07 Dez 2019

O impeachment de Trump e a reinvenção do jogo político

De certa forma, todo o drama da política atual no mundo pode ser contado através do processo de impeachment do presidente americano Donald Trump. A crise da informação e da confiança. A fragmentação do eleitorado e das mensagens políticas. Guerra nas redes sociais. A direita nacional-populista que força os limites da democracia. As dificuldades das instituições democráticas de lidar com este novo movimento. Ao mesmo tempo, a tentativa de construção de duas estratégias eleitorais paralelas levando-se em conta o cenário que não é de todo claro para ninguém.

Esta edição detalha o momento do processo de impeachment. Mas, em verdade, é sobre como uma democracia madura está tentando lidar com as dificuldades que não apenas os EUA vivem.

A ação de Nancy Pelosi

A campanha eleitoral que levou Trump à Casa Branca foi marcada por interferência russa no processo e em favor do atual presidente. Moscou atuou de duas formas. Uma com hackers. Invadiram os servidores de email do Partido Democrata, vazaram para o WikiLeaks seu conteúdo, e o material que parecia mais comprometedor foi divulgado. A outra com publicidade dirigida nas redes sociais. Tanto Facebook quanto Google localizaram compras de propaganda pró-Trump, pagas em rublos, vindas de servidores que, sabe-se, fazem parte do aparato de espionagem digital ligado ao Kremlin. Nenhuma das empresas deu detalhes suficientes para avaliar se estas mensagens dirigidas tinham por foco o eleitorado de operários no Cinturão da Ferrugem que, tradicionalmente democrata, virou o voto no último pleito. Foi esta turma que surpreendeu todos os analistas, entregando a vitória para aquele que era considerado um azarão.

Por isso, não dá para afirmar que a interferência russa fez pesar a balança em favor de Trump. Ou se não fez diferença alguma.

Um investigador independente, o ex-diretor do FBI Robert Mueller, conduziu uma ampla investigação. Ele confirmou a interferência — que é ilegal — mas decidiu se abster de afirmar que Trump estava ciente ou mesmo em conluio com as forças estrangeiras. Se estivesse, teria cometido um crime grave. Mueller afirmou que seguiu uma diretriz do Departamento de Justiça — o presidente não pode ser indiciado enquanto estiver no cargo. Ficou, pois, no vácuo a questão de seu envolvimento.

A ala mais à esquerda da bancada democrata na Câmara queria abrir um processo de impeachment. A veterana presidente da Casa, Nancy Pelosi, optou por não fazê-lo. Na sua avaliação, o gesto precisaria vir acompanhado de uma história bem contada para que o público se convencesse. O detalhado relatório de Mueller, embora sólido, era demasiado complexo. Convocado a depor perante os deputados, o velho investigador foi seco, econômico nas palavras, burocrático, em alguns momentos até evasivo. Não produziu um momento dramático para as lentes de TV que pudesse resumir o caso de forma simples. Mueller foi preparado para ser monótono e desinteressante. Seu objetivo era entregar a investigação sem interferir politicamente. Conseguiu.

Aos 79 anos, Pelosi é deputada federal por San Francisco, na Califórnia, há 32 anos. Está em seu segundo mandato como presidente da Câmara — já havia ocupado o cargo no período em que George W. Bush estava na Casa Branca. Ela acompanhou de perto, portanto, um dos três outros processos de impeachment abertos contra um presidente da República na história do país. Aquele contra Bill Clinton, condenado por perjúrio ao negar um relacionamento com a estagiária Monica Lewinski. Em 1998, a Câmara dominada pelos republicanos enviou ao Senado o pedido de cassação de Clinton. Os democratas eram maioria na Câmara alta, defenderam seu presidente. E por considerarem o processo fútil, uma artimanha eleitoreira, americanos tiraram eles próprios do cargo inúmeros deputados republicanos no pleito seguinte. Uma lição que Pelosi, dentre as mais experientes e hábeis políticas do país, jamais esqueceu. Por isso, quando presidente da Casa pela primeira vez, ela impediu que seus correligionários abrissem um processo semelhante contra Bush, acusado de ter enganado o Congresso a respeito da existência de armas de destruição em massa no Iraque. O argumento serviu de pretexto para que os EUA invadissem o país para desalojar do poder o ditador Saddam Hussein.

O mesmo ocorreu no primeiro semestre de 2019, com o relatório Mueller. Temendo que seu partido terminasse punido na próxima eleição, escolheu driblar qualquer processo contra Trump. A história era simplesmente complicada demais para explicar.

Só que, aí, Trump reincidiu.

Do que Trump é acusado

No centro do atual processo está uma ligação feita por Trump no último 25 de julho, do Salão Oval, para o recém-eleito presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

A Ucrânia tem uma contingência séria com a Rússia desde 2014, quando o vizinho mais forte invadiu e tomou um estado do país — a Criméia. Moscou mantém um ambiente de tensão permanente com Kiev. Hackers russos atacam os sistemas do país e a ameaça armada está sempre lá. Por isto, a Ucrânia depende do apoio militar de inúmeros parceiros — o principal deles, os EUA. Sempre existe o temor de que a Rússia decida anexar por completo o país. O Congresso americano havia posto à disposição dos ucranianos US$ 391 milhões em recursos militares. Era questão de Trump assinar e repassar. Ele escolheu não fazê-lo.

Naquele momento, o pré-candidato democrata mais forte nas pesquisas de opinião era o ex-vice-presidente Joe Biden. Seu filho, Robert Hunter Biden, um advogado e lobista, tinha assento no Conselho Administrativo da Burisma Holdings, uma empresa de petróleo ucraniana.

E, aí, começou o problema.

A internet é o berço de muitas teorias conspiratórias e uma das características da nova direita populista é abraça-las com boas doses de paranoia. O vírus HIV foi criado pela CIA. Mudanças climáticas são uma estratégia chinesa para diminuir o crescimento econômico dos EUA. Hillary Clinton lidera um grupo satânico com práticas pedófilas. E que, em verdade, não foram os russos que interferiram nas eleições americanas de 2016. Foram os ucranianos, auxiliados por uma empresa de segurança chamada Crowdstrike, para beneficiar a candidatura de Hillary. Este grupo seria o responsável pela cortina de fumaça do falso envolvimento por parte de Moscou.

O ex-prefeito nova-iorquino Rudolph Giuliani já havia estado pessoalmente com Zelensky para pedir que seu governo abrisse uma investigação formal sobre esta conspiração, que também envolveria o filho de Biden. O presidente ucraniano ouviu Giuliani, que é advogado pessoal de Trump, e o ignorou.

Até aquele momento, Zelensky ainda não havia compreendido por que o dinheiro autorizado pelo Congresso americano não era transferido. Até que, na conversa ao telefone de 25 de julho, Trump o cortou. “Mas eu gostaria que você me fizesse um favor”, disse. “Meu país passou por um bocado de coisas e a Ucrânia sabe muito sobre isso. Gostaria de lhe pedir que descubra o que ocorreu nessa situação da Crowdstrike. Parece que uma das pessoas ricas daí tem um servidor.” O computador no qual estariam todas as provas do plano para eleger Hillary.

Se o presidente da Ucrânia anunciasse estar abrindo investigação formal contra Biden, aquilo já pareceria cheiro de culpa.

Poucos dias após a conversa, um agente do serviço de inteligência, alocado na Casa Branca, usou os canais oficiais para fazer uma denúncia formal contra o presidente. O sistema das agências tem um procedimento para denúncias anônimas do tipo. Segundo este informante, Trump estaria segurando o dinheiro ucraniano enquanto o governo daquele país não iniciasse a investigação oficial que envolvesse o filho do adversário de Trump.

Ou seja: patrimonialismo. Segurava recursos que fazem parte da política de segurança americana em troca de um favor que o beneficiaria pessoalmente. Algo que poderia atrapalhar aquele que enxergava como seu principal rival.

A denúncia veio a público. A Casa Branca soltou uma transcrição parcial da conversa telefônica que, em essência, confirmava tudo.

“Esta semana, o presidente reconheceu ter pedido ao presidente da Ucrânia que agisse de forma a beneficiá-lo politicamente”, disse uma Nancy Pelosi sisuda perante as câmeras. “As ação de Trump revelam o rompimento do juramento à Constituição e a traição a nossa segurança nacional, numa tentativa de afetar a integridade das eleições. Por conta disso, anuncio hoje que a Câmara dos Deputados abrirá uma investigação que pode levar ao impeachment.”

O processo

Durante o primeiro mês de investigação, os deputados ouviram uma série de testemunhas em reuniões fechadas. Em novembro, os depoimentos foram coletados em público, câmeras transmitindo ao vivo.

O tenente-coronel Alexander Vindman, que fazia parte da equipe de apoio a Trump presente no Salão Oval durante a conversa, confirmou ter considerado pouco usual e inapropriado o tom do presidente. Gordon Sondland, embaixador americano perante a União Europeia, afirmou ter seguido orientações expressas ao segurar um convite de visita oficial à Casa Branca enquanto Zelensky não abrisse a investigação contra o filho de Biden. Falou também que sempre ficou claro para ele que o pacote de ajuda militar também estava condicionado a isto. Laura Cooper, uma diplomata, confirmou que estava claro para os ucranianos que o dinheiro havia sido contingenciado pela Casa Branca no momento em que houve a conversa entre os dois presidentes. Fiona Hill, a especialista em Rússia no Conselho de Segurança Nacional, afirmou que a ideia de uma interferência ucraniana nas eleições era uma narrativa fictícia sem um único indício que a sustentasse. David Holmes, que trabalhava na embaixada dos EUA em Kiev, afirmou ter visto com alarme Rudolph Giuliani agir no país como se representasse os EUA e não, apenas, a pessoa física de Trump.

Uma após a outra, sem hesitações, as testemunhas confirmaram que Trump pusera em risco a segurança do país para forçar a mão de um outro chefe de Estado. Para beneficiá-lo pessoalmente.

O que Nancy Pelosi não havia encontrado no relatório de Robert Mueller, o telefonema para o presidente ucraniano apresentou. Uma história simples. Trump, com a força dos EUA, segurou dinheiro que um país mais fraco precisava para sua defesa. Em troca de um favor pessoal.

Os eleitores

Nos EUA ocorre como no Brasil e em todo o ocidente. Não é apenas que o eleitorado está dividido em três partes — uma de um lado, outra do outro, e um centro que dependendo para onde vai define as eleições. O processo é agravado porque cada um destes grupos se informa por canais diferentes. Eleitores republicanos assistem à FoxNews, ouvem programas de rádio com âncoras partidários, frequentam sites da direita paranoica ou recebem seus conteúdos via redes sociais. Democratas, embora um pouco mais expostos à grande imprensa, não atuam de forma muito diferente.

O que fragmenta os públicos não é apenas fontes de informação distintas. É também que raramente a informação vem com muita profundidade. Um título lido, uma entrevista ouvida pela metade, muitos analistas que falam convictos. A informação chega como um salpicar de peças de quebra-cabeças, um conjunto incompleto, que menos leva a uma leitura complexa, e mais reforça impressões.

Estes analistas são parte importante do novo jeito de comunicar. É onde jornalismo e entretenimento se encontram — no tom de voz, na constante indignação, fornecem à política a dose de emoção que falta à matéria fria de jornal. Por isso, muito das informações que chegam às pessoas já vêm empacotadas numa leitura, num viés, em meio a um argumento de defesa ou de ataque. E são justamente os eleitores mais interessados em política que mais se expõem a este tipo de conteúdo.

Os menos interessados são os com menos informação e os que se informam por títulos vagos.

Quem acompanhou todos os depoimentos viu uma testemunha após a outra confirmar que Trump manobrou a política externa com objetivos pessoais. E assistiu a um espetáculo surreal por parte dos deputados republicanos que, em suas perguntas, faziam acusações infundadas às testemunhas, propunham leituras que não pareciam sustentar em quaisquer fatos.

O que no todo parece surrealismo, quando editado na tela da FoxNews ou distribuído pela rede na forma de memes — fragmentos de vídeos, aspas com fotos engraçadas — passa outra mensagem. Valentes parlamentares defendendo o presidente de acusações, estas sim, infundadas.

Quando se iniciou o processo de impeachment contra Richard Nixon, os parlamentares republicanos expostos às investigações de Watergate fizeram chegar à Casa Branca a informação de que votariam com os democratas pela destituição do presidente. Nixon renunciou. No processo de Bill Clinton, os democratas acusavam os republicanos de hipocrisia, de teatro político. Os republicanos contraargumentavam que era sério demais um presidente mentir. Mas o debate se dava em cima de interpretações distintas dos mesmos fatos. No caso de Trump, quem é de um partido conta uma história, quem é do outro conta uma segunda — e elas não são compatíveis. Os documentos, os testemunhos, podem ser simplesmente ignorados.

O que realmente importa é a produção de peças de informação que, todos sabem, chegarão ao público por fragmentos em vídeo, áudio e imagem para rápido consumo.

Xadrez de comunicação, xadrez político

O jogo não é complexo de compreender — é só muito difícil de jogar. Os deputados democratas sabem que o caso de impeachment chegará ao Senado e, lá, onde há estreita maioria republicana, será abatido. Trump não vai ser afastado do cargo. Mas em 2020 ele enfrentará um ou uma democrata conforme busca sua reeleição.

Nos EUA, o voto não é obrigatório. Dada a rejeição que democratas têm a Trump, é esperado um comparecimento alto de eleitores às urnas.

O objetivo estratégico dos republicanos é engajar politicamente seus eleitores de forma a, movidos pela emoção e repulsa equivalente, também votar em massa.

O dos democratas é conseguir comover os eleitores que não costumam se envolver com política. É por isso que, para Nancy Pelosi, todo o teatro do impeachment que não acontecerá vale por uma história simples de contar.

Uma história que possa ser distribuída num fragmento. Num meme.

É a sessão quatro do artigo dois da Constituição americana que sustenta o processo de impeachment. “O presidente, o vice-presidente e funcionários públicos civis dos Estados Unidos serão destituídos de seus cargos por impeachment quando culpados de traição, suborno, ou outros crimes e contravenções de alta gravidade”, diz o texto. Os três processos contra presidentes — Andrew Johnson, em 1868; Richard Nixon, em 1974; e Bill Clinton, em 1998 — tiveram seus crimes encaixados no pacote ‘crimes e contravenções de alta gravidade’. É um coringa — ali cabe o que o Congresso desejar que caiba.

Com Trump, é diferente. Ele está sendo acusado de suborno. Transformou em suborno um auxílio oficial americano a outro presidente. É um dos métodos de simplificar a mensagem.

Pois eleitores republicanos estão indignados com a caça às bruxas. Os democratas, com um presidente que enxergam abusar do poder. No jogo arriscado, a dúvida é como será o impacto naqueles que não ligam para política. Se os democratas provocarem indignação o suficiente, levam o pleito. Senão, Trump terá mais quatro anos.

Começou o 12º Calendário Anual do Advento do Telescópio Espacial Hubble. Todos os dias, até quarta-feira, 25 de dezembro, esta página apresentará uma nova imagem do nosso universo a partir do telescópio Hubble da NASA.

Martin Scorcese sabia que Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci não topariam usar aparatos tecnológicos para efeitos especiais de rejuvenescimento. O diretor teve que ir atrás de uma tecnologia que tirasse 30 anos dos atores para o seu novo filme, O Irlandês, sem que eles precisassem mudar seus métodos de atuação. Além, claro, de convencer o público que já assistiu os atores em suas versões mais jovens.

O desafio foi um prato cheio para Pablo Helman, supervisor da Industrial Light & Magic, braço de efeitos especiais da Lucas Filmes. Helman teve que esquecer tudo que sabia e criar algo do zero para a indústria de efeitos especiais. Ele passou dois anos desenvolvendo duas câmeras para serem instaladas ao lado da usada pelo diretor. Os marcadores nos rostos dos atores foram substituídos por luz infravermelha não visível, emitida pela câmera para tirar as sombras das faces dos artistas. Com esse sistema, o software se tornou bem mais sensível, combinando as imagens e imitando os movimentos de acordo com cada expressão facial.

Antes das gravações, Helman fez um teste com o próprio De Niro. O ator de 76 anos recriou a cena que fez quando estava na faixa dos 40 anos em Os Bons Companheiros. O resultado surpreendeu De Niro, que diz que ganhou mais 30 anos de carreira com a nova técnica. Na hora da gravação, Pesci reclamou no começo, falou que as câmeras o distraiam, mas depois ficou claro para os atores que a tecnologia não estava interferindo na performance. A técnica traz resultados para os dois lados. De um, os atores se veem livres de todos os gadgets. Do outro, o público pode ganhar histórias inovadoras sem aquele aspecto tão computadorizado. Helman contou a saga em podcast. Se ainda não viu Irlandês, o resultado pode ser conferido em mais de três horas de filme disponível na Netflix.

Richard Brody, crítico de cinema da New Yorker, assistiu ao filme em sua estreia na tela grande do cinema, e depois em casa na Netflix e deu seu veredito: funciona melhor assistindo em casa. A longa duração e a complexidade dos diversos arcos da trama tornam as pausas e os retornos incansáveis.

Em 1973, Alexander Sawchuk e sua equipe, do instituto de processamento de imagens e sinais da University of South California queriam testar um novo algoritmo de compressão de imagens. Encontraram pelo laboratório a edição de novembro de 72 da Playboy. Rasgaram o terço de cima do poster central, digitalizaram a imagem e usaram para seus testes. A foto, de uma modelo com chapéu, uma pluma roxa, olhando por cima de seu ombro desnudo defronte um espelho, possuía detalhes e cores suficientes para ser um bom desafio para o algoritmo. Os pesquisadores acabaram repassando a foto para outros laboratórios que também começaram a usar a mesma imagem para seus testes, até que essa foto se tornou a imagem padrão usada por tudo que é teste de algoritmo e foi essencial no desenvolvimento do padrão jpeg, que todos usamos para nossas fotos hoje em dia.

A modelo da foto é a sueca Lena Söderberg, na época com 21 anos, recém chegada a Nova York e que topou o trabalho pois precisava do dinheiro. Demorou 25 anos para Lena descobrir que sua foto havia se tornado um parte essencial da história da tecnologia. Em 1997 Lena foi convidada para receber uma homenagem no 50o Congresso da Sociedade de Tecnologia e Ciência da Imagem.

A turma do Code Like a Girl, em parceria com a Universidade de Sidney, produziu o documentário Losing Lena, que não só conta a história da foto, como discute o quanto uma escolha como essa, tomada de impulso e sem pensar nas suas consequências, é parte do problema de cultura que afasta mulheres da indústria de tecnologia. De como as mulheres tinham uma participação ativa na indústria entre as décadas de 40 e 50 e foram perdendo espaço após o lançamento dos computadores pessoais cujas propagandas eram sempre voltadas para jovens meninos. O documentário entrevista a própria Lena, hoje uma simpática senhora, em sua casa na Suécia além uma série de mulheres que contam das muitas barreiras para se estabelecerem como desenvolvedoras e especialistas contextualizando a questão. Junto lançaram uma campanha: para que a imagem de Lena seja aposentada dos testes para tornar a indústria mais inclusiva. A própria Lena diz: “Me aposentei como modelo há muitos anos, é hora de me aposentar da tecnologia também.”

Losing Lena tem 26 minutos e estreou no final de novembro. Está disponível na íntegra, com legendas em inglês, no Facebook.

E os vencedores do concurso de fotografia da British Ecological Society de 2019. Na categoria Arte da Ecologia, muito amor e flamingos em forma de coração.

OS 5 LINKS QUE MAIS BOMBARAM ESSA SEMANA:

1. Twitter: E no dia que a Anvisa liberou a venda de Canabidiol, uma foto com Bezerra da Silva, Racionais MC’s, Marcelo D2 e Martinho da Vila.

2. G1: Bolsonaro: “Queria continuar presidente, não dá para dar um golpe, não?”

3. Youtube: E em um comercial, ET volta à Terra para visitar Eliott.

4. El País: Os melhores livros deste início de século 21.

5. Congresso em FocoComo votou cada deputado no pacote anticrime.

Fonte: @Meio

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