27 Jul 2019
“Um artista não está em casa na Europa a não ser que esteja em Paris”
Escreveu Friedrich Nietzsche em sua autobiografia de 1888. Para artistas no final do século 19, passar um tempo em Paris era como um ritual de passagem, um carimbo importante no repertório. Era um período de rápida modernização e urbanização na capital francesa, época caracterizada por um senso de prosperidade e otimismo. Uma das principais inovações foi a lâmpada elétrica e sua convivência, por um bom tempo, com o antigo: as lâmpadas a gás (elas permaneceram juntas até 1962). O cenário perfeito para que artistas respondessem estilisticamente, com trabalhos vanguardistas que captaram tanto a nostalgia quanto a ansiedade da modernização durante a Belle Époque. Mais que isso. Uma convivência entre o velho e o novo que tra