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10 de Outubro de 2018

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Dividido, PT tenta costurar frente ampla O senador eleito pela Bahia, Jacques Wagner, está na rua com a missão de trazer para dentro da campanha Haddad dois nomes de peso. O primeiro, conta em sua coluna Elio Gaspari, é Ciro Gomes. O candidato não petista da esquerda traz consigo 13 milhões de votos. O segundo é bem mais difícil: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Ele está fechado em copas”, escreve Gaspari. “Para tirá-lo dessa posição será necessária muita conversa. Mesmo assim, FHC sabe o peso biográfico de um eventual silêncio.” A última vez em que houve uma frente política ampla no Brasil, durante a campanha pela redemocratização, ela foi de Lula — que era bem mais radical do que hoje —, à centro-direita democrática representada por Tancredo Neves. “Uma parte do fenômeno Bols

9 de Outubro de 2018

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Bolsonaro e Haddad defendem democracia no JN O primeiro ato concreto de campanha dos dois presidenciáveis foi conceder entrevistas ao vivo no Jornal Nacional, ontem à noite. Ambos moderaram o discurso, fizeram uma apresentação e responderam a uma pergunta dos apresentadores, William Bonner e Renata Vasconcellos. Cada qual falou por pouco mais de seis minutos. Na sua conversa, Bolsonaro encarou de frente a questão da democracia, que principalmente seu vice, o general Mourão, pareceu ameaçar em alguns momentos da campanha. “Eu sou o presidente e o desautorizei”, disse o candidato. “Jamais posso admitir uma nova constituinte, até por falta de poderes. E a questão de autogolpe não sei, não entendi direito o que ele quis dizer. Estou disputando as eleições porque acreditamos no voto popular

8 de Outubro de 2018

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Brasil vai ao 2º turno com Bolsonaro e Haddad Jair Bolsonaro e Fernando Haddad disputarão em segundo turno o Palácio do Planalto. O capitão reformado teve quase 50 milhões de votos, 46% dos válidos, enquanto o petista levou 30 milhões — 29%. Os dois terão, a partir de hoje, três semanas de campanha até o domingo, dia 28, quando os brasileiros voltam às urnas. A propaganda eleitoral gratuita começa amanhã, terça-feira, e se dividirá em dois períodos diários de 20 minutos. São dez minutos para cada candidato — às 13h e às 20h30, na televisão. Em dias alternados, falam candidatos aos governos estaduais e os presidenciáveis. O candidato militar não deu a tradicional entrevista coletiva, tampouco fez o habitual discurso num ambiente cheio de militantes. Preferiu uma transmissão ao vivo pela

5 de Outubro de 2018

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Bolsonaro em disparada a três dias da eleição Todos os candidatos bateram em Jair Bolsonaro no último debate do primeiro turno. E quase todos — menos Guilherme Boulos e Fernando Haddad — bateram no PT e acusaram a polarização no entorno do partido. “Essa divisão não vai permitir que o Brasil supere sua crise”, afirmou Ciro Gomes, o terceiro na corrida. “A permanecer essa guerra, alguns votando por medo do Bolsonaro, outros por medo do Haddad, ou votando porque tem raiva um do outro, o Brasil vai ficar quatro anos vivendo uma situação de completa instabilidade”, disse Marina Silva. Haddad se defendeu das acusações de corrupção do PT, evitando tratar do tema diretamente. “Oito anos de governo Fernando Henrique, 40 operações especiais da Polícia Federal”, observou. “Doze anos de governo

Newsletter – 24 de Setembro de 2018

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Programa Tim Lopes: Quem matou e quem mandou matar Jairo de Sousa? O assassinato do radialista Jairo de Sousa, de 43 anos, em Bragança, no nordeste do Pará, completou 3 meses na última sexta-feira, 21.set.2018, sem que nenhum suspeito tenha sido apontado. Jairo José Sousa Jr., de 18 anos, filho do comunicador, ajudava o pai na rádio e nutre o sonho de ser radialista: “O espírito de luta dele está em mim. O que está errado tem de mudar. Medo, a gente sempre tem, mas a luta não pode parar.” A reportagem de Angelina Nunes, coordenadora do Programa Tim Lopes, conta a história de Jairo e de seu assassinato.   Radialista é alvo de atentado no Ceará Na última sexta-feira (21.set.2018), o radialista Sandoval Braga Júnior foi alvo de um atentado na cidade de Jaguaru

4 de Outubro de 2018

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A última que morre: manifesto pede chapa Alcirina Começou a circular com força, ontem, um manifesto pedindo que Alckmin e Marina abram mão de suas candidaturas em nome de Ciro Gomes. O critério é simples: ele é quem está em terceiro lugar. Os signatários iniciais são Lemann Fellows, brasileiros identificados como tendo alto potencial de liderança pela fundação criada por Jorge Paulo Lemann. “No momento de crise em que vivemos, não podemos arriscar ter o Brasil refém de governos que irão ampliar ainda mais a divisão e polarização do país”, afirma o texto, crítico tanto ao PT quanto às posições de Bolsonaro. Ciro, evidentemente, já acenou concordar com a chapa apelidada Alcirina. “Me honra muito a ideia de que eu possa ser o estuário de todos”, afirmou, dizendo que endossaria com gosto