Patética
...deitei-me às quatro e levantei-me às sete
Não sei nem poderei precisar se dormi...
Atordoado ergui-me do leito morrendo de frio,
sem saber o que fazer!
Uma onda de tristes pensamentos,
alvoroçaram minha alucinada imaginação!
Uma tristeza infinda... Uma melancolia,
pela fadiga moral, me interditava o cérebro exangue!
Um silêncio brando atraía-me
e inconscientemente,
deixei-me levar
através da inconsciência
num magnetismo hipnótico
que me arrastou através de sua vontade
Não era mais um homem, um ente humano que caminhava;
era antes, um autômato guiado por uma força invisível,
estranha e inexplicável, que na razão inversa da luz,
viandava na obscuridade turva da morte.
Nada! Nem um pensamento sequer cruzou-me o cérebro
neste momento de sonambulismo!
Nem