Artista vai ensinar técnicas de mosaico em oficina do Festival de Inverno

Natural de Salvador, mas atualmente morador de Bonito e apaixonado declarado pelo município, Léo Liguore Lopes é um dos artistas, que não apenas vai mostrar o seu trabalho, mas também compartilhar o seu conhecimento durante a 20ª edição do Festival de Inverno de Bonito, marcada para os dias 25 a 28 julho. Seu talento consiste em recriar figuras e até retratos em mosaicos, utilizando como material, pequenos pedaços de cerâmica ou similares.

“O foco da oficina serão os peixes de Bonito. Eles são um espetáculo a parte no município e ficam lindos em mosaico”, destaca o artista, ao acrescentar que aulas serão ministradas durante cinco dias, com dois grupos de no máximo 10 pessoas, de manhã e de tarde.

Outra proposta que também já está em andamento será a de um workshop em parceria com o Executivo Municipal, onde os materiais produzidos poderão ser utilizados para decoração de locais públicos em Bonito. “Isso ainda está sendo discutido e a ideia é que aconteça em um período maior de tempo, com alguns meses de duração, semelhante a um curso profissionalizante”, explica.

O Mosaico é uma técnica antiga, que consiste num embutido de pequenas peças de pedra ou de outros materiais como plástico, areia, papel ou conchas, formando determinado desenho. É uma modalidade de arte decorativa milenar, que nos remete à Antiguidade greco-romana, quando teve seu apogeu. Atualmente é usada em quadros.

Outra técnica desenvolvida pelo artista é a reprodução de retratos em mosaico. Foto: Arquivo Pessoal.

Festin 2019

O Festival de Inverno de Bonito completa 20 anos em 2019 e conforme adiantado em audiência pública para debater o evento, realizada em abril, deve haver novidades na estrutura e na programação.“A gente vai tentar trabalhar muito com os nossos artistas regionais, interagir com público de Bonito e buscar um formato onde a gente possa trazer tudo que aconteceu de bom nesses 20 anos, mantendo é claro, as atrações nacionais, mas acima de tudo, valorizando quem ajudou a construir essa história”, afirmou a presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro.

O  o diretor-geral da FCMS, Max Freitas, também destacou que a equipe de organização está estudando um terceiro local, além da Praça da Liberdade e do Centro de Múltiplo Uso (CMU), onde são montadas as tendas das exposições e oficinas, além do palco de apoio para atrações na madrugada, que foram incluídas na edição anterior e foram muito bem aceitas pelo público. “A ideia é montar o palco dos show nacionais em outro ambiente, mas ainda não está nada acertado”.

Autora: Kemila Pellin/Portal da Educativa

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