Mato Grosso do Sul, 02 de Junho de 2023.
MDB

As principais lideranças Movimento Democrático Brasileiro (MDB) participam nesta sexta-feira (2), á partir das 8hs na sede do diretório estadual no bairro Caranda Bosque, da convenção municipal do partido. Há quatro anos a frente do diretório de Campo Grande, o atual presidente Ulisses Rocha deverá ser reconduzido ao cargo para mais uma gestão, após acordo feito ás vésperas do encontro, conduzido pelo ex-governador André Puccinelli e pelo deputado Junior Mochi. Estão aptos a votar todos filiados de Campo Grande, e depois da reeleição de Ulisses Rocha, o MDB deverá iniciar suas convenções municipais em outros 78 municípios. O MDB e o quarto partido a movimentar sua bases,
após as filiações de prefeitos no PSDB de Reinaldo Azambuja,
a ida da prefeita Adriane Lopes para o PP de Tereza Cristina
e a movimentação política do PSD, presidido por Paulo Duarte.

Patrimônio

Projeto de Lei propõe a criação de um acervo com a relação a história e particularidades de cada patrimônio histórico, cultural e natural de Mato Grosso do Sul.
Conforme a proposta, os parlamentares poderão encaminhar
o patrimônio que entenderem ser relevante para o Estado para que seja catalogado e toda a sociedade possa ter acesso. O projeto de Lei apresentado na Assembleia foi formulado pela deputada Lia Nogueira (PSDB). A parlamentar douradense defende que a ideia é que seja criada uma verdadeira rota cultural e turística, na qual a população poderá ter, a um click de distância, a história do Mato Grosso do Sul em suas mãos. “Será um passeio em um museu sem paredes, uma vez que as placas informativas devem conter um QR Code com as informações para que as pessoas tenham acesso”, detalha. Lia Nogueira reforçou que este projeto representa uma grande oportunidade para o governo fomentar a cultura e o turismo no Estado, com um custo insignificante, já que a proposta não exige grande aplicação de recursos, sendo necessário o investimento apenas na confecção e implantação de placas e no desenvolvimento de uma plataforma online para inclusão dos patrimônios.

Câmara

O presidente Lula enfrenta dificuldades com a Câmara dos Deputados, está sendo acossado por Arthur Lira e vai precisar reinventar a governança no país.
O único jeito vai ser aumentando o custo, para a Câmara, de chantagear o governo. Só que, para isso, Lula vai precisar mobilizar as vozes mais populares que fizeram parte de sua coalizão. Defendendo ditador e atacando a Amazônia, não conseguirá.

Apoio?

Para angariar apoio no Congresso, Lula já liberou R$ 5,5 bilhões em emendas parlamentares. O maior montante, de R$ 1,7 bilhão, foi liberado nessa tumultuda semna, dia em que a MP da reestruturação administrativa estava inicialmente prevista para ser analisada. Mas deputados e senadores querem mais: desejam controle sobre o Orçamento e nomeação de aliados. Roseann Kennedy relata que, para integrantes do Palácio do Planalto, pagar as emendas e destravar as nomeações políticas é a única solução. Nos bastidores, parlamentares afirmam que Lula tem de entregar o caixa do governo para o Congresso, como fez Jair Bolsonaro. Articuladores do governo, no entanto, avisaram que o petista está disposto a dividir o bolo — mas não da mesma forma.

Base

Estar na base do governo não tem garantido voto a favor das pautas defendidas pelo Palácio do Planalto. O União Brasil, por exemplo, tem três ministérios, mas é apenas a quinta bancada que mais vota a favor do governo. Confira o índice de governismo.

Recurso

Enquanto isso… O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou um recurso de Arthur Lira contra denúncia de corrupção ativa recebida em 2019 pela Corte. O caso deve ser analisado na próxima terça-feira. Em 2020, o colegiado formou maioria para rejeitar o recurso e manter Lira réu. Mas o ministro Dias Toffoli pediu mais tempo para analisar o caso. O prazo terminaria no próximo dia 19. Lira teria recebido R$ 106 mil de Francisco Colombo, que era presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos e buscava apoio político para permanecer no cargo. O dinheiro foi apreendido nas roupas de um assessor parlamentar de Lira, que tentava embarcar de São Paulo para Brasília.

Secreta

Em reunião secreta, a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) identificou uma adulteração em um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), elaborado entre 2 e 8 de janeiro, sobre os atos golpistas em Brasília. Malu Gaspar conta que a primeira versão do documento foi enviada ao Congresso em 20 de janeiro, a pedido da CCAI. A segunda foi entregue em 8 de maio por ordem do ministro Alexandre de Moraes, respondendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República. A comparação entre as duas mostra que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), então comandado pelo general Gonçalves Dias, adulterou o primeiro relatório, excluindo as 11 mensagens via celular que o militar recebeu, entre 6 e 8 de janeiro, sobre os riscos de invasão e tumulto em Brasília. Esses alertas estão na outra versão do documento, enviada com o GSI já sob o comando do general Marco Antonio Amaro dos Santos. Essa alteração deve ser o primeiro grande foco da CPMI, que tem quase 500 pedidos para ouvir autoridades ligadas ao 8 de janeiro.

Condenação

Pouco mais de uma semana depois de condenar o ex-presidente Fernando Collor por corrupção e lavagem de dinheiro, o STF determinou a pena de oito anos e dez meses de prisão, incialmente em regime fechado. Collor foi acusado, no âmbito da Lava-Jato, de receber R$ 29,9 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis entre 2010 e 2014, quando ela senador pelo PTB de Alagoas. Ele também era acusado de associação criminosa, mas os ministros consideraram que o crime prescreveu.

Endividamento

O grande endividamento dos partidos justifica a PEC da Anistia. Essa foi a explicação da Câmara dos Deputados ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o maior perdão da história a irregularidades eleitorais. Sob o argumento de que a proposta incentiva o descumprimento de medidas de inclusão no Parlamento, a PEC foi questionada no Supremo pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a PEC da Anistia ainda vai ser avaliada por uma comissão especial e pelos plenários da Câmara e do Senado.

Bolsa Família

Em votação simbólica, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da MP que recria o Bolsa Família, com valor mínimo de R$ 600 por família, adicional de R$ 150 por criança até seis anos e R$ 50 para cada dependente entre sete e 18 anos e gestantes. O texto também teve incorporado o pagamento adicional do Auxílio Gás a famílias de baixa renda. A proposta agora segue para votação em plenário no Senado.

Nazismo

O Uruguai servirá de cenário para o filme que retrata a fuga de um dos mais cruéis criminosos nazistas, o médico Josef Mengele (1911-1979). Conhecido como “Anjo da Morte”, ele realizou experimentos atrozes com prisioneiros do campo de extermínio de Auschwitz e fugiu para a América do Sul, morrendo de causas naturais no litoral de São Paulo, 34 anos após o fim da Segunda Guerra. O longa, chamado The Disappearance (O Desaparecimento) é estrelado pelo alemão August Diehl e não tem previsão de estreia.

Nazismo I

Aliás… Hitler e seus cúmplices não estavam sozinhos. Recém-lançado no Brasil, o livro Bilionários Nazistas, do jornalista holandês David de Jong, mostra que a elite econômica alemã abraçou animadamente o nazismo e lucrou muito no período. A lista inclui nomes ligados a empresas de destaque até hoje, como BMW, Allianz e Dr. Oetker.

Fonte: Canal Meio, Nexo e Blog do Bosco. 

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