25 de Janeiro de 2021

Um dos legados da pandemia será o avanço dos superapps. A ideia por trás é reunir o maior número de atividades na mesma plataforma, desde troca de mensagens até serviços de entregas e compras. Só que o grande trunfo dos superaplicativos está também na possibilidade de hospedar serviços financeiros. Além da massificação do smartphone, esse foi um dos fatores decisivos para o sucesso do WeChat na China, que hoje tem mais de um bilhão de usuários. No Brasil, o conceito de superapp ainda é desconhecido por 83%, segundo pesquisa da MindMiners. Mas, apesar de ainda estar distante do padrão chinês por preferência por transações digitais, a pandemia tem ajudado a mudar os hábitos dos brasileiros: no primeiro semestre de 2020, as vendas pela internet cresceram 47%.

Com parte da população desbancarizada, o Brasil é atraente para esse mercado pela possibilidade de oferecer micropagamentos. Para especialistas, os setores mais promissores para os superapps são varejo, mobilidade e saúde. Magazine Luiza, Mercado Livre, WhatsApp e Rappi são alguns que têm avançado esse modelo no Brasil.

Pois é… O celular cada vez mais será usado como meio de pagamento. A adoção de QR Code para transações financeiras vai crescer de 1,5 bilhão para 2,2 bilhões de usuários até 2025, o que correspondente a quase um terço dos usuários de telefonia móvel no mundo, segundo a consultoria Juniper Research. Os EUA, junto com países emergentes, como o Brasil, vão ser os principais responsáveis por essa alta, alterando um cenário global hoje liderado por China e Índia, onde essa tecnologia já está praticamente consumada.

Para entender melhor… Investir em COE significa diversificar a carteira mantendo um bom controle de riscos. Esse título emitido pelo banco permite combinar investimentos de renda fixa, como CDB, LCI ou LCA, com renda variável, como ações. Assim, independentemente do tipo de COE escolhido, o investidor já tem mais segurança: ainda que a renda variável dê prejuízo, a renda fixa ajuda a segurar o rendimento. Ainda é estruturado baseado em cenários diversos, sendo possível conhecer, no início da estrutura, os de ganho e perda máxima. Saiba como investir.

VIVER

A abstenção no Enem 2020, que já havia sido recorde com 51,5% na primeira prova, subiu para 55% na segunda, realizada ontem. O presidente do Inep, Alexandre Lopes, admitiu que o número ficou acima das expectativas. Já o ministro da Educação, Milton Ribeiro, minimizou. Segundo ele, pelo menos 500 mil ausentes eram “treineiros”, alunos do primeiro e do segundo ano do ensino médio que fazem a prova apenas como treinamento.

Carros elétricos, torre Eiffel, poluição, Harry Potter etc. Teve de tudo no segundo dia de provas. Quer dizer, quase tudo. Mais uma vez a pandemia de Covid-19 ficou de fora das questões, normalmente alinhada com os assuntos atuais – e olhe que uma das provas era de Biologia. Para especialistas, o exame foi mais fácil que nos anos anteriores.

Antônio Gois: “A abstenção recorde da atual edição do Enem foi apenas mais um sinal de um problema que já existia antes da pandemia, mas que foi agravado por ela: a desmotivação dos jovens em concluir o ensino médio ou, no caso específico, tentar uma vaga no ensino superior. Muitos podem ter deixado de fazer a prova por medo de contaminação por Covid-19, mas uma parcela significativa pode também ter desistido, mesmo estando escrito, por não se sentir preparado. Será urgente, portanto, insistir para que esses estudantes tenham novas oportunidades de ingresso no ensino superior ou que, no caso daqueles que abandonaram os estudos, voltem a estudar.”

Em média, as escolas do mundo passaram 2/3 do ano letivo fechadas por conta da pandemia, segundo relatório da Unesco. Neste momento, cerca de 800 milhões de alunos, mais da metade da população estudantil mundial, ainda enfrentam interrupções. O Brasil está entre os países com maior tempo de interrupção, 40 semanas.

CULTURA

A voz podia ser suave, mas as opiniões que ela exprimia eram mais que cortantes. No livro Ninguém Pode Com Nara Leão, o jornalista Tom Cardoso mostra que a musa da Bossa Nova era tudo, menos a mocinha frágil que sua voz suave sugeria. Quase foi presa em 1966 ao defender numa entrevista, em plena ditadura militar, a extinção do Exército, por exemplo.

A lista de personalidades do entretenimento vítimas da Covid-19 em todo mundo infelizmente não para de crescer. No sábado, Larry King, um dos mais famosos entrevistadores da TV americana, morreu aos 87 anos. Durante 25 anos ele comandou programas como Larry King LiveLarry King Now e Politicking with Larry King, entrevistando mais de 50 mil personalidades de todos os setores. Chegou a participar de filmes, como Os Caça-Fantasmas (1984), muitas vezes “interpretando” a si mesmo.

COTIDIANO DIGITAL

Os primeiros óculos de realidade virtual da Apple podem chegar em 2022. Segundo a Bloomberg, a ideia é ser semelhante ao Oculus do Facebook: não precisaria se conectar a outro dispositivo e seria projetado para jogar, assistir vídeos e se comunicar. O protótipo também inclui câmeras externas para habilitar algumas funções, como seguir as mãos do usuário e aindapermitir que ele escreva no ar. Os óculos, no entanto, ainda estão em desenvolvimento e devem ser um dispositivo caro e de nicho.

A SpaceX quebrou o recorde e lançou de uma vez 143 satélites em órbita. Destes,10 foram para a rede de internet da Starlink, que promete disponibilizar internet de alta velocidade em todas as partes do mundo.

Fonte: Meio

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