Robert Allen Zimmerman lembra quem é?

Mato Grosso do Sul, 24 maio de 2021

Hoje completa  80 anos de Robert Allen Zimmerman, natural de Duluth, Minnesota. Se o leitor não está ligando o nome à pessoa, vamos falar de Bob Dylan, pseudônimo que adotou no fim dos anos 1950, em homenagem ao poeta Dylan Thomas. Um dos mais prolíficos e artisticamente ricos compositores do século 20; cantor com uma voz praticamente inviável; corajoso a ponto de enfrentar uma plateia folk com uma guitarra elétrica nas mãos (e ser estrepitosamente vaiado); o sujeito que apresentou a maconha aos Beatles; pintor, poeta e escritor. O único músico a vencer, em 2016, o Prêmio Nobel de Literatura. Lançado em junho passadoRough and Rowdy Ways, seu 39º álbum, mostra que Bob Dylan continua relevante aos 80 e longe de pensar em aposentadoria.

Vacinas contra as variantes

Após seis casos da variante indiana do Sars-Cov-2 serem identificados no Maranhão, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga foi hoje a São Luís entregar 600 mil kits de testes rápidos. Ele anunciou ainda um reforço de 50% nas vacinas envidas para a capital maranhense e cidades vizinhas. Queiroga, porém, disse que o ministério ainda não está “vislumbrando uma terceira onda” da Covid-19.

A avaliação do ministro não é compartilhada por especialistas. Segundo o infectologista Renato Grinbaum, o número ainda pequeno de vacinados e uma reabertura abrupta que facilite aglomerações representam, sim, o risco de uma terceira onda no país. (UOL)

Uma boa notícia é que um estudo da Agência de Saúde Pública da Inglaterra indica que as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca são eficientes contra a variante indiana. A constatação é importante porque a Índia enfrenta uma situação dramática, com 300 mil mortos, crise na produção de vacinas e o surgimento de um fungo potencialmente fatal em pacientes recuperados da Covid-19. (G1)

Outra informação animadora é que a Fiocruz recebeu da China no sábado uma remessa de insumo farmacêutico ativo (IFA) que lhe permitirá retomar amanhã a produção da vacina AstraZeneca, interrompida na quinta-feira. O material recebido permitirá a entrega de 12 milhões de doses do imunizante.

A entrega do IFA, porém, envolveu um constrangimento. Em nota, o Ministério da Saúde anunciou a chegada de “insumos do exterior”, omitindo a origem chinesa. O embaixador Yang Wanming ironizou no Twitter: “Confúcio disse, feito para amigos, fiel à sua palavra.” Horas depois, o Itamaraty divulgou nota agradecendo à China.

Neste domingo, o Brasil registrou 894 mortes por Covid-19, chegando a 449.185 desde o início da pandemia. O número, porém, não inclui dados de Roraima. Em média, 1.909 pessoas morreram por dia na última semana, com queda de 9% em relação aos 14 dias anteriores, o que indica estabilidade.

E um relatório da Inteligência dos EUA promete causar polêmica. O documento diz que três pesquisadores do Instituto de Virologia da cidade chinesa de Wuhan, origem da pandemia, foram hospitalizados em novembro de 2019 com sintomas que podem ser associados tanto a uma gripe sazonal quanto à Covid-19. A OMS, após uma investigação, classificou como “extremamente improvável” que o Sars-Cov-2 tenha sido criado em laboratório.

IBAMA

Por meio de uma nota lacônica, o Ibama anunciou no sábado que estava retomando, por decisão judicial, as regras de uma instrução normativa de 2011 exigindo autorização do órgão para exportação de produtos e subprodutos madeireiros de espécies nativas. A instrução havia sido suspensa em fevereiro do ano passado pelo então presidente do Ibama, Eduardo Bim, afastado na última quarta-feira pelo ministro do STF Alexandre Moraes.

COTIDIANO DIGITAL

A inteligência artificial tem cada vez mais sido adotada por plataformas para reduzir comentários online inapropriados. Desde o ano passado, o Twitter e Instagram adotam ferramentas que alertam, antes da postagem, que a publicação pode ser ofensiva. Agora, a mais recente é a do Tinder. Com a pergunta “você tem certeza?”, faz os usuários reconsiderarem compartilharem mensagens potencialmente ofensivas. Segundo a plataforma de namoro, nos primeiros testes, o recurso já reduziu em mais de 10% o envio de mensagens inadequadas, e os usuários eram menos propensos a serem denunciados por esse motivo nas semanas seguintes — o que o Tinder vê como um sinal de mudança comportamental de longo prazo.

Mas as plataformas ainda enfrentam os vieses raciais da IA. Um estudo apontou que tuítes de americanos negros tinham 1,5 vez mais probabilidade de serem classificados como odiosos ou ofensivos.

 

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