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No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, ONG faz blitz para pedir inclusão

Nesta quinta-feira, 21 de setembro, é comemorado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. A data tem como objetivo chamar atenção para inclusão desse  grupo, que representa quase um quarto da população brasileira.  Instituído por iniciativa de movimentos sociais em 1982 e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005, o dia nacional foi escolhido para coincidir com o Dia da Árvore, representando o nascimento das reivindicações de cidadania e participação em igualdade de condições. Em Bonito (MS) a Associação Pestalozzi promoveu um blitz na rua central da cidade.

A escola especializada Caminho da Esperança – Pestalozzi atende cem pessoas, entre crianças e adultos, com algum tipo de deficiência em Bonito. A blitz de concientização foi realizada na manhã desta quinta-feira (21) na Rua Pilad Rebuá e contou com a participação dos alunos da instituição, do Instituto Mirim Ambiental, do Demtrat e da Guarda Municipal.

Direitos

Em 2008, o Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e o Protocolo Facultativo, e o documento obteve aqui equivalência de emenda constitucional. Da convenção, surgiu a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que trata os objetivos de forma mais concreta e entrou em vigor em janeiro deste ano.

Inserção na sociedade

De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência.

Nas escolas, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), o acesso de pessoas com deficiência aumentou 381% entre 2003 e 2014. Nesse intervalo, o número de matrículas de PCDs saltou de 145.141 para 698.768.

Foto: PMB

Esporte

A Paralimpíada Rio 2016 foi um marco na luta e na história do esporte brasileiro. 287 atletas participaram (185 homens e 102 mulheres) em 22 modalidades, a maior delegação já enviada pelo País. Os atletas conquistaram 72 medalhas, outro recorde para o Brasil – 67% a mais do que na edição anterior, em Londres.

Os números da bilheteria também impressionam: foram vendidos 2,1 milhões de ingressos no total, segunda maior venda da história da Paralimpíada, mostrando o interesse do brasileiro pela diversidade e inclusão por meio do esporte.

Autora: Kemila Pellin, com informações do Portal Brasil

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