Priscila Sampaio: A dor de uma despedida repentina

A morte da jornalista Priscila Sampaio, aos 32 anos, causou dor e comoção em todos os meios de comunicação e redes sociais. Na TV Educativa, a notícia provocou impacto e surpreendeu colegas de profissão. Em reunião com servidores da RTVE, o jornalista Bosco Martins, diretor-presidente das emissoras do Estado, entristecido, comentou o fato.

Jornalista Priscila Sampaio. Foto: Reprodução–TV Morena.

“A morte da Priscila entristece e causa profunda dor. Ninguém poderia esperar que um fato desse pudesse ocorrer com tantos recursos da medicina. Resta a nós se unir à corrente de solidariedade e guardar na memória a imagem de uma profissional querida e que tinha todo um futuro pela frente, uma pessoa amada pelos colegas de trabalho, amigos e pessoas que conviviam com ela”, comentou o diretor-presidente da RTVE.

“Priscila não apenas fará falta no ambiente de trabalho, onde conquistou amigos e era admirada por todos, mas também na comunidade, pelo carisma, alegria e amor ao próximo. Damos adeus a Priscila Sampaio, mas ela permanecerá cativa no coração de todos que a conheciam na vida pessoal e aqueles que a conheceram na atividade profissional. A comunicação social está de luto”, afirmou Bosco Martins.

Pela manhã, quando o fato já repercutia na imprensa e redes sociais, durante cerimônia de lançamento da campanha de doação de órgãos, na Governadoria, Bosco Martins conversou com o médico Nelson Tavares, secretário de Saúde do Estado, clínico geral, que tem filhos exercendo a medicina, para saber de diagnóstico e como enfrentar uma situação como essa, em que os recursos médicos, embora avançados, não podem se antecipar à evolução rápida de uma infecção ou contaminação.

Para Tavares, a morte em poucas horas após o socorro hospitalar pode ter ocorrido em razão da “rápida evolução” das complicações “muito provavelmente provocadas por vírus ou bactéria”, e não há uma receita de como se prevenir, já que a evolução ou sintoma de alguma patologia depende da imunidade de cada organismo.

“Não há dúvida que é um choque para nós todos, mas a ocorrência de óbito devido a evolução rápida, infelizmente, não é algo incomum, há casos que não vêm a público”, disse Tavares, observando que para os médicos a doença é sempre um desafio.

Dor e comoção

A morte precoce e abrupta da jornalista após poucas horas de internação causou grande dor e comoção nos meios de comunicação de Campo Grande e na sociedade geral. Priscila era uma profissional íntegra, competente e que tinha um futuro promissor.

Meiga e muito querida pelos colegas, Priscila era apresentadora da TV Morena. Casada e mãe de um menino de 1 ano e 2 meses, a jornalista trabalhava na TV Morena há sete anos. Apresentadora do “MS Rural”, ela também exerceu as funções de produtora, repórter e chefe de reportagem na emissora.

A comoção é visível nas redes sociais, onde os amigos, familiares e admiradores de Priscila se unem em uma grande corrente de solidariedade. Ela era casada e deixa um filho de pouco mais de 1 ano.

Tristeza e notícia

O jornalista, radialista, músico e professor Clayton Sales, no Facebook, comentou:

“Passei por isso em 2000 quando Luiz Chagas faleceu e no ano passado quando perdemos o Lizoel Costa, ambos amigos e estimados colegas de Educativa FM. Ter que entrar no ar e imediatamente seguir a vida no jornalismo, nos microfones, nas câmeras, depois de acontecimentos assim não é nada fácil. Mas é como a Bruna Mendes disse na abertura do MSTV agora, segurando bem a onda, mas não escondendo a emoção e nem tinha a obrigação de esconder mesmo: era isso que os que partiram gostariam que fizéssemos, que seguíssemos adiante. O público sempre compreende, pois sabe que somos humanos, sujeito às mesmas coisas da vida. E se solidariza sim como nossa dor. Mais uma vez, força e luz aos colegas da TV Morena”.

Autor: Edmir Conceição

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