22 de Dezembro de 2020

VIVER

A Anvisa antecipou em dez dias a concessão do certificado de boas práticas à fábrica da SinoVac na China, onde são produzidas as doses da CoronaVac – que também é feita no Brasil pelo Instituto Butantan. A certificação é fundamental tanto para aprovação definitiva quanto para o uso emergencial do imunizante. Na quinta-feira o Butantan deve receber mais 5,5 milhões de doses da vacina.

Nesta segunda-feira, o Brasil registrou 549 novos óbitos, segundo o consórcio de veículos de comunicação, elevando a média móvel de mortes nos últimos sete dias a 769 pessoas, o que representa uma alta de 25% em relação às duas semanas anteriores. No total, 187.322 mortes foram registradas desde o início da pandemia. Todas as regiões apresentaram tendência de alta nos óbitos.

O governo de São Paulo avalia apertar ainda hoje as regras de quarentena, após as mortes por Covid-19 saltarem 34% na cidade em quatro semanas – o número de casos aumentou 54% no mesmo período. O governador João Doria (PSDB) teve uma explosão de novas infecções e óbitos após as festas de fim de ano. (Folha)

Mas Doria não parece estar em sintonia com seu próprio secretário de Educação. Rossieli Soares defende a volta obrigatória dos alunos às aulas presenciais, afirmando haver um “massacre educacional” de crianças e adolescentes com a quarentena. Embora cite estudos, Soares tem motivos pessoais: seu filho adolescente foi diagnosticado com depressão devido ao afastamento da escola. (Estadão)

A Comissão Europeia aprovou ontem a vacina produzida pela Pfizer e pela BioNTech e deve começar a imunização no próximo dia 27, segundo sua presidente, a alemã Ursula von der Leyen. Embora a aprovação tenha sido conjunta, cada país do bloco será responsável pela aplicação da vacina em seu território. Para botar a campanha na rua, foram convocados estudantes de medicina, médicos aposentados, farmacêuticos e soldados. Desde o início da pandemia, cerca de 470 mil pessoas morreram de Covid-19 nos países da UE. Diversos deles tiveram de adotar medidas mais duras de isolamento diante da segunda onda da pandemia.

A Comissão Europeia aprovou ontem a vacina produzida pela Pfizer e pela BioNTech e deve começar a imunização no próximo dia 27, segundo sua presidente, a alemã Ursula von der Leyen. Embora a aprovação tenha sido conjunta, cada país do bloco será responsável pela aplicação da vacina em seu território. Para botar a campanha na rua, foram convocados estudantes de medicina, médicos aposentados, farmacêuticos e soldados. Desde o início da pandemia, cerca de 470 mil pessoas morreram de Covid-19 nos países da UE. Diversos deles tiveram de adotar medidas mais duras de isolamento diante da segunda onda da pandemia.

Na contramão, o Brasil disse que vai manter os voos vindos do Reino Unido e “acompanhar a situação”. Qualquer decisão nesse assunto é tomada por um grupo interministerial, do qual a Anvisa faz parte. (Folha)

Nos EUA, o presidente eleito Joe Biden, de 78 anos, recebeu a primeira dose da vacina da Pfizer. Ele fez questão de ser fotografado recebendo e injeção e cumprimentando os profissionais de saúde. “Estou fazendo isso para que pessoas se sintam seguras para tomar a vacina, na vez delas”, disse Biden.

CULTURA

O cantor e soldado dos Lannister Ed Sheeran pegou os fãs de surpresa ao lançar nesta segunda-feira uma nova música, Afterglow, acompanhada de um clipe (Youtube). Ele havia prometido ao público uma surpresa, mas garante que a faixa, composta no ano passado, não é um primeiro single de um novo álbum. Por enquanto, Ed se dedica a paparicar merecidamente a filha Lyra, nascida em setembro.

Fora da Globo, Miguel Falabella prepara uma minissérie em quatro capítulos para a Disney+, que começa a investir em conteúdo nacional. O projeto é adaptar para a TV a peça O Som e a Sílaba, que trata da relação entre uma mulher autista com enorme talento para o canto lírico e sua professora. Alessandra Maestrini e Mirna Rubim, que viveram as duas no palco, devem repetir os papéis na série, que ainda não tem data para estrear. Fábio Porchat e Gabriela Saraivah também preparam projetos para o canal de streaming.

COTIDIANO DIGITAL

Qual rede social tem um feed de notícias, posts que desaparecem, mensagens privadas e um recurso de transmissão ao vivo? A resposta é todas. Com o intuito de aumentar o engajamento, cada vez mais as redes sociais têm se tornado mais iguais. Introduzem “novas” funcionalidades que nada mais são do que cópias de outras plataformas. Como a versão TikTok do Instagram, chamada Reels. Ou os Stories, uma cópia do Snapchat. (Wired)

Pra especialistas, pra se diferenciarem, as empresas vão cada vez mais enfatizar como lidam com valores, como privacidade e uso de dados dos usuários. Com o mercado mais igual, plataformas mais de nicho também podem ganhar mais espaço.

ECONOMIA

O TCU deve barrar o uso das sobras dos gastos pra pandemia no Orçamento de 2021. A análise do processo será levada ao plenário já em janeiro e, segundo o Estadão, a tendência dos técnicos é de serem bem restritivos ao uso desses recursos. A preocupação deles é que os restos a pagar de créditos extraordinários do orçamento de guerra sejam ampliados e usados para driblar a regra do teto em 2021, como a prorrogação do auxílio emergencial. (Estadão)

O BC diz que a alta na inflação é de curto prazo, mas, segundo a FGV, a tendência é que o indicador da expectativa de inflação dos consumidores continue a subir em 2021. Não há sinais de menor pressão inflacionária, principalmente em itens essenciais ao consumo. A expectativa de inflação bateu o maior patamar em 17 meses: acelerou de 4,8% para 5,2% entre novembro e dezembro. (Valor)

Pois é… Mais uma vez, o mercado aumentou sua projeção pra inflação, de 4,35% para 4,39%, segundo o Boletim Focus. A expectativa está acima da meta de 4%. (Estadão)

Para economistas, novos estímulos fiscais e monetários pra 2021 devem ser menores. No entanto, a recuperação econômica, especialmente no curto prazo, dependerá da política dos governos, enquanto os bancos centrais devem sair um pouco de cena. Este ano, a injeção total de estímulos chegou a cerca de US$ 25 trilhões, sendo US$ 15,23 trilhões vindos da política fiscal e US$ 9,32 trilhões da política monetária, segundo o Bank of America (BofA). Em proporção do PIB global, esse montante chega a quase 29% — o Japão foi o país que mais injetou recursos (63,7% do PIB), em comparação, no Brasil foi 11,2% do PIB. (Valor)

Economist: “É melhor esperar para ver o tamanho do buraco que a pandemia deixará nos orçamentos do que correr o risco de retardar a recuperação com austeridade prematura. A Grã-Bretanha optou por esperar. Mais países devem seguir o exemplo da Austrália e se comprometer a não apertar a política fiscal ativamente até que a economia tenha cruzado um limite definido – no caso, uma taxa de desemprego de 6%. Por mais que a clareza na ‘orientação futura’ dos bancos centrais ajude o estímulo monetário a funcionar, as regras fiscais ajudariam a aumentar a confiança no futuro.”

As Bolsas caíram com as novas restrições na Europa depois da descoberta da nova cepa mais contagiosa do coronavírus. O Ibovespa fechou em -1,86% aos 115.822 pontos. E o dólar subiu pra R$ 5,11. Enquanto nos EUA, a negociação alcançada pro pacote de US$ 900 bilhões ajudou a segurar as perdas. O S&P 500 ficou em -0,39% e o Dow Jones em +0,12%.

As novas restrições na Europa continuaram pressionando hoje os índices. Na Ásia, o Nikkei japonês fechou em -1,04%, o Shanghai chinês em -1,86%, o Hang Seng de Hong Kong em -0,71% e o Kospi coreano em -1,62%. Na Europa, no entanto, abriram em alta na tentativa de recuperar as perdas anteriores. Pela manhã, o DAX alemão estava em +1,23%, o FTSE 100 inglês em +0,25% e o CAC 40 francês em +1,09%.

Fonte: Meio

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