Vacina de 12 e 17 anos: Pfizer única aprovada a adolescentes

Mato Grosso do Sul, 28 de julho de 2021

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou  que adolescentes de 12 a 17 anos serão incluídos no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19. A inclusão será iniciada após envio da primeira dose para a vacinação de adultos com mais de 18 anos. Adolescentes com comorbidades serão os primeiros a serem imunizados.

A medida foi acertada durante reunião entre o ministério e representantes de estados e municípios.

A vacinação de adolescentes abre a segunda discussão entre os especialistas em saúde pública, sobre o imunizante da Pfizer, já que segundo eles é a única aprovada em todas as fases, incluindo testes com os adolescentes e resultados positivos. Em tese seria a única vacina do mercado  a ser utilizada nessa faixa etária anunciada pelo Ministro, até as outras vacinas cumprirem a mesma formalidade protocolar.

Também foi definido que, após a distribuição da primeira dose dos imunizantes para todo o país, o ministério deve decidir sobre a antecipação do intervalo entre as duas doses da Pfizer, que, atualmente, é de 90 dias. Na bula do fabricante, o intervalo é de 21 dias.

A redução é estudada para acelerar a imunização diante do crescimento dos casos de pessoas infectadas com a variante delta do vírus da covid-19.

“Nossa expectativa é atingir a população acima de 18 anos vacinada até o começo de setembro. A partir daí, vamos discutir a redução no intervalo da dose da Pfizer, assim a gente avançaria com a segunda dose em um número maior de pessoas e também os abaixo de 18 anos”, explicou o ministro, mas a tese também tem controvérsias com os estudiosos que querem primeiro que se priorize a vacinação da maioria da população, antes “da antecipação do intervalo entre as duas doses da Pfizer.

Os estados e municípios ainda deverão seguir as orientações do Ministério da Saúde sobre os intervalos entre as doses de vacinas e outras recomendações do PNI.

Reação a redução Pfizer

Secretários de Saúde reagiram à inciativa do Ministério da Saúde de reduzir para 21 dias o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer, atualmente em três meses. Preocupados com a disponibilidade de imunizantes, eles querem a mudança apenas em setembro, quando esperam já terem vacinado toda a população adulta com uma dose.

Não antecipar 

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o ministério anunciaram que a vacinação de menores entre 12 e 17 anos só começará após o envio de doses para adultos e que seguirá prioridades, como a presença de comorbidades. As entidades pedem que estados e municípios não antecipem unilateralmente a imunização.

Uso de mascaras 

Nos EUA, com o avanço da variante delta, o governo recuou e voltou a recomendar o uso de máscaras em lugares fechados mesmo para quem já tomou as duas doses da vacina.

CNPq

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informou  que não houve perda de dados com a instabilidade em seu sistema identificada neste fim de semana. Usuários não conseguiam acessar a Plataforma Lattes, onde fica registrada a vida acadêmica e profissional de praticamente todos os cientistas, professores e pesquisadores brasileiros. No Twitter, o CNPq garantiu ter becape de todos os dados e informou ainda que o incidente não vai afetar o pagamento de bolsas.

Desde sábado corriam boatos de que a instituição havia sofrido um ataque hacker, a verdade era mais prosaica. Um servidor queimou.

ECONOMIA

A desigualdade na vacinação pode desacelerar a recuperação econômica global. A conclusão é do FMI, que manteve sua previsão de um crescimento global de 6% este ano, mas alertou que novas ondas de infecções, incluindo a propagação da variante Delta, tornaram as perspectivas mais incertas e irregulares — inclusive para os países que já estão em trajetória de recuperação. A desigualdade entre os países deve se intensificar: cortou 0,4 ponto percentual de sua previsão de crescimento para as economias emergentes e em desenvolvimento neste ano, para 6,3%. Enquanto aumentou para 5,6% para países desenvolvidos.

5,3%

As projeções brasileiras, no entanto, melhoraram. O FMI espera alta de 5,3% da economia do país este ano — elevação de 1,6 ponto percentual de sua estimativa em abril. A melhora é por conta de resultados de atividade econômica acima do esperado no primeiro semestre e demonstração de força de exportações, em especial de commodities. Para 2022, porém, o FMI cortou sua previsão de crescimento em 0,6 ponto, para 1,9%.

Então… Os investimentos estrangeiros diretos no país despencaram em julho ao seu menor nível em cinco anos, segundo o Banco Central.

Fernando Dantas: “Alguns analistas veem o risco de estagflação nos Estados Unidos – o que parece bem precipitado, na verdade –, que seria uma espécie de pior dos mundos para o Brasil. Menos atividade global significa menores preços das commodities que o País exporta, e ainda assim a inflação forçaria o Fed a elevar os juros. Há também os que temem que as taxas de juros muito baixas e os temores do resfriamento da economia global induzirão os principais bancos centrais a serem muito tolerantes com a inflação, até que ela apareça com força e repentinamente – forçando os BCs a puxar os juros de forma abrupta, o que é péssimo para a maior parte do mundo emergente. O Brasil, portanto, independentemente do que está acontecendo a cada momento nos mercados (nervosismo num dia, alívio no outro), deveria estar com o alerta máximo ligado e acelerando o ajuste fiscal e as reformas.” (Estadão)

 

Fonte canal meio e blog do bosco

 

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