Mato Grosso do Sul 21 de abril 2021

 

21 de abril – Dia de Tiradentes

 21 de abril é  o Dia de Tiradentes tido por muitos como Herói Nacional.
A data remete ao dia da morte do mineiro Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

Na manhã de 21 de abril, em 1792, Joaquim José da Silva Xavier deixou o calabouço que ficava onde hoje é o prédio da Assembleia Legislativa, no Rio, atravessou metade do centro caminhando sob escolta por quase duas horas e subiu o patíbulo para ser enforcado. Estava, o que é mais provável, barbeado e com o cabelo curto, na forma como ocorriam essas execuções.

Aquele 21 de abril não foi um dia típico — execuções de Estado por crime de lesa-majestade eram muito raras. Os sinos das igrejas dobraram, a capital da colônia parou. Mas, nas décadas seguintes, a morte do Tiradentes se tornou apenas a lembrança de um dia esquisito para quem a assistiu. Foi o achado por sorte dos autos do processo mais ou menos na época em que surgia no Brasil um movimento republicano que trouxe à tona quele pedaço da história.

A Inconfidência Mineira.

Tiradentes foi, por escolha própria, o único réu confesso. Por isso, o único condenado à morte. Mas não foi o único inconfidente morto. Claudio Manuel da Costa amanheceu enforcado na cadeia um dia após o depoimento que envolvia gente poderosa. Dois morreram de doença nas celas úmidas e fétidas antes do julgamento. E outros nos trabalhos forçados dum exílio desumano. Contamos mal a história da Inconfidência, um movimento que se inspirou nas ideias dos mesmos filósofos por trás das revoluções de Estados Unidos e França. Não foi o único movimento assim, nem tinham todos aqueles homens as melhores das intenções. As histórias humanas nunca são perfeitas e os heróis, de perto, têm bem mais problemas do que parece nos discursos políticos.

Mas hoje é dia de Tiradentes, um dia que a República criou e que, para bem ou para mal, lembra que teve gente que brigou sério para dar ao Brasil mais liberdade do que havia antes. Por ter brigado foi torturada e executada. Não foram os últimos a fazê-lo na história brasileira.

Fonte canal meio, blog do bosco

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *