Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha mãe ficava sentada cosendo. Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a… Continue a ler »Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha mãe ficava sentada cosendo. Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a… Continue a ler »Infância
A Manuel Bandeira O poeta municipal discute com o poeta estadual qual deles é capaz de bater o poeta federal. Enquanto isso o poeta federal… Continue a ler »Política literária
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque… Continue a ler »Os ombros suportam o mundo
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili, que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos,… Continue a ler »Ciranda
E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem… Continue a ler »José
Stop. A vida parou ou foi o automóvel? Por Carlos Drummond de Andrade Assista também ao programa “Prosa e Segredos, Ontem, Hoje e Sempre, com… Continue a ler »Cota Zero
Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar… as janelas olham.… Continue a ler »Cidadezinha qualquer
O poeta ia bêbedo no bonde. O dia nascia atrás dos quintais. As pensões alegres dormiam tristíssimas. As casas também iam bêbedas. Tudo era irreparável.… Continue a ler »Aurora
Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade. Impossível escrever um poema – uma linha que seja – de verdadeira poesia. O… Continue a ler »O Sobrevivente
Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homens que correm atrás… Continue a ler »Poema de Sete Faces