Jornalista de MS é eleito presidente Associação de Imprensa Estrangeira (ACIE)

 

De Jardim/MS,  cidade  distante 200 quilômetros  da Capital sul-mato-grossense   para o mundo. Foi assim que  o jornalista,  ex-repórter  e correspondente da TV-Globo  em Londres, fez sua carreira internacional e conquistou a simpatia dos correspondentes e  jornalistas brasileiros e estrangeiros que cobrem a imprensa mundial.  Neste  ultimo final de semana ele foi eleito, por aclamação, para um dos cargos mais representativos do jornalismo brasileiro, presidente da  Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE), onde é filiado e tem atuação destacada desde 1997. Além de  correspondente estrangeiro onde fez carreira no jornalismo internacional,  Edinho como é conhecido entre os amigos da imprensa, tem  curso de Mestrado em Jornalismo e Televisão em Cardiff, na Universidade do País de Gales e atualmente atua no  Rio de Janeiro, onde  abriu  e foi o responsável pelo escritório da APTN (Associated Press Television News), a parte de TV  da Agência de Notícias Americana AP.

 

Edmar Figueiredo também dirigiu a APTN no Brasil por 10 anos,  sendo o responsável de enviar  matérias daqui para TVs de 180 países do mundo.      Depois, foi convidado para trabalhar na TV Globo Londres, onde ficou por alguns anos. A partir daí ele seguiu uma carreira internacional.

O novo Presidente da ACIE conta com uma nova diretoria composta de Correspondentes da Alemanha, Rússia, China e Espanha, entre outros. Sua principal meta à frente da entidade é fazer o resgate da importância da ACIE como instituição que representa e apoia os Correspondentes Estrangeiros no país. Para isso, vai fomentar atividades e parcerias que apoiem os profissionais no pleno exercício de suas funções.

Eleições presidenciais 2022

Segundo o novo Presidente da entidade pelos próximos dois anos, os Correspondentes Estrangeiros vão enfrentar um grande desafio no ano que vem. Ele diz: “A eleição Presidencial vai atrair para cá a atenção do mundo inteiro, como nunca aconteceu desde o processo de redemocratização do país. E nós temos um papel muito importante a cumprir, já que somos os olhos do mundo, das empresas Jornalísticas de alcance mundial, na eleição mais polarizada que o Brasil vai enfrentar. Isso envolve muito profissionalismo e compromisso com a notícia, além de muita coragem de nossos profissionais, diante da divisão política no país.”

Edmar Figueiredo, nasceu no município  de Jardim, em Mato Grosso do Sul, cidade com  pouco mais de 20 mil habitantes  e históricamente muito  representativa  na fronteira com o Paraguai,  por conta de sua participação na  antológica Guerra do Paraguai. Edinho,  Se formou em Jornalismo no Rio de Janeiro e começou sua carreira como Repórter da TV Globo. A Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil – ACIE (www.acie.org.br) é uma instituição de jornalistas internacionais, sem fins lucrativos, baseada no Rio de Janeiro desde 1962. Ao todo, são mais de 110 profissionais de jornais, emissoras de televisão, rádios e websites de todo o mundo atuando no Brasil. Também são membros da ACIE Representantes do Setor Diplomático, Assessores de Imprensa e Chefes de Relações Públicas de Organizações Internacionais.                                                                                A eleição de Edmar Figueiredo, cujo início de carreira se deu na TV-Morena/MS, onde  tivemos  a honra e o prazer de  conhecer e trabalhar  juntos, nos anos 90,   mereceu destaque da imprensa nacional e foi nota  em uma das colunas mais lidas do Brasil, a coluna do colega  Ancelmo Góis do Jornal O Globo.

Blog Ancelmo Gois : Duas Linhas e Meia (01-11-2021)

https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/duas-linhas-e-meia-01-11-1969.html

 

COP26

A conferência da ONU sobre mudanças climáticas (COP26) vai até o dia 12, mas a participação de chefes de Estado terminou ontem com dois anúncios ambiciosos. E, para surpresa geral, o Brasil aderiu a ambos, SOB PRESSÃO. O primeiro compromisso foi o corte em 30% de emissões de metano até 2030. O gás corresponde a 17% das emissões causadoras do efeito estufa e é muito mais nocivo que o gás carbônico. O acordo não é juridicamente vinculante, ou seja, não prevê punições a quem o descumpra, e China, Índia e Rússia ficaram de fora.

A adesão do Brasil não foi exatamente espontânea, mas resultado de uma intensa pressão dos EUA. Em 2020, o país emitiu 20,2 milhões de toneladas de metano, sendo 72% da agropecuária, e é forte a resistência no agronegócio a mudar as formas de criação do gado para manejos menos poluentes. Porém o presidente Joe Biden vê o acordo como um passo fundamental para acelerar a aprovação pelo Congresso americano de seu pacote por energia limpa. Biden criticou duramente Rússia e China por “virarem as costas” às questões climáticas.

O segundo acordo – que contou com a adesão também da China – prevê zerar o desmatamento até 2030 com investimentos públicos e privados de US$ 19,2 bilhões. A participação do Brasil também surpreendeu, uma vez que, além de ir na contramão das políticas aplicadas pelo Ministério do Meio Ambiente, o acordo prevê a valorização dos povos indígenas, considerados mais eficientes na proteção das florestas.

O alto escalão do Ministério da Agricultura brasileiro está preocupado com a parte do acordo que defende ênfase no comércio de commodities desvinculadas de desmatamento. O temor é de que os termos do texto sejam levados à Organização Mundial do Comércio e que isso prejudique as exportações do país.

Outra surpresa vinda ontem da delegação brasileira foi o pedido de demissão do coordenador-executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, Oswaldo dos Santos Lucon. Nomeado por Jair Bolsonaro em maio de 2019, ele não deu qualquer explicação, dizendo apenas que continuaria em Glasgow como observador e só se manifestaria ao fim da conferência, no próximo dia 12.

O presidente do Brasil preferiu fazer turismo e política na Itália, mas o país foi bem representado na COP26. Na segunda-feira, Txai Suruí, de 24 anos, falou em nome dos povos indígenas no mesmo púlpito que líderes mundiais. Ela relatou a violência contra defensores da floresta. Em abril, o pai dela e outros líderes indígenas foram intimados a depor pela Polícia Federal por, supostamente, difamarem o governo.

VACINAÇÃO ESTADOS UNIDOS, BRASIL

Os Estados Unidos começam ainda hoje a vacinar crianças acima de cinco anos com o imunizante da Pfizer. A autorização foi dada ontem pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês). No Brasil, onde sua vacina já é aplicada em adolescentes acima de 12 anos, a Pfizer pretende pedir à Anvisa a liberação para crianças de cinco anos ou mais.

China

Enfrentando o que classifica como “surtos pontuais” de covid-19, o governo chinês recomendou que a população estoque comida e outros itens essenciais, especialmente com a proximidade do inverno no Hemisfério Norte. Embora tenha aumentado as regras de isolamento em Pequim, a China nega a previsão de uma nova onda ampla da covid-19.

POLÍTICA

Há uma dupla luz amarela acesa no Palácio do Planalto. O Executivo montou uma força-tarefa para garantir a aprovação da PEC dos Precatórios, considerada fundamental para viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 400 e prevista para ir a plenário hoje. Tanto quanto aprovar a medida, o governo quer resgatar a liderança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), trincada pela derrota da PEC da Vingança. Temendo novo revés, governistas pressionam Lira e retomar as votações remotas. Para ele, porém, o recuo nas votações presenciais seria um sinal de fraqueza.

A estratégia dessa força-tarefa é o jogo bruto onde os deputados são mais sensíveis: a verba. De um lado, os parlamentares cobram a liberação de suas emendas ao Orçamento, de outro, o governo ameaça congelar até o pagamento das emendas impositivas, cuja execução é obrigatória.

Como é praxe em visitas de chefes de Estado brasileiros à Itália, o presidente Jair Bolsonaro esteve em Pistoia para homenagear os mais de 450 pracinhas mortos durante a Segunda Guerra Mundial. A visita, porém, atraiu críticas por Bolsonaro convidar para o evento Matteo Salvini, líder do partido italiano ultradireitista Liga Norte. Embora ambos tenham imensa afinidade ideológica, é importante lembrar que a FEB foi mandada à Itália combater a ultradireita alemã e italiana.

A visita de Bolsonaro à Itália, ignorando a COP26, já provocara confusão na segunda-feira, quando ele visitou Pádua. A polícia teve que usar jatos de água para dispersar manifestantes contra o presidente

Virginia 

Um republicano moderado, Glenn Youngkin, venceu as eleições para governador da Virgínia, um estado que os democratas vinham controlando nos últimos anos. Em Nova Jersey, a disputa entre os dois partidos estava ainda tão apertada no fechamento desta edição, com 88% dos votos apurados, que não era possível definir o vencedor. Não são bons resultados para o governo Biden.

CULTURA

Dizer que a morte do pianista Nelson Freire, aos 77 anos, na madrugada de segunda-feira foi uma perda para a cultura brasileira seria uma simplificação grosseira. A concussão causada por um acidente doméstico no Rio de Janeiro privou o mundo de um dos maiores pianistas eruditos do século 20. Para quem não conhece sua arte, oito performances confirmam nossa afirmação – com destaque para um registro de 1965, onde Freire brilhava com apenas 21 anos (YouTube). Mineiro de Boa Esperança, Freire se revelou um prodígio na infância, fazendo a família se mudar para o Rio quando ele tinha cinco anos, em busca de professores à altura de seu talento. Com 12 anos, ganhou uma bolsa do governo brasileiro para estudar em Viena, na Áustria e dali em diante conquistou público e crítica, a ponto de ser chamado pela revista Time de “um dos maiores pianistas desta ou de qualquer outra geração”. Os últimos anos de Nelson, porém, foram tristes. Em 2019 ele sofreu uma queda na qual fraturou o braço direito. Segundo amigos, o artista achava que não voltaria a tocar e estava cada vez mais deprimido.

Mas ouvir Nelson Freire tocar não resume completamente tudo o que ele era como artista. Essa dimensão está presente no documentário homônimo dirigido em 2003 por João Moreira Salles, disponível na Globoplay.

Enquanto isso… Comandada por um ex-galã de Malhação, o secretário Mario Frias, e um ex-PM, o secretário de Fomento e Incentivo André Porciúncula, a Secretaria Nacional de Cultura não emitiu uma linha de pesar pela morte de Nelson Freire. Como conta Lauro Jardim, coube ao Itamaraty, que já chegou à pedra polida, se manifestar.

ECONOMIA

Pois é… Com a indefinição da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados, o Ministério da Economia fará uma consulta ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial por meio de medida provisória. O objetivo é garantir um benefício maior aos brasileiros em meio ao impasse do Auxílio Brasil. Interlocutores de Bolsonaro receberam a indicação de que a tendência dos ministros da Corte seria dar sinal verde à extensão do benefício, sem a necessidade de aprovar novo decreto de calamidade no Congresso. Os últimos depósitos do benefício foram feitos na semana passada.

E a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26) na Escócia também gerou novos acordos entre grandes organizações em sustentabilidade. Oito instituições financeiras e empresas do agronegócio anunciaram um compromisso de US$ 3 bilhões para a produção de soja e gado livre de desmatamento na América do Sul. Entre as empresas que firmaram o compromisso estão a Syngenta e o Grupo Gaia.

Prestes a realizar sua oferta pública inicial de ações nos Estados Unidos, a Nubank busca como meta um valor de mercado de mais de US$ 50 bilhões para o IPO. A fintech com sede em São Paulo deve listar suas ações no final deste ano. (Istoé Dinheiro)

Depois de protocolar formalmente o pedido na Nyse, a empresa anunciou que vai oferecer benefícios a clientes que queiram virar seus sócios. A fintech entrou com uma solicitação junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para negociar BDRs (recibos de ações negociadas no exterior) na Bolsa de Valores brasileira, a B3.

No movimento de fusões e aquisições… A Coca-Cola adquiriu a empresa de isotônicos BodyArmor, concorrente da Gatorade, por US$ 5,6 bilhões. O negócio marca uma mudança na estratégia da Coca-Cola, que havia descontinuado linhas de produtos, incluindo sua marca de bebidas energéticas, para se concentrar nos refrigerantes.

Os parques Beto Carrero World e o Playcenter apresentaram uma proposta de compra do Hopi Hari, que enfrenta um processo de recuperação judicial desde 2016. Outras empresas também fazem parte do grupo que fez a proposta, como KR Capital e Senpar.

E o BK Brasil anunciou um acordo com a gestora Vinci Partners para cancelar a aquisição da operação brasileira da rede de pizzarias Domino’s. A empresa afirmou que houve uma reavaliação das condições de mercado como justificativa pelo cancelamento.

No primeiro dia de pregão de novembro, o Ibovespa fechou em alta após acumular queda nos últimos quatro meses. O principal índice da Bolsa de Valores brasileira fechou a segunda-feira com +2,35%, a 105.929 pontos. Já o dólar manteve valorização, fechando com alta de 0,43%, cotado a R$ 5,67. Lá fora, Dow Jones subiu +0,39% ontem, enquanto S&P 500 fechou com avanço de +0,37%.

Na Europa, os mercados de ações amanheceram em queda nesta quarta-feira à espera da conclusão da reunião do Federal Reserve nos Estados Unidos, que poderia marcar o início da redução do estímulo monetário contra a pandemia na maior economia do mundo. Frankfurt estava em -0,06%, Paris em -0,01% e Londres em -0,23%. Na Ásia, Tóquio estava em -0,43%, Shanghai em -0,20%, Hong Kong em -0,30% e Coreia do Sul em -1,25%. (Investing)

 

Fonte canal meio e blog do bosco

 

 

 

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