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13 de Novembro de 2020

        CULTURA

Sextou com uma programação cultural pra semana.

Veterano do jazz, ex-integrante do Rio 65 Trio e do grupo Abolição, o pianista Dom Salvador se apresenta hoje, às 21h30, em live transmitida pela plataforma #CulturaEmCasa.

Até domingo rola o Nicho Novembro, que exibe quatro longas e 12 curtas de países como Angola, Ruanda e Estados Unidos, além do Brasil. A mostra é organizada pelo Instituto Nicho 54, que trabalha para a formação de jovens profissionais negros no audiovisual.

Na série de shows filmados e transmitidos ao vivo direto da Casa de Francisca, a cantora Alessandra Leão apresenta amanhã o show Macumbas e Catimbós diante das lentes de Caru Alves de Souza.

A Sala Cecília Meireles dá início a um ciclo da integral das sonatas para piano de Beethoven nesse sábado. Erika Ribeiro, Eduardo Monteiro, Sergio Monteiro e Pablo Rossi se revezam na empreitada. Mais Beethoven? Na segunda, o Theatro São Pedro organiza uma série de concertos de câmara e mesas de debate que abordam períodos específicos do compositor alemão.

No domingo, a Orquestra Sinfônica Heliópolis e a cantora Vanessa Moreno relembram o repertório de Elis Regina em concerto transmitido do auditório do Masp.

Compositora de projeção na música contemporânea e artista residente do IRCAM, em Paris, Michelle Agnes Magalhães realiza uma live pelo Improfest na terça.

O 1º Festival Internacional do Audiovisual Negro do Brasil (FIANb) ocupa a plataforma TodesPlay a partir de quarta com filmes selecionados por curadores de todas as regiões do país. Fique de olho.

De 18 a 22 de novembro, o Itaú Cultural realiza 19 apresentações de teatro no Festival Arte como Respiro. Entre elas, o imperdível Vaga Carne, monólogo escrito e interpretado por Grace Passô.

Na quinta, o Grammy Latino entrega a maior parte de seus prêmios do ano. Um dos destaques da cerimônia, que será transmitida pelo Facebook, é a apresentação de Emicida com Marcos Valle.

       COTIDIANO DIGITAL

Hoje é dia de estreia aqui no Meio: Pedro + Cora, um programa de Cora Rónai e Pedro Doria, veteranos jornalistas de tecnologia com décadas de experiência cobrindo o Vale do Silício e suas criações. Vão falar, todas as semanas, sobre o noticiário digital e as transformações no mundo com patrocínio da Embratel. Nesta primeira edição, o futuro do escritório como será? Vale também por sua história. O que há de novo e o que sugere sobre o futuro os lançamentos dos celulares de Samsung e Apple? E uma entrevista com Herman Bessler, fundador do Templo e um dos pais do coworking no Brasil. Em podcast (já no Spotify ou sua plataforma preferida) ou no YouTube, a partir das 10h.

Diante da ameaça de ficar de fora da rede 5G no Brasil, a Huawei deve recorrer à Justiça. Esta semana, o governo brasileiro entrou no programa americano Rede Limpa, que, na prática, limita empresas chinesas na tecnologia 5G. A Huawei, a mais afetada por essa parceria, já teria, segundo o Globo, contratado um escritório especializado com atuação em Brasília para se preparar para um cenário de litígio. Essa estratégia foi a mesma adotada na Suécia. A chinesa ganhou na Justiça depois de ter sido proibida pelo governo sueco. Especialistas temem que ocorra, no Brasil, uma judicialização do leilão do 5G, previsto para o ano que vem.

É o fim do Google Fotos ilimitado gratuitamente. A partir do dia 1º de junho de 2021, o armazenamento gratuito só vai até 15 GB. As fotos enviadas antes dessa data, no entanto, não contarão no novo limite.

       ECONOMIA

Em caso de uma segunda onda no Brasil, a extensão do auxílio emergencial pra 2021 é certeza. Foi o que disse Paulo Guedes. “A pandemia está descendo, o auxílio está descendo junto, e economia voltando. Essa é nossa realidade, nosso plano A.”, disse. “‘Ah, mas veio uma segunda onda’. Ok, vamos decretar estado de calamidade de novo e vamos nós, de novo, com a experiência que temos agora, recalibrando os instrumentos”. Segundo o ministro, os gastos com a pandemia, no entanto, seriam reduzidos de 10% do PIB, como feito este ano, pra 4% em 2021.

Mas… Para Guedes o fim do auxílio significaria também segurar a inflação. O ministro sinalizou que não descarta novos cortes não somente em alimentos, mas também em outros setores. O governo já zerou o imposto de importação de soja, milho e arroz. (Folha)

Zeina Latif: “A taxa de câmbio é um importante preço na economia. Com a piora das condições econômicas e a busca de portos seguros por investidores, a cotação do dólar sobe. Como resultado, há uma melhora do saldo comercial, suavizando o ciclo econômico. A pressão cambial nos últimos meses, no entanto, não reflete mais o choque da pandemia, sendo muito mais uma reação aos equívocos do governo, principalmente na falta de compromisso crível com reformas fiscais estruturais, que se tornaram ainda mais urgentes com a crise. Além disso, a aceleração da inflação aumenta o desafio para cumprir a regra do teto, pois o teto de despesas no orçamento é calculado com base na inflação anual em junho do ano anterior, enquanto boa parte das despesas é indexada ao salário mínimo, corrigido pela inflação (INPC) do final do ano. Reações equivocadas ao choque fazem com que ajustes da taxa de câmbio sejam mais intensos, atrapalhando a superação do próprio choque, por conta da inflação e da elevada volatilidade cambial. Não estamos diante apenas de um quadro de ajuste transitório para um novo equilíbrio da economia, mas, sim, de algo mais preocupante: o enfraquecimento dos alicerces da economia pela falta de perspectiva de reformas.” (Estadão)

Enviar dinheiro pro exterior pode ficar mais fácil e mais em conta. O BC colocou em consulta pública até 29 de janeiro de 2021 norma que permite os bancos e corretoras fazerem contratos de remessas com vários clientes de uma só vez, em vez de individualizado. O serviço ainda pode ser feito pela internet ou aplicativo. Depois da etapa da consulta, o BC analisará as propostas e publicará a nova regra. (Folha)

O Brasil é o 4º país com mais desemprego de longa duração entre os países da OCDE. Do total da força de trabalho, 5,1% estava em busca de trabalho havia um ano ou mais em 2018. Essa proporção é superada apenas na Itália (6,3%), Espanha (6,4%) e Grécia (13,6%).

A pandemia já tem piorado esse cenário. O Brasil deve fechar o ano com desemprego de 13,4% — acima da média dos dez países que pior administraram a pandemia (9,6%). E também deve terminar o ano com dívida de 101,4% do PIB, enquanto a média desses países deve ser de 85,8%. (Estadão)

Na temporada de balanços… A Eletrobras teve lucro líquido de R$ 96 milhões no terceiro trimestre de 2020 — uma queda de 87% na comparação com o mesmo período de 2019.

O prejuízo da Oi diminuiu em relação a 2019 e registrou R$ 2,638 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Segundo a empresa, o resultado é do alto nível de investimento em fibra óptica, projetado no plano de recuperação.

Enquanto a B3 teve um aumento de 57,9% no lucro líquido do terceiro trimestre de 2020, na comparação anual, para R$ 1,136 bilhão, com forte entrada de investidores pessoas físicas.

O Ibovespa seguiu o exterior e fechou em -2,20%, aos 102.507,01 pontos. O dólar também subiu para R$ 5,48. Pesou o alerta do banco central dos EUA de que a economia americana terá dias difíceis nos próximos meses. Então, o S&P 500 ficou em -1,00% e o Dow Jones em -1,08%.

       VIVER

O gráfico impressiona — após um pico entre julho e agosto, o número de casos de Covid-19 começou a cair, nos EUA, a partir de setembro. Do início de novembro para cá, a curva virou novamente e inclinou para cima num nível não visto desde o início da pandemia. A média dos sete dias anteriores na quarta foi de 127 mil casos novos por dia. No momento mais alto de julho era de 67 mil. O receio é de que a média suba para 200 mil casos por dia ainda este mês. (CNN)

Assessor do presidente eleito Joe Biden para a doença, o médico Michael Osterholm recomenda que os EUA entrem em quarentena estrita por quatro a seis semanas. “Os EUA precisam compreender que estamos para entrar no inferno da Covid”, ele afirmou. “Ainda não chegamos perto do pico da pandemia e os próximos três a quatro meses serão, de longe, os piores e mais soturnos.” (CNBC)

Na Europa, a nova quarentena já segura o ritmo da doença. Se o número de casos havia começado a subir na Alemanha no início do mês, o retorno das pessoas à casa já passa a inflexionar para baixo a curva no gráfico. “Estou cautelosamente otimista”, afirmou Lothar Wieler, chefe da agência de controle de doenças infecciosas do país. Também na França a curva parece ter se estabilizado após o retorno. (Guardian)

Na Itália é que as coisas não estão tão bem. Os hospitais estão próximos da lotação máxima no Norte — novamente próximo de Milão, onde tudo começou no continente. Onde tudo parece recomeçar. Mas, desta vez, não são as UTIs que preocupam os médicos. São os ambulatórios com os casos menos graves, que estão enchendo mais rápido, o que impede médicos de atenderem outras enfermidades. Nove das 21 regiões italianas já estão na zona vermelha, com mais de metade dos leitos ocupados com pacientes de Covid. No Tirol chega a 99%. O governo nacional ainda resiste a implantar nova quarentena rígida. (AP)

De acordo com os números publicados ontem à noite, o Brasil registrou 926 novas mortes pela Covid-19 nas 24 horas anteriores — o número é alto por incluir óbitos represados dos dias anteriores. A média móvel nos últimos sete dias ficou em 365 e 34.640 novos casos foram confirmados no dia. O estado que mais preocupa é o Paraná, onde a doença está se espalhando com força. Rio, São Paulo e Minas registram quedas. (G1)

Mas… Existe preocupação de que uma segunda onda, mais violenta do que a primeira, chegue também ao Brasil. Uma forte tendência de avanço da pandemia foi detectada em Florianópolis, João Pessoa e Maceió. Há probabilidade moderada de crescimento em Belém, Fortaleza, Macapá, Natal, Salvador e São Luís. (Globo)

Fonte: Meio

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