Em novo endereço e reformulada, ONG Visão de Vida reabre para atender até 60 crianças em Bonito

Foto: Kemila Pellin/Portal da Educativa

Matrículas estão abertas

Depois de quase dois anos fechado, o Instituto Internacional Visão de Vida, agora sob direção de Clayton Castilho Gomes e coordenação pedagógica de Rosangela Esposito, finalmente vai reabrir as portas e proporcionar atividades complementares e desenvolvimento social para pelo menos 60 crianças e adolescentes na cidade de Bonito (MS).

A inauguração oficial do novo espaço, agora na Rua Nossa Senhora da Penha, 561, na região central da cidade, aconteceu na última sexta-feira (7) e contou com a presença de alguns dos financiadores do projeto, uma vez que a ONG vai funcionar com investimentos de empresários e doações da sociedade civil, pais de ex-alunos, que relataram a importância do Instituto na formação social e educacional de seus filhos e claro, dos voluntários, que vão ministras as oficinas.

Foto: Kemila Pellin/Portal da Educativa

“Hoje é um marco para a gente, que significa uma nova realidade e também um grande desafio. Nós teremos que batalhar muito para tocar esse projeto e contar com o apoio dos nossos doadores e também da comunidade. Infelizmente ainda não temos recursos nem para pagar nossos professores, que em um ato de solidariedade, vão atender nossas crianças voluntariamente. Eles terão oficinas de dança, capoeira, jiu-jitsu, música, pintura, e até mesmo de línguas estrangeiras, tudo gratuitamente”, reforçou Clayton.

O diretor também destacou o site Benfeitoria.com.br, que será um canal online de doações e a opção de ser tornar ‘Sócio’ do projeto. “Como tivemos que reformular tudo por aqui, agora trabalharemos como algumas formas de doações. O site é nossa grande aposta. Para participar precisamos inscrever o projeto ali, com riqueza de detalhes, vídeos e imagens que comprovem o trabalho, e além de divulgá-lo para o mundo, o portal também é uma forma de financiamento coletivo, onde as pessoas entram, conhecem o trabalho e doam a quantidade que achar necessária”, detalha.

Foto: Kemila Pellin/Portal da Educativa

Já os associados, vão doar diretamente para o Instituto, por meio de boleto digital e o valor mensal é decidido pelo doador. “Acrescentamos essa opção porque precisamos garantir recursos mensais para cobrir as despesas da casa e é uma forma simples de ajudar. A pessoa vem aqui, conversa com a gente e explica que quer doar tanto por mês, aí colocamos isso em ata e geramos boletos para que ela possa efetuar o pagamento em casa mesmo. Mas além disso, aceitamos qualquer tipo de doação, como alimentos”, explica a assistente social Maria Auta.

Foto: Kemila Pellin/Portal da Educativa

A ONG está com inscrições abertas e os interessados devem procurar o espaço para saber da documentação necessária. É importante destacar que o Instituto Visão foi criado para atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e que alunos devem estar matriculados em escolas de ensino regular.

“Nós teremos acompanhamento escolar, não somos uma creche e nem uma escola. As crianças que estiverem aqui precisam participar das oficinas e das atividades oferecidas pelo Instituto”.

Foto: Kemila Pellin/Portal da Educativa

A Instituição chegou a atender 350 crianças entre 2002 e 2014 e foi criado para atender ao programa Arte para Todos e recebia recursos federais e municipais, porém em 2014, com a crise que se instalou em diversos setores da economia nacional, os repasses foram suspensos e o projeto precisou ser paralisado.

O objetivo é oportunizar a crianças, adolescentes e jovens, que sofrem algum tipo de violência, novas alternativas de recomeçar a vida, através do acesso a dança, teatro, música, leitura dinâmica e lazer com sua família.

Foto: Kemila Pellin/Portal da Educativa

Proporcionar espaços para o convívio de crianças e adolescentes, onde possa haver o desenvolvimento de brincadeiras, utilizando-se ou não de playgrounds, onde também seja um ponto de encontro da família e amigos das crianças e adolescentes. A oferta de serviço acontece em período contrário ao horário escolar, onde a criança e/ou adolescente permanece por aproximadamente 04 (quatro) horas em atividades que favorecem o desenvolvimento integral humano e a cidadania, além de fornecer lanche aos participantes. Os participantes desenvolvem suas habilidades e apresentam-se em eventos culturais dentro e fora do município.

Foto: Kemila Pellin/Portal da Educativa

Autora: Kemila Pellin/Portal da Educativa

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