Nova grade de programação da TVE Cultura estreia em 20 de novembro

Bosco Martins e Carlos Diehl detalham grade de programação da TVE Cultura a servidores. Foto: Daniela Lima.

Em reunião de trabalho com funcionários da Fertel (Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul) na manhã desta quinta-feira (25), foi definida a data de estreia da nova grade completa de programação da TVE Cultura. A partir de 20 de novembro, os telespectadores da emissora pública poderão acompanhar produções próprias que, juntas, somam mais de 65 horas – entre jornalísticos, documentários, musicais e outras atrações. A eles, somam-se materiais audiovisuais que integram o arquivo da emissora e também de parceiros nacionais.

A nova grade foi apresentada pelo diretor-presidente da Fertel, Bosco Martins, e pelo representante dos servidores no Conselho de Programação da fundação, Carlos Diehl. Sérgio Kobayashi, ex-presidente do Fórum Brasileiro de Emissoras Públicas de Rádio e Televisão e atualmente integrante do conselho diretor da TV Cultura de São Paulo, também participou da reunião, na qual fez elogios ao planejamento e execução de ações da TVE Cultura visando a construção de uma grade própria e, ainda, a antecipação do processo de digitalização.

Apesar da data, o primeiro programa da nova grade estreia já na próxima terça-feira (30): o Panorama MS, novo jornalístico da TVE Cultura, vai ao ar às terças e quintas-feiras a partir das 12h. “Trata-se de um programa diferente do realizado pelo jornalismo nas demais emissoras do Estado, com matérias mais trabalhadas e foco na análise e debate de temas importantes. E que também dará espaço maior para a cultura”, explicou Bosco.

Diehl, por sua vez, fez uma breve apresentação dos programas que serão veiculados na TVE Cultura. Além das novas atrações – que serão detalhadas em brev e–, foram garantidos novos episódios e espaço para produções já exibidas, como o Spoiler (videoclipes), Dona Música (apresentações musicais ao vivo), Prosa e Segredos (variedades e entrevistas) e os retornos do Arquivo Musical e do Curta MS.

Produções independentes e parcerias com universidades e instituições públicas e privadas (caso do Ministério Público de Mato Grosso do Sul e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) também estão garantidas. “Também preparamos uma série de especiais para o fim de ano, envolvendo grandes eventos de nossa cultura”, explicou Carlos Diehl.

Reconhecimento

Kobayashi elogia servidores da Fertel por conquistas obtidas, como criação do Conselho de Programação e digitalização da TVE Cultura. Foto: Daniela Lima.

Sérgio Kobayashi elogiou os trabalhos realizados na Fertel. “É com satisfação que vemos os resultados de uma boa gestão”, declarou o ex-presidente do Fórum de Emissoras Públicas, que destacou ainda o “orgulho de ter passado o cargo ao Bosco (que assumiu a presidência da entidade em 30 de agosto, durante reunião em São Paulo).

Kobayashi destacou que a Fertel foi ágil ao adotar medidas como a instituição do Conselho de Programação, “algo que até maio não havíamos conseguido implantar na TVE do Paraná e que fará da TVE Cultura de Mato Grosso do Sul um veículo de comunicação de Estado, não de governos, com liberdade para trabalhar”, e também adotar o processo de digitalização –concluído no Estado antes do prazo.

Em 31 de outubro, o sinal analógico será desligado na Capital, que desde agosto já conta com o sinal digital, ativado também na Grande Dourados (antecipado o prazo previsto para novembro deste ano). “A TVE Cultura chega ao fim do processo digital antes de outra emissoras, um exemplo para o Brasil. Um processo feito com antecipação e, é bom que se frise, sem gastos”, pontuou Kobayashi.

Bosco Martins destacou que o todo processo foi conduzido em um trabalho conjunto entre diretoria e servidores da Fertel. “O processo foi conduzido tendo como foco a democratização: da informação, ao garantir um sinal de melhor qualidade para a população, e da própria gestão, com a instituição do Conselho de Programação que, nos próximos dias, passará pelo processo seguinte de chamamento da sociedade civil organizada. A partir desta fase, estaremos efetivamente entregando a Fertel nas mãos da população, que irá opinar sobre a qualidade de nossa produção por meio de representantes legítimos”.

Autor: Humberto Marques/Portal da Educativa

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