Nesta sexta-feira, 8 de março, é comemorado o Dia da Mulher, data instituída no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto. No município de Bonito, interior de Mato Grosso do Sul, a data será celebrada com atividades ao ar livre, na Praça da Liberdade, a partir das 18 horas.
A ação, que envolverá palestras, apresentação musical, brindes, aulas de zumba e mostra de vídeos voltados para as mulheres, é uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e o Agenor Zampieri.
O evento contará também com o apoio de palestrantes da defensoria pública e do Creas, além da colaboração da Secretaria de Assistência Social (SAS) e da Rede Municipal de Ensino.
Contexto histórico
As celebrações do Dia Internacional da Mulher ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, a depender do país. A primeira celebração deu-se a 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, seguida de manifestações e marchas em outros países europeus nos anos seguintes, usualmente durante a semana de comemorações da Comuna de Paris, no final de março. As manifestações uniam o movimento socialista, que lutava por igualdade de direitos econômicos, sociais e trabalhistas, ao movimento sufragista, que lutava por igualdade de direitos políticos.
No início de 1917, na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Revolução de 1917. A data da principal manifestação, 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), foi instituída como Dia Internacional da Mulher pelo movimento internacional socialista.
Na década de 1970, o ano de 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e o dia 8 de março foi adotado como o Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas, tendo como objetivo lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.
Autora: Kemila Pellin/Portal da Educativa, com informações de Wikipédia