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21 de Maio de 2020

VISITBONITO

” Muito bem planejada, assim definimos a retomada do turismo em Bonito, a partir do dia 01 de junho, o novo decreto permite a reabertura do turismo de Bonito, desde que sigam um protocolo de segurança e saúde que esta sendo elaborado pelas associações de cada segmento.

Conversamos com diversos atrativos turísticos e meios de hospedagem dia 20 que aguardam a finalização dos protocolos para se posicionarem oficialmente sobre a volta de suas operações, que mesmo com a liberação através do decreto deve ocorrer gradual, acontecendo somente após a compra de EPI’s e treinamento de seus colaboradores que provavelmente serão itens e procedimentos obrigatórios no novo protocolo de abertura.

Bonito foi uma das primeiras cidades do Mato Grosso do Sul a seguir as recomendações da OMS e do Ministério da Saúde, suspendendo o funcionamento do comércio e atividades turísticas, que ocorreu no dia 23 de março.
Desde o dia 08 de abril o comércio local foi reaberto seguindo recomendações e aos poucos a normalidade retorna ao destino de ecoturismo. Iremos a partir de agora intensificar as informações sobre a reabertura de Bonito e faremos através deste blog e nossas mídias sociais que você pode seguir clicando na imagem a seguir. “

VIVER

Já são mais de 5 milhões de casos por Covid-19 e mais de 328 mil mortes no mundo. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, os países da América Latina registraram um terço dos casos notificados no início desta semana. E um grande número deles veio do Brasil.

Por aqui, são quase 19 mil mortes registradas. Foram 888 óbitos e quase 20 mil novos casos nas últimas 24 horas. Segundo o Ministério da Saúde, Brasil tem 291.579 casos confirmados e 18.859 mortes no total.

Hoje, o Brasil é o país onde o número de mortes mais aumenta. Apesar de em óbitos diários estar atrás dos EUA, os números americanos, estão em queda, enquanto os brasileiros crescem. (Globo)

Mas os números reais são maiores. Por conta da subnotificação, 19 de cada 20 contágios não entram nas estatísticas, segundo estimativa feita pelo El Pais a partir dos dados oficiais. Nessas contas, pelo menos 3,7 milhões de pessoas já teriam sido infectadas no Brasil. A falta de testes e atraso nos registros atrapalham os dados. (El Pais)

Mesmo assim, a Covid-19 já é a 1ª causa de mortes no país. Os números diários superam a média de mortes por câncer e infarto. Este último, uma das maiores causas de mortes no Brasil, matou 258 pessoas por dia no ano passado. (Estadão)

Entre as mortes por Covid-19 estão os profissionais de enfermagem. O Brasil é o país com o maior número de mortes entre esse grupo no mundo. Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) são 137 mortes de técnicos, auxiliares e enfermeiros. (Folha)

O relato da filha de Mércia Francisco Alves, a primeira funcionária do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, a morrer de Covid-19: “Já poderia estar aposentada. Mas não perdia um dia de trabalho. Acordava todos os dias às 4h e ia trabalhar, achava que era a sua missão de vida”. (Folha)

Enquanto isso, pastores que vendem cura contra o vírus também se espalham pelo país. O MPF tem recebido denúncias de receitas propagadas por líderes religiosos na internet, que vão de gargarejo com limão à semente de feijão. (Piauí)

Canais no YouTube com fake news têm quase três vezes mais visualizações do que as redes com informações verdadeiras, segundo estudo da USP, do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD). O maior entre eles tem 1,02 milhão de inscritos — 4,3 vezes maior que o do Ministério da Saúde. (Folha)

Aliás… A OMS reafirmou a ineficácia da cloroquina depois do Brasil lançar novo documento para estender o uso do medicamento. A Organização recomendou o uso apenas em testes clínicos. (UOL)

E o ministro interino Eduardo Pazuello, responsável pelo documento, deve ficar um bom tempo no cargo, segundo Bolsonaro. (Globo)

A Suécia se tornou o país com a maior mortalidade por coronavírus per capita. Na última semana, registrou 6,08 mortes por milhão de habitantes por dia. A taxa mais alta do mundo, acima do Reino Unido, Bélgica e EUA. A Suécia, ao contrário dos seus vizinhos europeus, ficou conhecida por não adotar lockdown. Não adiantou. Mesmo sem isolamento restrito, o PIB sueco deve cair até 10% este ano.

Existe um certo otimismo de que uma vacina contra o coronavírus esteja pronta no próximo ano. Empresas como Inovio e Pfizer já começaram testes iniciais em humanos. Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, também. E dizem que poderiam ter uma pronta para uso emergencial a partir de setembro. A Moderna anunciou na segunda-feira resultados de um teste bem sucedido em oito voluntários.

Nem todos… William Haseltine, conhecido por seu trabalho em HIV / AIDS e no genoma humano, disse que “não contaria com isso”. Ele defende que a melhor abordagem agora é rastrear infecções e aplicar medidas rigorosas de isolamento sempre que o vírus começar a se espalhar.

Quatro técnicas que os cientistas estão usando para tentar desenvolver uma vacina contra o coronavírus. Conheça.

Pois é…Nas últimas semanas, algumas notícias alertaram que o novo coronavírus está em mutação ou que existem várias cepas do vírus circulando pelo mundo. Embora seja verdade, isso não significa que o vírus está ficando mais perigoso. Quando surgiu pela primeira vez em Wuhan, na China, seu genoma tinha uma sequência de cerca de 30.000 nucleotídeos, os blocos de construção do material genético. Um punhado desses nucleotídeos mudou conforme o vírus se espalhou de pessoa para pessoa, porque o mecanismo que o vírus usa para fazer cópias de si mesmo às vezes comete erros. Mas essas mudanças não fizeram o vírus se comportar de maneira diferente, dizem os cientistas. Veja como os pesquisadores exploram e usam as mutações para rastrear o Covid-19 em todo o mundo.

Sobre praticar exercícios físicos durante a pandemia, não há recomendação oficial nem consenso entre os especialistas, embora exista uma tendência de apoiar as atividades ao ar livre desde que feitas com cuidado. Saiba como praticar com segurança, respeitando orientações de saúde pública.

CULTURA

Os fãs de David Lynch estão esperando desde 2015 para assistir Fire (Pozar), seu curta-metragem de animação online. Pois o dia chegou.

Muitos já tentaram covers de Heroes, mas fracassaram miseravelmente em comparação a David Bowie. Mas oito deles, segundo uma lista, se aproximam do original. Depeche Mode e Blondie entre eles.

COTIDIANO DIGITAL

Durante a conferência Build, a Microsoft apresentou novos recursos que o Windows 10 deve ganhar em breve. Os novos PowerToys, um conjunto de utilitários para facilitar a experiência ao utilizar o Windows, adicionam um monte de funcionalidades extras ao Windows 10, incluindo novas ferramentas para renomear arquivos e redimensionar imagens. Para instalar programas com agilidade, a Microsoft aposta no Winget que possibilita a instalação de softwares por meio de um comando. Basta digitar, por exemplo, “winget install whatsapp” para instalar as últimas versões do programa.

ECONOMIA

O real é a moeda que mais perdeu valor no mundo. O dólar se valorizou 45,64% ante a moeda brasileira este ano, até a última sexta-feira (15), segundo levantamento feito pelo Estadão/Broadcast. O principal motivo entre analistas é a crise política, com a saída de ministros e as negativas de Bolsonaro em relação as orientações para conter o vírus. Somadas a isso, a própria pandemia também causou uma fuga de investidores estrangeiros entre os países emergentes — apenas em março, saíram US$ 14,9 bilhões do Brasil. A taxa Selic mais baixa aumentou ainda mais essa pressão, tornando o país pouco atrativo para investidores especulativos. (Estadão)

Para o Credit Suisse o real é uma moeda tóxica e vai chegar aos R$ 6,20 no curto prazo.

O alto endividamento das empresas brasileiras anterior a crise deve atrasar ainda mais o retorno de investimentos e tornar a recuperação mais lenta. A relação entre capital próprio e endividamento das companhias não-financeiras de capital aberto era de 76,8% até o final de 2019. O índice recuou em relação a 2018, mas segue no mesmo patamar de 2014, quando teve início a última recessão no Brasil, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Nos últimos anos, a queda se deu mais devido a troca da dívida de curto pela de longo prazo. Mas em meio a queda na demanda, as empresas devem voltar a subirem a dívida curta para ter mais capital de giro. (G1)

Apenas uma em cada oito das empresas listadas na B3 teria caixa para cumprir suas obrigações por até três meses, segundo a consultoria McKinsey. (Valor)

E as empresas com rating em perspectiva negativa subiram para 18% ao final de abril, segundo a agência de classificação de riscos Moody’s. No fim de 2019, eram apenas 2%. Mas 76% das empresas não financeiras brasileiras se mantêm com perspectiva estável. (Valor)

Aliás… Uma recessão global prolongada e falências estão entre os maiores temores dos CEOs durante esta crise, segundo o FMI. (Globo)

Por falar em dívidas…  A inadimplência das famílias brasileiras atingiu 10,6% — o maior porcentual para o mês em 10 anos. Em abril, o índice era de 9,9%, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). (Estadão)

Então… Paulo Guedes já decidiu por uma redução gradual do auxílio emergencial. O ministro admitiu a possibilidade de estender por até dois meses. Mas o valor seria cortado de R$ 600 para R$ 200. (Valor)

O Ibovespa fechou em +0,71%. Mesmo com as incertezas políticas internas, o índice foi puxado pelo anúncio de um acordo entre a Opep e a China para reequilibrar a oferta e demanda do petróleo. Nos EUA, também ajudou a reabertura da economia. O S&P 500 ficou em +1,67% e o Dow Jones em +1,52%. Nesse cenário, o dólar fechou em R$ 5,69.

Na Ásia, as Bolsas ficaram sem uma direção clara. Shanghai fechou em -0,55%, Hong Kong em -0,49% e Tóquio em -0,21%. Enquanto Taiwan ficou em +0,92% e Coreia do Sul em +0,44%. Na Europa, o receio com a recuperação da economia e o aumento da tensão entre China e EUA levam os índices para baixo. Pela manhã, Reino Unido estava em -0,92%, França em -1,02% e Alemanha em -1,40%.

POR MEDO DE DERROTA ACACHAPANTE NO CONGRESSO MEC ADIA ENEM

Temendo uma derrota acachapante na Câmara, após só Flávio Bolsonaro votar a favor do governo no Senado, o Ministério da Educação decidiu adiar o Exame Nacional do Ensino Médio às pressas — ainda sem data definida. O ministro Abraham Weintraub vinha insistindo em manter o Enem nos dias programados, mesmo que muitos estudantes sem acesso à internet estejam sem aulas. (Estadão)

Boa parte da maneira como o governo lida com o Congresso está por mudar. O Planalto cogita mudar seu líder na Câmara — hoje, é o fidelíssimo Major Vitor Hugo. Mas há novos candidatos, os três do Centrão. São Hugo Motta (PB), Ricardo Barros (PR) e João Roma (BA), todos do Republicanos. (Globo)

Enquanto isso… O Ministério da Saúde mudou o protocolo para ampliar o uso da cloroquina em casos leves de Covid-19. Os pesquisadores se preocupam. A mudança, diz Mônica Bergamo, pode atrapalhar a seleção de pacientes que tomarão e que não tomarão o remédio para os testes de eficácia. O temor é que seja difícil encontrar quem não esteja já consumindo a droga por conta própria. (Folha)

Só que… O Supremo Tribunal Federal deve barrar o novo protocolo, por ir contra a recomendação das comunidades médica e científica, informa Merval Pereira. (Globo)

O governo do presidente Jair Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 50% dos brasileiros, de acordo com levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas para a XP Investimentos. Em 30 de abril, estava em 49%. O governo é visto como ótimo ou bom por 25% e, regular, por 23%. 58% dos brasileiros consideram que Bolsonaro atua de forma ruim ou péssima no enfrentamento à pandemia. Consideram ótima ou boa 21%. 57% dos entrevistados defendem que o isolamento social dure até o risco passar. Apenas 7% dizem ser contra a política de ficar em casa. (UOL)

Começou a atuar no Brasil uma conta que reproduz o funcionamento do Sleeping Giants americano. Nos EUA, administrada pelo publicitário Matt Rivitz, a conta de Twitter busca em sites de extrema direita que publicam notícias falsas propaganda de grandes companhias e as alerta. Muitos dos anúncios na internet são automatizados. O administrador de um site abre um espaço e lá insere um código que é gerenciado por empresas como Google ou Facebook. Estas empresas, em troca do espaço para propaganda automática, repassam aos sites parte da receita. Grandes anunciantes podem incluir uma lista de endereços onde não querem ver seus anúncios. O que Sleeping Giants faz é isto: alertar os grandes de que talvez não queiram sua imagem vinculada à máquina de desinformação política e científica. No Brasil, companhias como Samsung e O Boticário já começaram a reagir, bloqueando aqueles domínios denunciados pelo Sleeping Giants Brasil. O objetivo é estrangular financeiramente a máquina de fake news. Nos EUA, só o site do guru da extrema direita Steve Bannon, o Breitbart News, já perdeu o equivalente a R$ 50,7 milhões por conta do Sleeping Giants. Aqui, a ideia foi posta em prática por um estudante que se mantém anônimo. (El País)

Pois é… Carlos Bolsonaro foi ao Twitter, ontem, se queixar de o Banco do Brasil ter retirado a publicidade automática do Jornal da Cidade Online, um dos muitos que distribuem notícias falsas. “Marketing do BB pisoteia em mídia alternativa que traz verdades omitidas”, escreveu. “Não falarei nada pois dirão que estou atrapalhando.” (Globo)

Aliás… Postou duas vezes o mesmo tuíte. O primeiro, que apagou, mostrava que o vereador carioca estava logado na conta de Twitter do pai — o presidente da República.

A secretária de Cultura Regina Duarte deixou o cargo, ontem, por desejo do presidente Jair Bolsonaro. Assume seu lugar o também ator, ex-Malhação, Mário Frias. Regina continuará no governo, deverá assumir o comando da Cinemateca, hoje dirigida por um político ligado ao bispo Edir Macedo. (Folha)

Meio em Vídeo: Quão democráticas são as Forças Armadas, principalmente o Exército Brasileiro? O que houve para, de repente, os militares terem retornado ao centro da política nacional? Professor da Escola Brasileira de Administração Pública da FGV, Octavio Amorim Neto é um cientista político que conhece o meio militar como poucos. Os presidentes da Nova República optaram por uma estratégia, relativa ao Exército, que gerou pouco atrito mas terminou provocando um desequilíbrio que faz parte da explicação do momento em que vivemos. E, afinal, há chances de golpe? Estas são algumas das perguntas que Amorim Neto Neto responde no Conversas com o Meio desta semana. Assista.

Fonte: Breno Teixeira, @Meio

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