Ode a Rebeca!

 Mato Grosso do Sul, 2 de agosto de 2021

A lendária Nadia Comaneci, primeira ginasta a receber nota 10, congratulou todos os vencedores da ginástica, mas houve um carinho especial para Rebeca Andrade. No Twitter, a romena publicou um vídeo de 2013 da vitória da menina brasileira, então com 14 anos, nos jogos Nadia Comaneci Invitational, e a mensagem “2013, quando tudo começou”.

Medalha improvável

Mas se engana quem acha que o Brasil só brilhou com Rebeca no fim de semana. Laura Pigossi e Luísa Stefani também fizeram história com a mais improvável medalha dos jogos. As duas só conseguiram a vaga na competição de duplas femininas de tênis a seis dias dos Jogos, após uma série de desistências. E voltam para casa com o bronze e a honra de serem as primeiras brasileiras medalhistas no tênis olímpico.

Beijo cinematográfico

Claro que também teve homem no pódio brasileiro. Após três participações em Jogos, o nadador Bruno Fratus conquistou o bronze nos 50m livres. E a comemoração não poderia ser melhor, um beijo cinematográfico na mulher e treinadora Michelle Lenhardt.

Medalha no boxe

E já temos dois bronzes garantidos, mas com esperança de algo mais. Os pugilistas Herbert Sousa e Abner Teixeira passaram às semifinais nas categorias médios e pesados, respectivamente. No boxe não há disputa por terceiro lugar. O bronze já é deles, mas, se vencerem suas próximas lutas, vão correr atrás do ouro.

Outra medalha?

Mas ficou para amanhã outra chance de medalha. A falta de vento adiou a regata da categoria 49erFX, na qual as velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze estão com o mesmo número de pontos das líderes, as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz.

Ouro duplo

Um grande momento esportivo aconteceu no salto em altura masculino. Gianmarco Tamberi da Itália e Mutaz Essa Barshim do Qatar estavam encruados em 2,37m quando o árbitro perguntou se aceitavam um empate. Ao confirmarem que ambos teriam ouro, os dois se abraçaram e saíram comemorando juntos.

Ditadura olímpica

Nem tudo é bonito nos Jogos. Belarus confirmou um título em Tóquio. Não olímpico, mas de última ditadura fechada da Europa. Após criticar o governo e o Comitê Olímpico de seu país, a corredora Krystsina Tsymanouskaya foi retirada à força da Vila Olímpica e levada ao aeroporto, onde conseguiu pedir ajuda a policiais. Segundo as últimas informações, integrantes do COI já estão com Krystsina, que pretende pedir asilo na Alemanha.

A volta de Simone

A Simone Biles volta à disputa. Após desistir de cinco finais, ela vai competir na trave amanhã.

Politica

Uma das hipóteses para os ferimentos da deputada Gleisi Hasselmann (PSL-SP), violência doméstica, perdeu força com a divulgação do exame de corpo de delito feito voluntariamente pelo marido dela, o médico Daniel França. A perícia não encontrou qualquer indício de que ele tivesse cometido as agressões. Joice acordou na madrugada de 18 de julho caída no chão do apartamento com fraturas no rosto e numa vértebra e um corte no queixo.

Sem Twitter

Uma portaria do Exército reduziu drasticamente o acesso dos generais ao Twitter em seus comandos. Embora a Arma tenha equipes dedicadas à divulgação em redes sociais, a ação direta de oficiais de alta patente comentando, compartilhando e tuitando preocupou o Comando. Agora, somente os oito generais de quatro estrelas responsáveis pelos comandos de área e o Comandante do Exército tuítam pela instituição. (Revista Sociedade Militar).

ECONOMIA

A ideia do governo de tirar o Bolsa Família do teto de gastos para ampliar o programa ficou mais distante. A presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Rose de Freitas (MDB-ES), rechaçou a tentativa da ala política do governo, que considera o aumento do benefício uma peça-chave para melhorar a popularidade de Bolsonaro para a eleição em 2022. O espaço no teto está enxuto porque o presidente também quer tirar do papel programas para turbinar a geração de empregos e conceder reajuste aos servidores. Além disso, políticos estão de olho em aumentar as emendas parlamentares, que competem no mesmo espaço fiscal.

Segundo Guedes, o novo programa virá dentro do teto, mas não descartou o uso de despesas extraordinárias. O ministro disse que precisa de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões por ano para que o benefício alcance um valor entre R$ 250 e R$ 300, como prometido por Bolsonaro. (Valor Investe)

Uma das apostas do governo é negociar os precatórios. Os gastos da União por decisões da Justiça pode alcançar R$ 90 bilhões no próximo ano. Assim, a ideia é apresentar uma PEC para mudar o fluxo dos pagamentos ou buscar conciliações nos processos, o que deve ser mediado pelo presidente do STF, Luiz Fux.

 

 Fonte: Canal Meio e Blog do Bosco

 

 

 

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