Mato Grosso do Sul, 16 de Junho de 2023.
Verde

O Eduardo Riedel (PSDB-MS) reassume o governo após participação em um evento intitulado “Program for Public Leaders in Green Economy”, ou “Programa Internacional para Líderes Públicos em Economia Verde”, realizado na Universidade de Stanford, na Califórnia, nos EUA. A coluna cONectado traz um resumo feito pelo governador de sua estadia no EUA :
“Foram cinco dias de discussões complexas, profundas sobre economia verde, sobre sociedade, sobre democracia, mas acima de tudo discussões muito praticas como é a característica de Stanford e dos americanos. Dando casos concretos de governos subnacionais, nacionais, em relação ao tema. E o que eu posso levar para o MS, é que nós estamos no caminho certo. Para um pais em desenvolvimento e para um estado igual ao nosso, do ponto de vista territorial, do ponto de vista da população. Os eixos que escolhemos trabalhar dentro das politicas públicas específicas, elas sem duvida, estão no caminho para dar um bom resultado ao MS.
A certeza de que temos um potencial incrivel de desenvovimento da nossa economia com a sustentabilidade. Mostramos a métrica do MS carbono zero 2030, quando se discute o modelo de industrialização pelo qual estamos passando, de infraestrutura. Não há como falarmos em desenvovimento sem infraestrutura e aqui não estou falando só de estradas e pavimentação das nossas cidades. Estamos falando de saneamento, de acessibilidade, de energia, numa discussão muito recorrente.

Verde I

O governador disse ainda que: ” Falamos da nossa matriz energética e como ela se coloca de maneira sustentável. Mais de 96% de energia sendo gerada de maneira renovável, a biomassa crescendo, o biogás…Então nós temos tudo! Realmente, para nos tornarmos uma potência do ponto de vista sócio-ambiental, com desenvolvimento e sustentabilidade, mas principalmente pelo crescimento. É o que eu sempre digo, que não há que se discutir outras questões se nós não tivermos crescimento para dar sustentação a todas ações de nossas políticas públicas.
Em síntese, um estado leve enxuto e que possa realmente responder as demandas da sociedade. Que possamos responder às questões sociais importantes, pois nós temos as desigualdades. A educação é um dos centros da discussão aqui, quais os modelos? Quais as ações? Então, nós temos muito que aprender, mas temos muito que ensinar. Acho que nossa historia ela é recheada de muitas conquistas, nós temos que celebra-las. Mas também muitos desafios pela frente, correção de rotas, arrumar uma série de coisas para que a gente tenha o melhor desempenho possível, da ação do público, á favor da nossa sociedade. Foi uma semana extremamente produtiva e a gente retorna cheio de ideias. Voltamos com muita disposição pra poder construir um Estado cada vez melhor para os sul-mtogrossesens e para colaborar com o nosso Brasil,” finalizou.

Cerrado

A queda do desmatamento na Amazônia no primeiro semestre de 2023 indica uma tendência relevante de redução da atividade depois de anos de crescimento no governo de Jair Bolsonaro. A alta de desmatamento no Cerrado, no entanto, mostra que ainda há desafios para a preservação de florestas no Brasil.
Os dados são do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e foram nessa semana
pelo Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima.
33,6% foi quanto o desmatamento na Amazônia caiu no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período em 2022. 21% foi quanto o desmatamento no Cerrado cresceu no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período em 2022. A Amazônia e o Cerrado são os dois maiores biomas do Brasil. Apesar do otimismo quanto à queda no desmatamento na Amazônia, os dados no Cerrado preocupam governo e sociedade civil. A alta do desmate no Cerrado preocupa por causa de sua importância ambiental. O bioma é considerado a savana mais rica do mundo, com grande diversidade de plantas e animais.

Cerrado I

Estão no Cerrado alguns dos estados líderes do agronegócio brasileiro, como o Mato Grosso, o Mato Grosso do Sul e os estados do Matopiba. Além disso, a produção de água no bioma ajuda a abastecer bacias hidrográficas de todo o Brasil. O desmatamento no bioma é caracterizado principalmente pela expansão das áreas para agropecuária. Segundo
Ane Alencar, diretora de ciência do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), o corte de vegetação tende a reduzir a oferta de água na região, essencial para a agricultura: “Pode ser que esse parque da produção de grãos que tem se instalado na região se torne inviável em breve”, disse.
O que fazer para revertê-la?
Para Alencar, o Cerrado pode continuar a ser um grande produtor do agronegócio sem comprometer o meio ambiente. É preciso, no entanto, adotar medidas que otimizem o uso da terra na região (incentivando, por exemplo, o uso de áreas já degradadas, em vez de derrubar novas florestas).

Cerrado II

Também é necessário mudar a gestão dos recursos hídricos.
Apenas ações de controle do desmatamento ilegal não são suficientes, segundo ela. “É preciso que haja outros instrumentos para desestimular as pessoas que podem desmatar legalmente de continuar desmatando”, disse. Incentivos econômicos que beneficiem quem preservar áreas verdes podem funcionar nesse caso, por exemplo. O Ministério do Meio Ambiente anunciou medidas que pretende tomar para reverter a tendência de alta. A pasta diz que irá revisar os processos de autorização de desmatamento legal e fazer ações de campo em áreas críticas. As medidas ocorrerão em parceria com os órgãos estaduais.

Turismo

…E agora é oficial: o Ministério do Turismo vai ser comandado por Celso Sabino (UB-PA). Depois de mais de um mês de negociação, a confirmação foi feita após reunião entre Lula, Sabino e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “O presidente convidou Sabino para o Ministério do Turismo, convite esse que foi aceito pelo deputado. A nomeação sairá no Diário Oficial da União nos próximos dias”, informou o governo em nota. A mudança faz parte das negociações com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de quem Sabino é aliado, para ampliar a base do governo e melhorar a articulação no Congresso.

Turismo I

A ministra demissionária Daniela Carneiro (UB-RJ) foi convidada por Lula para assumir a vice-liderança do governo na Câmara. Ela e o marido, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho (Republicanos-RJ), foram essenciais nas eleições, fazendo campanha para o presidente na Baixada Fluminense.

Quer mais

O Centrão também quer o Ministério do Esporte, onde alocaria o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). Mas Lula insiste na permanência de Ana Moser. Interlocutores afirmam que ele prefere uma triangulação, conta Camila Bomfim. Aparecida Gonçalves sairia do Ministério das Mulheres, que receberia uma mulher que já está no governo: Ester Dwek (Gestão e Inovação dos Serviços Públicos) ou Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). E a vaga aberta seria oferecida ao Centrão. O martelo só deve ser batido em agosto.

Quer mais I

Lula também não quer abrir mão do Ministério do Desenvolvimento Social, que tem um orçamento de R$ 273 milhões e é responsável pelo Bolsa Família. “Esse ministério, é um ministério meu. Esse ministério não sai. A Saúde não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede ministério. É o governo que oferece o ministério”, afirmou.

Funasa

Se a Saúde não sai, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) fica ligada à pasta. Foi o que afirmou o deputado Danilo Forte (UB-CE). Ele disse que um presidente interino será escolhido, e uma comissão técnica provisória será estabelecida para apresentar um novo organograma para a Funasa, cobiçada para indicação a cargos de segundo escalão e direcionamento de verbas para redutos eleitorais.

Fase

Conseguir as vitórias econômicas na Câmara não foi nada fácil. O governo teve de ceder. E muito. Apesar disso, Lula elogiou a relação com o Congresso e disse viver a “melhor fase” com o Legislativo. “O país voltou à sua normalidade. A relação com o congresso nacional, ela vive o melhor momento das últimas décadas.”

Cargo

O ex-deputado federal Jean Wyllys ganhou um cargo no governo Lula. Nesse caso, com o aval da primeira-dama Janja. Ele vai trabalhar na área de planejamento de comunicação, diretamente ligado ao ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta.

Fonte: Canal Meio, Nexo e Blog do Bosco.

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