30 de Setembro de 2020

COTIDIANO DIGITAL

Marque na agenda: o Prime Day vem para o Brasil. O Black Friday dos assinantes da Amazon acontecerá pela primeira vez por aqui, nos dias 13 e 14 de outubro. Os descontos podem chegar até 30% para produtos de diversas categorias.

Por falar na Amazon, a empresa lançou um novo sistema de pagamentos. Chamada de Amazon One, a tecnologia é similar aos pagamentos por aproximação feitos pelos celulares. Só que em vez dos aparelhos, escaneia os detalhes da palma da mão, como linhas e rugas, para identificar o usuário cadastrado. O primeiro local com o sistema será em Seattle, nos EUA, nas lojas Amazon Go, estabelecimentos que não têm caixa e nem atendentes.

CULTURA

Edward Hopper copiou outros artistas no começo da sua carreira como pintor. Ao pesquisar a obra do célebre artista americano, conhecido por retratar a solidão nas suas telas, Louis Shadwick, estudante de doutorado no Courtauld Institute em Londres, descobriu que três das primeiras pinturas a óleo de Hopper, da década de 1890, não são imagens originais. Shadwick explica sua descoberta na edição de outubro da The Burlington Magazine. A descoberta não surpreendeu tanto visto que, antes do advento da arte moderna e de suas liberdades, os artistas quase sempre começavam pela cópia.

Gilberto Gil foi um dos escolhidos para representar a volta da Elle Brasil ao mercado. Com uma edição focada em cultura, Gil foi fotografado por Bob Wolfenson e estampa uma das capas de outubro. Veja.

A Amazon Prime Video comprou os direitos de Borat 2 e vai lançar o filme na última semana de outubro, pouco antes das eleições americanas. Sacha Baron Cohen precisou usar colete à prova de balas e a sequência foi filmada em segredo. Segundo o Film Stage, o filme se concentrará na pandemia de Covid-19 e no relacionamento de Trump com o investidor falecido e condenado por crime sexual Jeffrey Epstein.

ECONOMIA

O auxílio emergencial foi a única renda para cerca de 4,25 milhões de domicílios brasileiros em agosto. Segundo o Ipea, a fatia dos exclusivamente dependentes do benefício foi de 6,2% no país. Porém em alguns Estados do Norte e Nordeste, como Piauí e Bahia, supera os 10%. A redução pela metade do auxílio para R$ 300 a partir deste mês, tem potencial para diminuir em quase 20% a renda domiciliar dos mais pobres, segundo o Ipea. Embora ainda seja 6% maior que a habitual. (Estadão)

O governo não se intimidou e vai seguir com a sua proposta para o novo Bolsa Família apesar das críticas de que burlaria o teto com o uso de recursos do Fundeb e dos precatórios. A avaliação é que a reação do mercado e especialistas foi exagerada. Segundo líderes, a Constituição será alterada para dar respaldo legal à iniciativa. (Globo)

Pois é… As contas do governo registraram um rombo de R$ 96 bilhões em agosto — o pior resultado para o mês na série iniciada em 1997. (G1)

Mansueto Almeida: “Se o governo falhar ou se o Congresso não aceitar o ajuste ou se a gente não pressionar o governo e o Congresso para fazer o que tem de ser feito, uma coisa é certa: todo mundo vai perder. Possivelmente, até 2026, a gente não vai conseguir colocar a dívida pública bruta e a líquida numa clara trajetória de queda, mas vai ter de fazer esse esforço do ajuste fiscal para consolidar o cenário de juros baixos, para isso não ser algo de dois ou três anos, mas de mais de uma década, e para o governo ter recursos para financiar políticas públicas e recuperar a capacidade de investimento. Claro, que ainda é preciso ter uma dívida menor, porque, como aconteceu uma crise inesperada neste ano, outras crises virão nos próximos anos, nas próximas décadas. No Brasil, os juros estão muito baixos, mas a nossa dívida gira no curto prazo. Somando os títulos do Tesouro que vencem em 12 meses, os títulos ligados à Selic e as operações compromissadas do Banco Central, dá mais ou menos 60% da dívida atrelados ao juro de curto prazo. Se a gente fizer alguma tolice e o juro de curto prazo lá na frente – não estou falando em dois três meses, mas em um ano ou um ano e meio – subir muito, vamos ter um problema muito sério.” (Estadão)

VIVER

Sobre a pandemia, o Brasil registrou 849 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 143.010 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 693 óbitos, uma variação de -12% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, já são 4.780.317 brasileiros com o novo coronavírus, 31.990 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos foi de 26.426 por dia, uma variação que aponta queda, com -17% em relação aos casos registrados em 14 dias. É a menor média móvel de casos registrada desde o dia 18 de junho.

O país tem 11 estados, além do Distrito Federal, com tendência de queda na média móvel de óbitos: Acre, Alagoas, Ceará, Mato Grosso, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Sergipe. Quatorze unidades federativas têm tendência de média móvel estável: Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins. Em dois, Amazonas e Roraima, a tendência é de alta.

O Brasil está entre os países que menos confiam em cientistas apontou um estudo do centro de pesquisas americano Pew Research Center. Conduzida de outubro de 2019 a março de 2020, a pesquisa aconteceu na Europa, Rússia, Américas e região da Ásia-Pacífico. Entre os países que mais acreditam na ciência estão Índia, Austrália, Espanha e Países Baixos, com índices de alta confiança de 59%, 48%, 48% e 47%, respectivamente. A média de pessoas que têm “muita” confiança nos cientistas é de 36%, a mesma parcela que responde a mesma coisa sobre os militares. O número é superior à parcela que diz isso sobre líderes empresariais, governo nacional e mídia. O levantamento mostra que a ciência é vista de forma positiva pelo público global, indo de acordo com a atual expectativa em torno de tratamentos para a Covid-19. Contudo, brasileiros são os que menos acreditam que os cientistas fazem o que é certo para a sociedade – 36% dos entrevistados disseram confiar pouco ou nada neles. Apenas 23% acreditam muito nas atitudes dos cientistas. Brasileiros também acreditam que o país está abaixo da média em empreendimentos tecnológicos, conquistas científicas e no ensino de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. É a população que pior avalia seu país em todas essas áreas.

Fonte: Meio

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