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Concordata

Concordata

Poético
Olá, mulher maravilhosa do convés tenho estado ás vezes em pleno mar nem sei mais a quantos nós, nós navegamos Em que mar, que oceano imantados no meio do barco sem saber a quantos mil pés anda o nosso rastro. Não lhe tenho visto nos salões provocando o equilíbrio acrobático dos leques e salamaleques dos garçons. Também não tenho deixado o camarote. Ainda ontem pude ver pela escotilha a quilha do teu navio flamulando as cores de outra bandeira. Antes de ontem, anteontem, sei lá, pude vê-la por instantes bem na curva da ventania com as amendoeiras. No entanto, mulher maravilhosa do convés pelo muito que a minha alma almeja ainda velejar nas suas águas meu coração, se valendo de usucapião, propõe uma ligeira concordata um desvio nas cartas, meia tra