No Prosa & Segredos a atriz rememora as produções novelísticas, fala dos seus novos projetos e como o entrelaçamento épico marcou sua vida
Campo Grande (MS) – No mês de março a TVE Cultura MS mostra no programa Prosa & Segredos entrevista especial com a atriz Ingra Lyberato, que viveu a personagem Ana Raio na telenovela “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, exibida pela antiga TV Manchete há 30 anos. Ingra contracenou com Almir Sater, que interpretou Zé Trovão.
A entrevista foi feita pelo jornalista Bosco Martins, aproveitando tour da atriz pelo Pantanal e Bonito, no último fim de semana. Antes do papel em que os dois peões de rodeio vivem uma ardente e controversa paixão, Ingra e Almir Sater protagonizaram Pantanal, que foi marcada pelo estouro de audiência da TV Manchete. Curiosamente, depois de 30 anos os dois atores se reencontraram no Pantanal, onde Sater tem fazenda e Ingra ficou hospedada.
No Prosa & Segredos a atriz rememora as produções novelísticas, fala do presente e como o entrelaçamento épico marcou sua vida e influenciou na visão de futuro.
Em Bonito, a atriz gravou para o programa Prosa & Segredos ao ar livre, praticamente às margens do rio Formoso, onde plantou uma muda de ipê roxo, ao lado de um ipê amarelo ali plantado por Almir Sater há 20 anos.
O Pantanal na vida real é deslumbrante segundo a atriz, que veio a Mato Grosso do Sul com o filho, de 16 anos. “Lá na beira do rio Negro, um dia eu chegando numa fazenda de barco, eu estava filmando e saltou um dourado na frente da câmara! Tá filmado isso! Falei, gente que fartura!, disse. A admiração não foi menor quando chegou em Bonito. “Olha é difícil falar sobre essa cidade. Gente, que água é essa?! É de uma transparência. Uma quantidade de peixes e animais e o melhor é que eles são dóceis, estão acostumados com a presença humana sem saírem de seus habitats. Ontem fomos no seu Moacir (Rio do Peixe) e pegamos as araras, o macaquinho. É incrível”.
Na conversa com Bosco Martins, apresentador do Prosa & Segredos, Ingra não se cansava de manifestar a agradável surpresa com as potencialidades naturais de Mato Grosso do Sul em seus dois principais destinos ecoturísticos – o Pantanal e Bonito. No planejamento da viagem ao Estado orientou a gestora de turismo que incluísse tudo no roteiro, convencida de que iria gostar de tudo que viesse pela frente.
“A Tálita, que é minha gestora de viagem e preparou tudo para nossa chegada, ela até perguntou o que eu queria fazer e eu falei para ela escolher tudo porque eu tinha certeza que iria adorar tudo, e tem sido assim. Então é algo muito legal, os guias são todos daqui, a família daqui. Ontem o guia que nos atendeu, o Rodrigo, a mãe dele faz doce com uma fruta que é típica daqui, todo mundo é daqui, tem a família aqui e mesmo esse contato familiar, local, é tudo muito bem organizado, porque poderia ter essa pegada mais informal e ser uma bagunça, mas não, é tudo organizado. Todos os guias estão em contato um com os outros, tem o plantão, tem um revezamento, todo mundo sabe o que está acontecendo, tem uma comunicação, então achei bem organizado. Você pode vir sem se preocupar com essa estrutura, esse funcionamento porque aqui está tudo pronto para te receber”.
Novos Projetos – Após participação na novela global ‘Segundo Sol’ em 2018, Ingra já está escalada para um novo sucesso, dessa vez na TV Record. A atriz vai viver uma das esposas de Jacó na nova produção da emissora, “Gênesis”. A dramaturgia bíblica é escrita pelo autor Emílio Boechat e tem direção geral de Edgard Miranda e deve iniciar em breve. “Eu inclusive, achei uma bíblia ali ontem e fui ler sobre Jacó, estudar mesmo e foi ótimo”, brinca a atriz ao lembrar que a trama se baseia na inveja entre os filhos de Jacó.
Visão Política – Sobre essa nova fase do Brasil, em que uma mulher e artista assume o comando do Ministério da Cultura, Ingra se diz na torcida pela continuidade do desenvolvimento do setor. “Eu estou sempre torcendo pelo Brasil e pela cultura, que é a minha área de trabalho, o meu ofício. Eu rezo para que aquilo que a gente conquistou até agora se mantenha e está se mantendo. O ano de 2019 foi o melhor ano de produção cinematográfica aqui no Brasil. Isso é um processo que vem sem construído e eu acho que é possível que isso continue, que não seja destruído. Porque existe um país, um estado, que não é só um dirigente principal, tem todo uma estrutura, tem toda uma máquina que já está funcionando muito bem, então eu confio nos meus colegas inclusive né, os gestores da cultura”, reforça.
Fonte: Assessoria de Comunicação RTVE/Portal da Educativa