Copa América tem o menor público de sua história

14 de junho de 2021

O conflito político levou a Copa América  ao menor público de sua história. Durante a transmissão do jogo, o SBT alcançou média de 13,6 pontos, com um pico de 15,8 às 19h51 e foi sintonizado por 22 em cada 100 TVs ligadas. Mesmo sem Fausto Silva, a TV Globo manteve a liderança com média de 16,4 pontos e pico de 18,6 às 19h52.

Covid 13 x 0

A despeito das polêmicas, o Brasil estreou na Copa América ontem vencendo a Venezuela por 3 a 0, gols de Marquinhos, Neymar e Gabigol. Com o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, sem torcida, um sistema de som imitava sons de torcedores em momentos aleatórios. Além da seleção brasileira, a Venezuela levou uma goleada da Covid-19. Treze integrantes de sua comitiva, entre comissão técnica e jogadores testaram positivo para a doença e tiveram de ser substituídos.

Mais Sars-Cov-2

Quem também está sofrendo com o Sars-Cov-2 antes mesmo de entrar em campo são a Colômbia e a Bolívia. No domingo, a delegação colombiana confirmou dois testes positivos entre seus integrantes, enquanto os bolivianos relataram quatro contaminados, inclusive jogadores.

 Celibato Involuntário    

Para um grande número de pessoas, o confinamento imposto pela pandemia se converteu em abstinência sexual, um celibato involuntário que mudou a relação dos brasileiros com o erotismo e já é tema de estudo acadêmico. Enquanto sites e canais de pornografia oferecem amostras grátis, aplicativos de paquera registram uma mudança de comportamento nos usuários. As conversas se tornaram mais longas, e as pessoas estão prestando atenção em perfis que normalmente não despertariam seu interesse.

Universidades

Enquanto o Ministério da Educação afirma estar se empenhando para recompor o corte de 36% na verba de custeio das universidades federais, muitas dessas instituições enfrentam decisões difíceis para fechar as contas. Pelo menos quatro delas não veem condições de retomar as aulas presenciais no segundo semestre, enquanto outras são forçadas a cortar bolsas para alunos carentes e têm dificuldades para manter os alojamentos de alunos e pesquisas de ponta, como o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19.

Imposto Global

O G7 apoiou oficialmente a criação de um imposto mínimo global de 15% para multinacionais, especialmente para as big techs. O apoio veio inclusive de Joe Biden – os EUA vinha se colocando contra em discussões passadas já que as empresas mais impactadas são americanas. O grupo das sete maiores economias espera chegar a um acordo global na reunião do G20 que deve acontecer em julho. O grupo também quer incluir a OCDE que já tem um plano de imposto digital.

Leis reguladoras

Se depender dos reguladores nos EUA, Amazon, Apple, Facebook e Google terão que vender ou sair de negócios importantes. Deputados americanos apresentaram cinco leis que endureceriam as análises de fusões, proibindo as big techs de oferecer certos produtos e serviços e restringiria a forma como tratam outras empresas que dependem de suas plataformas. A Amazon, por exemplo, poderia ser impedida de vender seus próprios produtos no seu marketplace, ou a Apple de oferecer Apple Music, ou o Google de fornecer serviços de busca especializados em viagens, negócios locais e compras. Essas leis podem levar à maior reforma antitruste nos EUA desde o final do século 19.

fonte canal meio e blog do bosco

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