Atentado une EUA e Talibã

 Mato Grosso do Sul,  27 de agosto de 2021

 

Era um desastre anunciado. Mais cedo, EUA, Reino Unido e Austrália haviam pedido que seus cidadãos deixassem a área devido ao “risco iminente” de um atentado. Depois das explosões, o Talibã divulgou uma nota condenando o ataque a civis dentro de uma área “controlada pelos Estados Unidos”. A despeito das mortes, Biden mantém o prazo de retirada total do Afeganistão até o dia 31, negociado com o Talibã.

Inimigo comum

O atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico-Khorasan, uma célula local do grupo extremista que chegou a controlar parte do Iraque e da Síria no fim da década passada. Uma agência ligada aos terroristas informou que dois suicidas com cinturões de bombas explodiram no Hotel Baron, em frente ao aeroporto, e em um dos portões do terminal. O ISIS-K, como é conhecido, é ainda mais radical que o Talibã, do qual é inimigo, como o EUA.

“Vamos caçá-los e vamos fazê-los pagar.” Assim reagiu o presidente Joe Biden aos atentados a bomba que atingiram ontem os arredores do aeroporto de Cabul, matando ao menos 13 militares americanos e 95 afegãos, incluindo patrulhas do Talibã. O crime foi reivindicado por um braço local do Estado Islâmico. O clima na área era tenso havia dias. Tanto os países Europeus quanto o Talibã orientavam as pessoas a não tentarem chegar ao aeroporto, onde milhares de estrangeiros e afegãos já se amontavam tentando deixar o país desde que a milícia fundamentalista retomou o poder.

CULTURA

A despeito da morte de Charlie Watts, os Rolling Stones vão manter as datas de sua turnê americana, que começa no dia 26 de setembro em St. Louis. A informação da empresa que promove a excursão era esperada. Semanas atrás o próprio Watts anunciara que não participaria dos primeiros shows devido a uma cirurgia e seria substituído pelo antigo colaborador Steve Jordan. Em 1993, quando o baixista original da banda, Bill Wyman, pediu demissão, os Stones não trouxeram um substituto oficial, preferindo desde então usar músicos contratados. O mesmo deve ser feito agora na bateria.

Força Erasmo

O cantor e compositor Erasmo Carlos, de 80 anos, anunciou ontem nas redes sociais que contraiu Covid-19, embora procurasse seguir ao máximo as regras de distanciamento social e tenha tomado a segunda dose da vacina em maio. “Já estou no 3º dia de confinamento como mandaram meus médicos. Peço para que todos torçam para passar rápido”, disse. Estamos torcendo, Tremendão, não tenha a menor dúvida disso.

ECONOMIA

Com o agravamento da crise hídrica no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro pediu para a população apagar um ponto de luz em casa para economizar energia, sob o risco de paralisação das hidrelétricas. Em apelo feito durante uma live em suas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o país está no “limite do limite”.

Pois é… O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta em audiência pública no Senado que a taxa extra na conta de luz deverá aumentar novamente e que “não adianta ficar sentado chorando”. A taxa, cobrada por meio de bandeiras tarifárias, deve fazer com que a bandeira suba para o patamar 2 a partir de setembro. Atualmente, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por 70% da capacidade de geração de energia no país, estão com 22,5% da capacidade. “Temos de enfrentar a crise. Vamos ter de subir a bandeira, a bandeira vai subir. Vou pedir aos governadores para não subir automaticamente [o ICMS da energia elétrica], eles acabam faturando em cima da crise. Temos de enfrentar, não adianta ficar sentado chorando”, declarou o ministro. (

E ‘qual é o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos?’, questionou Guedes durante o lançamento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo nesta semana. Veja o vídeo. Em outro evento neste quinta, Guedes reconheceu a gravidade da crise hídrica e disse que suas falas sobre o tema foram retiradas de contexto.

Precatórios

Mais um capítulo sobre os precatórios. O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) indicou uma possível solução para o pagamento dos precatórios do Orçamento de 2022. Segundo Fux, o caminho, que ainda está em fase “embrionária”, seria a edição de uma resolução por parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão também presidido por ele, para que haja uma limitação às despesas com o pagamento dos precatórios. O governo federal pagaria R$ 50 bilhões ainda em 2022 e o parcelamento dos R$ 39 bilhões restantes. Na prática, a alternativa pode abrir espaço orçamentário para a criação do Auxílio Brasil.

fonte canal meio e blog do bosco

 

 

 

 

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