REALIDADE DE UMA CIDADE
Blasfemo contra as estruturas feudais
Que regem esta cidade,
Que já não mais existe.
Blasfemo contra os comensais políticos
Que cospem de suas pimelodidas bocas,
Somente asneiras, e nada mais,
E ficam embelecando, ambaindo os pobres
(hipócritas
Que se vendem por uma garrafa de pinga.
Blasfemo contra as filhinhas de papai
Cheias de "ais",
Que só por que comem:
Lagostas, peru à Califórnia, strogonoff,
(coelho ao molho rosé,
Se acham demais
Mas se esquecem que ao digeri-la,
O processo é o mesmo da ralé
E por se tratar de alimento mais proteico
Talvez tenha odor mais acentuado,
Quando da excreção.
Blasfemo contra a mediocridade do diretor do clube,
Onde o feudalismo impera.
Seu tempo já passou!
Acorda, Rei Arthur contemporâneo!
Blasfemo contra o cético mater