos agora neste ano, deve passar a 12 milhões, em 2025, e 21 milhões, em 2030. Vinte grandes cidades do mundo já publicaram regras proibindo o tráfego de carros movidos a diesel ou gasolina até 2030. É o caso de Paris e Londres, que exigirão emissão zero.

Com os carros autônomos é um pouco mais complicado. A indústria chegará, este ano, à automação de nível 4. Neste momento já será possível ir para o banco de trás e ler enquanto o carro segue seu rumo. Mas por receio, e principalmente por preço, poucos vão adquirir estes veículos. Eles devem, porém, florescer no mercado de aplicativos. As frotas de Uber, Cabify, Lyft, todas vão lentamente ser substituídas por carros robôs. Está já no modelo de negócios de todas.

Há os drones, que se tornarão comuns para entregas. Depende de regulação, mas começarão a aparecer nos céus ainda na primeira metade da década. No início, para atividades como inspeção ou segurança, agricultura, mas daí logo para entregas. Novamente será na Ásia que crescerão primeiro — com China e Japão puxando, de acordo com um relatório da MarketsAndMarkets. Um mercado que chega a US$ 2,1 bilhões anuais em 2023 e se aproxima dos US$ 30 bi, em 2030.

E, claro, haverá os veículos voadores — drones para levar pessoas. Inúmeras startups trabalham em modelos e evoluem ano a ano. Há um mercado, principalmente em cidades grandes, para fazer com que voar no caso de pressa não seja apenas para ricos que podem alugar um helicóptero. A Uber Elevate, seu braço de voadores, espera já fazer as primeiras viagens em meados da década — São Paulo será uma das cidades de estreia. Uma previsão da empresa (PDF) faz a comparação: uma viagem entre São Paulo a Campinas, que tipicamente pode levar quatro horas, seria feita em 18 minutos. Em dólares, hoje, de Uber Black esta corrida sairia por aproximadamente US$ 50. Voando, US$ 150. É três vezes mais. Mas são quatro horas versus menos de vinte minutos.

O futuro próximo é vasto

5G, quando consolidado lá por meados da década, vai tornar internet rápida por toda parte uma commodity. Todo mundo tem. A banda larga fixa de casa vai começar a desaparecer.

A transformação da tecnologia agrícola permitirá que se amplie o número de plantações urbanas — paredes de edifícios, terraços, os espaços são muitos e esta microagricultra para fornecimento dos vegetais que comemos no dia a dia vai se tornar ampla, conforme alguns passam a adotar como profissão a de fazendeiros urbanos.

Conforme a tecnologia de impressão em 3D melhora, e está melhorando, a indústria sofrerá impacto, substituída pela produção sob demanda. Nestes anos 20, veremos apenas o início deste processo. Encomendaremos, e serão impressas na hora, peças simples. Até 2050, cada vez mais o que compramos será customizável e impresso.

O que ocorrerá bem mais rápido é a automação das casas. Inúmeros robôs já existem no mercado, e ao facilitar o trabalho doméstico cotidiano lentamente entrarão nas residências. Começa pelo aspirador de pó robô, que já é muito popular nos EUA e Europa, mas segue a partir daí. Robôs que lavam vidros, camas que se arrumam sozinhas, máquinas que passam e dobram roupas. Tudo já existe à venda.

Cada uma destas tendências alterará de alguma forma nossos cotidianos. Tudo está para surgir ou já surgiu. Muito depende de regulação, e de interesse por parte do público. Em 1920, boa parte do público nunca imaginaria que, em 1930, seria comum nas residências ter um aparelho de rádio para acompanhar programação em áudio. Em 2009, apostar que o mercado de aluguel de filmes em disco ia desaparecer e a TV por assinatura entraria numa rota de crise também seria aposta ousada. Adivinhar o espaço que smartphones ocupariam em nossas vidas, o mesmo.

As surpresas de 2030 não serão diferentes.

Foi em um estúdio do icônico 30 Rock, um dos arranha-céus mais clássicos de Manhattan, que a NBCUniversal fez uma apresentação para investidores esta semana. O objetivo faz parte da estratégia de lançamento de seu novo serviço de streaming, o Peacock.

Os competidores que entraram até agora nesse mercado usaram apenas a exclusividade e o tamanho de seus acervos de conteúdo como diferencial. Foi o caminho cauteloso seguido por HBO, Apple e Disney para concorrer com a Netflix. Agora, a NBC promete oferecer um produto bastante diferente do que já vimos.

Destaque para três pontos. Talvez a principal novidade seja que o serviço vai ter uma camada gratuita, com anúncios. Querem ocupar, com conteúdo premium, parte do espaço onde o Youtube está quase sozinho. Prometem uma experiência melhor: a menor proporção do mercado de comerciais por cada hora de TV assistida, cerca de 5 minutos por hora. Prometem também alguns formatos inovadores, como um anúncio de TV com o qual você interage por voz e pode, por exemplo, instalar um app em seu celular. Mostraram também alguns formatos menos intrusivos, como comerciais que tocam quando você pausa o que está vendo. O plano gratuito vai dar acesso a mais ou menos metade de todo o acervo da plataforma. Para ter acesso a tudo, o preço vai ser de US$ 4,99. Ainda com anúncios. Para quem quiser uma experiência sem nenhum anúncio, US$ 9,99. Essa estratégia da camada gratuita tem potencial de se tornar altamente eficiente, como é para o Spotify. E a NBC possui, talvez, a maior força de venda de comerciais de TV dos Estados Unidos. Certamente vão trabalhar com as marcas para criar modelos e formatos que se encaixam on-demand.

O conteúdo é outro ponto em que o Peacock se diferencia. No mesmo pacote, além de filmes e séries, estará todo o jornalismo da NBC e todo o conteúdo de esportes coberto pela rede. Lembrando que a NBC é quem tem os direitos de transmissão das Olimpíadas de Tóquio para os EUA esse ano. Junto com jornalismo e esportes surge o terceiro diferencial. É um serviço que oferece também conteúdo ao vivo. É aí que está o que pode se tornar uma das grandes contribuições do Peacock para a forma como consumimos TV digital. Muitas vezes ligamos a TV sem saber bem o que queremos ver, escolhemos um canal e deixamos lá enquanto temos aquilo que os americanos gostam de chamar de laid back experience: deitar e consumir TV. O app do Peacock oferece algumas abas no topo. Em uma delas estão misturados os canais ao vivo que a rede já produz com uma série de canais criados, alguns por algoritmos outros com curadoria humana. Coisas como, por exemplo, um canal que toca apenas os melhores momentos de Saturday Nigh Live. E se está tocando algo que você não gostou? É só pular para o próximo.

O Peacock vai ser lançado já com 29 milhões de assinantes, pois todos os assinantes do serviço de cabo da Comcast e de mais alguns parceiros vão receber uma assinatura em seu contrato. Para esses, o serviço lança em abril. Para o resto dos Estados Unidos, em julho, em tempo para as olimpíadas. Uma excelente oportunidade para um serviço gratuito se espalhar rapidamente.

Fica aí talvez uma das grandes dúvidas sobre o lançamento. Será que existe o risco de o sucesso ser tão grande que a infraestrutura não dê conta? Uma má experiência inicial pode estragar os melhores planos de lançamento. Por trás de tudo está o sistema de streaming da Sky, também do grupo. É o Now, usado por diversas operadoras mundo afora, inclusive aqui no Brasil. A expansão internacional está nos planos, mas ainda não há datas.

Foi uma apresentação que mais parecia um daqueles espetáculos criados pelas grandes emissoras de TV do que uma tradicional apresentação para investidores. Contou inclusive com participações e pequenos esquetes de estrelas como Jimmy Fallon, Tina Fey e Seth Meyers. Estavam ainda os âncoras do jornalismo, falando de sua grade, e de esportes contando sobre como vai ser a cobertura olímpica. Se intercalando com eles, os executivos detalhavam a estratégia de marketing, demonstravam a experiência de uso do app e mergulhavam nos números. Assista.

Ou se preferir, apenas folheie os slides.

Curiosidade: O prédio onde aquela famosa foto de operários descansando, sentados em uma viga, durante a construção de um arranha céu foi tirada, era justamente o 30 Rock. Veja essa e mais algumas fotos do belo edifício.

E por falar… As sete temporadas da série 30 Rock, em que Tina Fey vive uma impagável executiva de TV, fazendo piada com a própria NBC, estão atualmente disponíveis no Amazon Prime.

Rolling Stones. Elton John. Bob Seger. Esses artistas foram os que mais lucraram em shows nos EUA em 2019. Além do talento em comum, todos têm mais de 70 anos. Com os artistas mais lucrativos envelhecendo, a indústria tem procurado alternativas para continuar ganhando dinheiro mesmo quando eles não estiverem mais aqui. A solução: hologramas. As empresas têm combinado tecnologia de cinema com uma técnica de teatro usada no século 19. Chamada de Fantasma do Pepper, o truque projetava uma luz sobre um ator localizado embaixo do palco. A imagem era refletida por espelho em um painel de vidro, mas invisível para o público. Hoje esse método é digitalizado, como feito nos filmes. Um dublê se torna a base para um modelo digital tridimensional, que vai sendo modificado para ficar parecido com o artista. A tecnologia, no entanto, tem limitações. Ainda está longe ser uma imagem como a da princesa Leia em Guerra nas Estrelas: Episódio IV – Uma nova esperança e só projeta em 2D.

Mesmo assim, grandes nomes já ganharam vida por meio de hologramas. O rapper Tupac foi o primeiro em uma pequena aparição em 2012 no festival Coachella (YouTube). Michael Jackson se apresentou em 2014 em uma premiação de música (YouTube). E Whitney Houston vai voltar a fazer shows este ano nos EUA. Antes que se pergunte se um show com holograma faz sucesso, cinco apresentações com Frank Zappa arrecadaram mais de US$ 50 milhões ano passado nos EUA. Um dos eventos de maior sucesso na história da música ao vivo, segundo a revista Billboard.

Mas não são todos que gostam. Um jornalista chamou essa nova onda de “escravos fantasma”. As próprias empresas por trás dessas tecnologias desistiram de criar um holograma da Amy Winehouse por antecipar as críticas que viriam por ela ter morrido recentemente e de forma trágica. Mesmo assim, os criadores dessas imagens digitais veem hologramas sendo usados cada vez mais. E não só em palcos, mas em qualquer local, como o Salvador Dalí recriado no museu de St. Petersburg (YouTube). Talvez esse seja o futuro para diferentes gerações que querem ver “de perto” artistas que marcaram época.

Bob Dylan: “Por trás de toda coisa bela, há algum tipo de dor”.

Com Suze Rotolo, 1963fotos. A namorada, que aparece na capa de The freewheelin, fez o artista se tornar fã do teatro de Bertolt Brecht, o que acabou traduzindo em canções da época como The lonesome death of Hattie Carroll.

Dylan sobre Pablo Picasso: “Ele partiu ao meio o mundo da arte e o abriu como se fosse um ovo”.

Um dia depois do assassinato de Kennedy, Bob se apresentou no norte do estado de Nova York. A primeira canção da noite foi The times they are a-changing.

Nas paradas dos EUAI Got You Babe, de Sonny & Cher, impediu que Like a Rolling Stone (1965) fosse a número 1 das paradas. É considerada em vários rankings como a melhor música do século XX.

E uma playlist do Nobel de Literatura.

Um mashup de Picasso-Pollock. Assombrações de Dalí em Hollywood. A cabeça do presidente dos EUA na Austrália. Ou as imagens da semana na arte.

E FINALMENTE, OS MAIS CLICADOS DA SEMANA:

1. Fodors12 exemplos do Brutalismo, estilo arquitetônico que muitos adoram odiar.

2. Twitter: Revelados finalmente os ingressos das Olimpíadas de Tóquio.

3. CNN Travel: O hotel fazenda que Lenny Kravitz construiu no Brasil.

4. Mind Circle: E quando o quarto de dormir se abre para a natureza?

5. Youtube: O vídeo em que, o agora ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, repete Goebbels.

Fonte: @Meio

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