17 de Agosto de 2020
ECONOMIA
O auxílio emergencial reduziu a pobreza e fez a desigualdade brasileira chegar a seu menor nível histórico. Segundo Rogério Barbosa do Centro de Estudos da Metrópole da USP e Ian Prates do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, sem o benefício de R$ 600, a taxa de pobreza teria ido a 29,8% da população. Isso equivale a 63,1 milhões de brasileiros e teria feito o Brasil retroceder ao mesmo nível de concentração de renda de 50 anos atrás. (Folha)
Mas o custo de R$ 50 bilhões mensais do auxílio (7% do PIB) impede que o programa seja permanente. Segundo especialistas, o desequilíbrio fiscal prejudica justamente os mais pobres a longo prazo: mina a confiança e reduz o investimento privado, além de contribuir para alta de juros, redução do crescimento e aumento do desemprego. (G