O Instituto Internacional Visão de Vida, que oferece apoio pedagógico e atividades extracurriculares para cerca de 80 crianças na cidade de Bonito (MS) levou seus alunos para as ruas nesta segunda-feira, 12 de junho, em um ato de protesto e conscientização em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil.
Além de despertar a atenção dos moradores para a importância do tema, a ONG também pediu a contribuição da sociedade para manter as atividades, que segundo apoiadores, corre o risco de serem paralisadas por falta de recursos.
O Visão de Vida está sob direção de Clayton Castilho Gomes e coordenação pedagógica de Rosangela Esposito, que assumiram ONG e conseguiram reabri-lá, em abril de 2017, depois de quase dois anos fechada. Mas diferente das gestões anteriores, desta vez o Instituto está funcionando apenas com investimentos de empresários e doações da sociedade civil.
A ONG trabalha com voluntários, que oferecem, além de acompanhamento escolar, oficinas de dança, capoeira, jiu jitsu, música, pintura, atividades circenses, entre outros. No primeiro ato público do grupo, os alunos desfilaram apresentando um pouco do que já aprenderam nestes dois meses.
Além de contribuições com alimento, materiais de higiene e depósitos em conta (Banco Sicred 748, conta: 017256, agência: 0902/06) o Visão de Vida oferece a opção de ser tornar ‘Sócio’ do projeto, que vão doar diretamente para o Instituto, por meio de boleto digital e o valor mensal é decidido pelo doador. “Acrescentamos essa opção porque precisamos garantir recursos mensais para cobrir as despesas da casa e é uma forma simples de ajudar. A pessoa vem aqui, conversa com a gente e explica que quer doar tanto por mês, aí colocamos isso em ata e geramos boletos para que ela possa efetuar o pagamento em casa mesmo” explica a assistente social Maria Auta.
O Instituto Internacional Visão de Vida chegou a atender 350 crianças entre 2002 e 2014 e foi criado para atender ao programa Arte para Todos e recebia recursos federais e municipais, porém em 2014 as atividades foram paralisadas. O objetivo é oportunizar a crianças, adolescentes e jovens, que sofrem algum tipo de violência, novas alternativas de recomeçar a vida, através do acesso a dança, teatro, música, leitura dinâmica e lazer com sua família.
Proporcionar espaços para o convívio de crianças e adolescentes, onde possa haver o desenvolvimento de brincadeiras, utilizando-se ou não de playgrounds, onde também seja um ponto de encontro da família e amigos das crianças e adolescentes. A oferta de serviço acontece em período contrário ao horário escolar, onde a criança e/ou adolescente permanece por aproximadamente 04 (quatro) horas em atividades que favorecem o desenvolvimento integral humano e a cidadania, além de fornecer lanche aos participantes. Os participantes desenvolvem suas habilidades e apresentam-se em eventos culturais dentro e fora do Município.
Autora: Kemila Pellin/Portal da Educativa